Eco Trends & Tips

Fundada na primavera de 2005 por Bono Vox, Ali Hewson (esposa do cantor e ativista) e o designer americano Rogan Gregory, a Edun é uma empresa que traz como missão criar belas roupas, através de trabalho sustentável em áreas em desenvolvimento no planeta, particularmente na África.

As peças são produzidas também em países como Índia, Tunísia, Quênia, Peru, Uganda, Lesoto, Mauritius e Madagascar. Além disso, a marca age como uma forte voz, incentivando investimentos do mercado da moda no continente africano, como alternativa para terminar com a extrema pobreza que afeta a região. 

Todas as camisetas da etiqueta são 100% algodão orgânico (tendo como principal fornecedor a empresa Indeo, como já comentei em um post anterior). Desde 2007 um novo braço da organização, o edun Live, trabalha com algodão produzido na África e de textura super macia na produção de camisetas.

O visual clean, sem estampas, traz como cartela de cores "Positivamente preto, Grande branco e Super Natural". Genesis, Adam, Eve, Lamb e Scion são os nomes das linhas, que tem como tema norteador a 'Eva Mitocondrial', uma teoria segundo a qual todos seríamos descentes de uma 'mãe' africana de 140 mil anos atrás, da região que onde hoje localiza-se a Etiópia, Quênia ou Tanzânia (conhecida como África Sub-Saariana), foco de ajuda da edun Live.

A EDUN  traz coleções para homens e mulheres, com tops, calças, jeans, vestidos, jaquetas, malhas e suéteres com preços variando entre $ 36 e $ 400. Os produtos podem ser encontrados em algumas lojas multimarcas na Europa e Japão, mas a linha da edun Live pode ser comprada pelo site.

EDUN: www.edunonline.com
edun Live: www.edun-live.com

 

Ambientes compostos em madeira conferem uma atmosfera aconchegante a qualquer projeto. Inspirados na textura rústica da madeira de demolição, a linha ECOWOOD da Portobello oferece uma nova opção a arquitetos e decoradores.

As cerâmicas ecologicamente corretas são produzidas a atravésda tecnologia Double Press - que reproduz relevos naturais, a partir de matéria-prima extraída de áreas imediatamente recuperadas.

Além de poupar árvores (e os problemas recorrentes do desmatamento), o material possui características interessantes: é resistente a água e fogo, o que permite novas aplicações (como em pisos de banheiros e cozinhas, onde é arriscado utilizar madeira original). Lojas e ambientes comerciais ficam ótimos e não comprometem a qualidade visual.

ECOWOOD Portobello: http://portobello.com.br/portobello/Line.html?id=920

 

Há muito tempo a relação homem-floresta não é das melhores na região da Bacia Amazônica brasileira. A AmazonLife, empresa carioca de acessórios e bolsas, viu nesse filão a oportunidade para mudar essa atitude e  conjugar moda e desenvolvimento sustentável no mesmo tempo.

A base das coleções é o Treetap Wild Rubber, um produto à base de látex natural extraído de seringueiras nativas. "Feito por índios e seringueiros, este artesanato contribui para a manutenção de suas culturas e conservação da biodiversidade de seus territórios", esclarecem no site.

A produção sustentável ajuda a proteger mais de 900.000 hectares de mata da exploração irregular. Os nomes das peças são inspirados em elementos da natureza local, como animais e plantas típicas, ou em localidades da região. São bolsas, pastas, necessaires, malas, mochilas com um cores neutras em predominância e acabamento impecável. Para a última coleção, muito matelassê ecológico tipo exportação.

AmazonLife: www.amazonlife.com

A ASUS, empresa do ramo de informática, criou uma linha especial para notebooks ecológicos: a EcoBook.Saem o alumínio, o policarbonato e o magnésio e entram produtos naturais, biodegradável e abundantes como a fibra de bambu e papel reciclado. Além disso, o plástico utilizado provém de matéria-prima reciclada, que é numerada para facilitar a reciclagem quando o produto for descartado.

O resultado funciona estetica e ecologicamente (o bambu tem um ar retrô, e o papel reciclado já segue um estilo caixa de ovos alternativo). O teste de resistência do protótipo foi nada menos que acompanhar uma expedição no monte Everest.

O design minimalisma contrasta com a configuração avançada da máquina, que vem com Intel Duo Core e wireless. Um LED que fica na parte superior da tela avisa quando o consumo de energia está alto (cor vermelha) ou baixo (verde). A previsão de lançamento comercial é para 2008.

ASUS: www.asus.com

 O zootecnista e artesão José Gustavo Tonhasca trabalha com bambu desde 1989. "Durante minhas atividades profissionais relacionadas com manejo de áreas silvestres, educação ambiental e utilização racional de recursos naturais, passei a valorizar o bambu como um importante bem renovável", lembra.

Além de desenvolver projetos do planejamento, montagem ao acabamento de estruturas de bambu (como cercas, divisórias, construções rurais, forrações, pergolados, revestimentos, etc.), ele é consultor e instrutor de cursos permanentes na sua oficina/ateliê no Sítio Seriema,  em Águas de São Pedro (SP).

"Devido a sua biologia, abundância, rusticidade e facilidade de propagação e manuseio, o bambu é um material prático e eclético com diversas aplicações. O meu trabalho, essencialmente artesanal, baseia-se na criação e execução de objetos e projetos de caráter estético ou funcional, utilizando várias espécies de bambu com diferentes vocações", explica.

Peças e ambientes desenvolvidos por Tonhasca já fizeram parte de editoriais de revistas de decoração renomadas como Casa Vogue e Casa Cláudia. Com um estilo rústico e acabamento impecável, o bambu confere uma atmosfera relax e agrega todos os benefícios estéticos, saudáveis e ecológicos em um só produto.

Design em Bambu por Gustavo Tonhasca: www.designembambu.com.br

A Esfera é uma empresa especializada em empreendimentos com consciência ecológica. Seu portfolio de produtos atende todas as faixas de renda do seu segmento alvo, a classe média.  São 4 marcas distintas (Eco, Ecolife, Ecohouse e Ecoloft) que trabalham no mesmo conceito: qualidade de vida sem agredir o meio ambiente. As construções são em bairros bem localizados de São Paulo e Rio de Janeiro.Todas as áreas de circulação contam com sensores de presença,  o que permite a utilização da energia elétrica de forma inteligente. A água da chuva é captada, armazenada e posteriormente filtrada. Após o tratamento, a água é bombeada para um reservatório e pode ser utilizada para a lavagem das áreas comuns, além de regar as áreas verdes (um pomar, um herbário e os jardins).

A água da rede de abastecimento público é toda filtrada antes de chegar aos moradores. Após utilizada nos banheiros, passa por uma estação de tratamento e, posteriormente, é filtrada e bombeada para um reservatório em cima do prédio. Esta água é reutilizada exclusivamente nos vasos sanitários. O lixo é retirado por coleta seletiva, podendo ser reciclado e gerar receita ao condomínio. 

Esfera: www.esferaempreendimentos.com.br (Site oficial)

www.ecolifeparqueprado.com.br (SP)

www.ecolifecidadeuniversitaria.com.br (SP)

www.ecolifevilaleopoldina.com.br (RJ)

                        
Baseada no conceito de que indústria e meio ambiente podem coexistir, a Moral Fervor trabalha com moda sustentável e utiliza seus recursos para ajudar aos menos favorecidos. Emily Santamore e Melissa Sack são duas nova-iorquinas que se conheceram dividindo um quarto na Tyler School of Art. Com o tempo perceberam suas afinidades em pensar negócios e responsabilidade social no mesmo patamar.

"Nós batalhamos para criar um modelo ecológico e sem desperdícios através do uso de materiais que são recicláveis, biodegradáveis e bio-baseados. Nossas coleções são produzidas conscientemente e inspiradas no meio ambiente e tópicos sociais", explicam. As roupas são fabricadas em Portugal, sem exploração de mão-de-obra, e parte das vendas é doada à Nutripa, um centro italiano de tratamento para subnutrição de crianças da Ruanda (África).

A última coleção traz como tema as mudanças genéticas, como alimentos transgênicos. Os tecidos são todos da Ingeo. "Nós queremos que nosso trabalho e nossa arte reflita nossos valores. Nós queremos fazer a diferença...uma camiseta por vez", projetam.

Moral Fervor: www.moralfervor.com

Elefantes, zebras, pandas, focas, gorilas e florestas. Poderiam ser inspirações para uma coleção mais selvagem, um estilo mais primitivo. Mas a Wildlife Works leva tudo isso ao pé-da-letra. Todas essas referências são, na verdade, projetos desenvolvidos pela empresa, em diferentes lugares, para salvar da extinção a fauna e a flora do planeta.

Fundada em São Francisco (EUA), em 1997, a marca defende uma nova abordagem radical, chamada Consumer Powered Conservation^sm (algo como 'Conservação através do consumidor').

O apoio para os projetos vem de todos os lados, incluindo nomes conhecidos como o paleoantropologista e ambientalista Dr. Richard Leakey, celebridades queridinhas, como Charlize Theron e patricinhas como Paris Hilton .

"Nós estamos realizando isso através da proteção de habitats naturais, criando empregos, construindo escolas e promovendo outros benefícios econômicos para essas pessoas que compartilham sua terra e recursos com a vida selvagem", explicam.

As estampas são inspiradas na natureza, com cores vivas e as formas privilegiam o conforto para quem sustenta o estilo savana na selva de pedra. Linhas para homens, mulheres, crianças, acessórios, artigos para casa e roupas para praticar yoga fazem parte dos produtos disponíveis.

Para peças jeans, o algodão orgânico da Del Forte Denim garante o conceito ecológico e sustentável. Tudo é produzido na sede ou por funcionários que fazem parte dos projetos da empresa ao redor do mundo, como no Quênia. Destaque para a homenagem ao Brasil, no moleton masculino.

Wildlife Works: www.wildlifeworks.com

NatureWorks LLC é uma empresa americana que pertence à Cargill (fornecedora internacional de produtos e serviços nos setores de alimentação, agricultura e gestão de riscos).

Pensando na questão do meio ambiente, a NW tornou-se a primeira companhia a oferecer polímeros com a premissa de reduzir a emissão de gás, derivados 100% de fontes renováveis anualmente (como o milho), com custo e perfomance que compete com materiais de embalagem e fibras à base de derivados do petróleo.

Utilizando uma tecnologia de processar os açúcares das plantas, criam um polímero com propriedades versáteis, ou seja, com múltiplas aplicabilidades no mercado. As linhas de indústria de base de polímeros levam o selo NatureWorks®, enquanto as fibras fazem parte da Ingeo™( escolhida por Bono Vox como matéria-prima para sua marca, Edun) .

NatureWorks: www.natureworksllc.com 

Ingeo: www.ingeofibers.com

Suzana Rodrigues é a típica empreendedora consciente. Desempregada, a designer procurou a Penitenciária Feminina do Distrito Federal para contribuir na recuperação de detentas oferecendo capacitação e oportunidade de trabalho. “Foi então que comecei a confeccionar as bijuterias, mas sem aquele propósito de viver para aquilo. Seria apenas um paliativo até encontrar um emprego”, contou em entrevista ao SEBRAE/DF.

A idéia inicial era utilizar sementes na produção de biojóias. Em maio de 2002, realizou uma oficina com as presidiárias e ensinou a técnica a doze mulheres. A iniciativa deu tão certo que hoje já conta com 30 operárias internas.

Sofisticação no design de jóias aliada aos elementos da natureza - principalmente das plantas nativas do cerrado, terra de Suzana - destacaram seu produto no mercado internacional. Nascia a Arte Brasil Bijuterias e Acessórios.

Com sede em Brasília, a empresa produz mais de duas mil peças por mês. As detentas são remuneradas por produção. As peças são vendidas não apenas em Brasília, como no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e alguns estados nordestinos. Além disso, clientes da Inglaterra, França, Itália, Alemanha e Estados Unidos já compram as biojóias.

O envolvimento social de Suzana não pára aí. A empresária realiza um trabalho com moradores de rua, que coletam e selecionam as sementes utilizadas na confecção das peças, recebendo por quilo arrecadado. “Quando meu pai sugeriu o trabalho com essas pessoas foi muito bem recebido e agora é chamado pelos catadores de ‘Pai da Rodoviária’”, lembra. 

O trabalho da Arte Brasil recebeu o selo do Consórcio de Tutela do Trabalho Justo, Ético e Solidário de Milão pela atividade social.

Arte Brasil Bijuterias e Acessórios [Suzana Rodrigues] : www.suzanarodrigues.com.br

Além das shopping bags, a estilista Raquel Medeiros criou esse cachecol super fofo a partir de sobras de viscolycra.

Os retalhos são recortados em tiras e emendados, criando um fio para ser crochetado.

O resultado é super fashion e uma alternativa ótima para quem gosta de ficar aquecido sem agredir o meio ambiente.

Raquel Medeiros: www.raquelmedeiros.com.br

"Esqueça túnicas de cânhamo. Na verdade, esqueça o cânhamo. Nossa linha segue um refinamento educado", declara o site da estilista Linda Loudermilk. Após estudar Shakespeare e design de moda na Oxford University (Inglaterra), a britânica de gosto refinado e heranças da avó costureira, ela decidiu trabalhar com escultora. Seguiu para o Colorado Institute (EUA) e para as passarelas de Paris (França) para apresentar suas habilidades.De volta à Los Angeles (EUA), Loudermilk ajudou a fundar o movimento 'Luxury eco™'. "Luxury eco™ redefine a sustentabilidade com design que traz de volta para a terra. É um plano de sobrevivência emergencial, e o design é seu combustível".

Sua moda não faz feio. A coleção outono-inverno 2007 mostra inspirações orientais, com recortes ousados e muita sensualidade. As apostas em cores neutras (com raras estampas), muito volume e movimento. Os comprimentos são variados, desde superlongos até minis. Na linha Couture, uma identidade orgânica, com elementos e texturas que lembram estruturas da natureza (como uma cauda longa ou recortes parecidos com células vegetais).

Entre suas inovações mais técnicas está um tecido desenvolvido a partir de algas e celulose. Ainda que os tecidos sejam de base natural, a qualidade do trabalho não é comprometida. Todas as roupas criadas são absolutamente glamurosas e usáveis. Atrizes como Debra Messing (Will&Grace), escolhida como a "Mais Bem Vestida da TV", escolhem peças de Loudermilk para estampar as capas e editoriais de revistas.

A etiqueta 'Luxury Eco' pode ser requerida por qualquer empresa que preencha os requisitos básicos. Basta acessar o site (link abaixo). "Nós somos um. Faça parte desta jornada. Abale suas bases", provoca a designer.

Linda Loudermilk: www.lindaloudermilk.com

Luxury Eco: www.luxuryecostampofapproval.com

A dica veio dos leitores do Eco Trends & Tips (obrigada pela participação!), após matéria que postei sobre o Blackle. Fica o link para o Google Preto, versão 'verde e amarela' em prol da economia energética. Não há referências de quem criou o site - procurei algum possível contato, mas não encontrei. A página funciona como um redirecionamento para o Google tradicional, mas não pertence à empresa norte-americana.

Google Preto: www.googlepreto.com

 Não é de hoje que a estilista Stella McCartney expressa sua preocupação com a natureza. Sua linha de cosméticos orgânicos já é um sucesso. Dessa vez a filha do ex-Beatle une-se ao PETA em defesa dos animais (e suas peles).

Dia 12 de Julho foi a data escolhida para o agito numa ilha virtual do Second Life, especialmente criada para o evento. Os visitantes irão receber material para manifestação. A organização recebe doações em Linden dollars (moeda corrente no ambiente virtual), que serão convertidas em dólares americanos. Quem aderir à causa receberá uma camiseta com o slogan "Prefiro ser pixelizado a vestir peles".

Uma competição acontecerá até 19 de julho pela criação de um novo slogan para o PETA, baseado no tradicional "Prefiro ir nu que vestindo peles" (que tornou as manifestações do exaltados ativistas famosas por suas aparições como vieram ao mundo).

Como prêmio pela criatividade, o vencedor ganhará dois convites para os desfiles da coleção primavera-verão de Stella McCartney, em Paris, a linha completa de cuidados para a pele da designer e uma bolsa Appaloosa.

PETA: www.peta.org

Second Life: www.secondlife.com

De 28 de junho a 08 de julho, das 10h às 22h, estará acontecendo no shopping Iguatemi Porto Alegre a 26ª edição do Cubra o Mundo de Verde. Para este ano, além da tradicional distribuição de mudas, o evento traz atrações inéditas.

Os visitantes que passarem pela Praça Erico Verissimo poderão escolher até três mudas para levar para casa, recebendo orientações de técnicos agrônomos sobre o plantio e cuidados com as plantas.  Mais de 100 mil mudas de árvores nativas e folhagens serão distribuídas.

A novidade esse ano é o Projeto Reciclasa, uma casa totalmente feita de material reciclado, ecologicamente correta, especialmente projetada para o consumidor do futuro, que ficará exposta na Praça Mario Quintana. A idéia é mostrar na prática como é possível transformar materiais descartáveis em modernas peças decorativas e utilidades domésticas de qualidade. Cadeiras feitas com madeira de demolição, tecidos e tapetes produzidos com resíduo de couro e pufs com enchimento de garrafas plásticas são apenas algumas das idéias. O Projeto  foi desenvolvido pela área de Responsabilidade Social da IBM com curadoria da ING Leia Brasil.

A realização do evento é iniciativa do Iguatemi e Aracruz, com apoio da John Deere.

Iguatemi Porto Alegre: www.iguatemiportoalegre.com.br

A estilista gaúcha Raquel Medeiros criou uma linha criativa e preocupada de Shopping Bags. Fascinada por moda desde pequena, a moça já desenvolvia roupas e outras criações mimosas para clientes-amigas e lojas descoladas, como Pó de Estrela.

Após um tempo afastada do mundo fashion, Raquel voltou com tudo. Estudando Marketing de Moda, viu nascer num brainstorming iluminado a idéia de criar algo que unisse moda e meio ambiente. Foi a partir de um e-mail de um colega, na Semana do Meio Ambiente, que a inspiração de bolsas ecologicamente corretas surgiu.

"Descobri que o grande vilão é o plástico filme, do qual são feitas as sacolas de supermercado, e também de qualquer estabelecimento varejista, e que leva séculos para se decompor na natureza. Cada brasileiro consome 45 quilos de plástico ao ano e muito pouco é reutilizado e/ou reciclado. Grande parte acaba nas ruas, entupindo bueiros e causando alagamentos. Sacos voando só são bonitos no filme Beleza Americana. E não se pode esquecer dos animais que morrem por ingestão acidental", explica.

A primeira edição das shopping bags são 100% algodão. As peças vem dobradinhas numa necessaire, que pode ser levada dentro de outra bolsa, mochila ou pasta, e faz as vezes de carteira/niqueleira prática na hora das compras. O tamanho da sacola é 38 x 38 cm e a necessaire 14 x 12 cm.

"Uso a minha shopping bag todos os dias e vejo as mais variadas reações quando me oferecem uma sacola plástica e digo 'Não, obrigada, tenho minha própria bolsa'. Já economizei muitas sacolas e ando por aí bem estilosa com a minha, de estampa de jornal. Fico feliz por levar um pouco de consciência para aqueles que são obrigados a empacotar minhas compras e também aos que estão atrás de mim na fila do caixa", conta.

Por enquanto somente a linha feminina está disponível para compra no site. Cada bolsa custa R$ 40,00. A estilista está desenvolvendo produtos para público masculino também. Na página será possível conferir outros trabalhos de Raquel, como blusas de malha e toys e outras novidades.

Shopping Bags by Raquel Medeiros: www.raquelmedeiros.com.br

 Tudo começou em um post de Mark Ontkus, no seu blog Ecoiron. Ontkus pesquisou e descobriu que uma simples mudança de cor no background de um site poderia significar uma economia energética considerável.

Para exibir uma tela inteira branca, um computador usa cerca de 74 watts, enquanto uma preta consome 59 watts. Ontkus considerou o Google como exemplo, tendo seu layout inteiramente branco e com cerca de 200 milhões de buscas por dia. Partindo do pressuposto que cada busca é exibida por 10 segundos, chegou à conclusão que essa mudança economizaria 750 megawatts-hora (mWh) por ano. Um aparelho de ar condicionado gasta em média 1 mWh por ano. Poderíamos ter uma excelente redução de consumo de energia elétrica.

Inspirado pela idéia, o australiano Toby Heap (da Heap Media, empresa de mídia online) lançou em janeiro deste ano o Blackle, um site que redireciona pesquisas. A iniciativa é simples mas as mudanças são grandes. O Google versão pretinho básico é elegante e ecologicamente correto. "Eu desenvolvi o Blackle porque pensei que alguém podia fazer um site que lembrasse a todos que precisamos de pequenas ações diárias para salvar a energia", explica o criador.

Um dos problemas destacados por  Heap é que a grande parcela dos usuários de sites de busca ainda utiliza monitores CRT (Cathode-Ray Tube - os tradicionais, com design de caixa), tendo poucos aparelhos LCD (Liquid Crystal Display - slim e econômicos) ou com novas tecnologias, como OLED (Organic Light Emitting Diode - uma nova tecnologia que deixa as máquinas mais finas e com definição fantástica, com baixo consumo energético). A diferença entre o primeiro tipo e os demais é física (a tecnologia utilizada, conforme evolui, permite um controle maior dos elétrons, portanto, da luz produzida por eles, sem desperdícios) e química (da substância utilizada como reagente para cores e reações de luz ao material da tela, por exemplo).

A estratégia de comunicação é a cara da web. "Nos ajude a divulgar o Blackle falando a seus amigos e sua família para o utilizarem como página inicial. Se você tem um blog, mencione. Ou coloque na assinatura do seu e-mail: Blackle.com - Saving energy one search at a time". Um apelo à solidariedade e conscientização de cada um.

Blackle: www.blackle.com  

Ecoiron: http://ecoiron.blogspot.com/2007/01/black-google-would-save-3000-megawatts.html

No início dos anos 2000, a estudante de marketing Rachel Liu partiu numa missão humanitária no Camboja. Retornou com muitas lições e um objetivo em mente: ser uma empresária ética. Seus ideais eram os mesmos de Antoinett Giorgi.

As duas se tornaram sócias e criaram a Ideo, uma empresa que rompe com os moldes do mercado da moda e se proclama cidadã do mundo. A marca francesa tem suas peças fabricadas em Mumbai (norte da Índia), em um processo de produção que gira em torno do respeito tanto pelos trabalhadores quanto pelo meio ambiente. Os 80 funcionários recebem orientações sobre cuidados ambientais e apoio com projetos sociais desenvolvidos para a comunidade.

Eles utilizam materiais ecológicos como algodão orgânico, PET reciclado, alpaca, tecido de soja e seda natural, fornecidos por pequenos produtores do Peru, Índia e Camboja. As estampas são feitas sem PVC ou com tintas a base de água. Os corantes não contém metais pesados e a cor branca é obtida com água oxigenada. As coleções trazem duas linhas diferentes (esportiva e prêt à porter), disponíveis para homens, mulheres e crianças. Uma mistura de design, ecologia e ética, provando que a dupla concretizou seu lema: "Wear your mind" (Vista suas idéias).

Ideo: www.ideo-wear.com

Numa charmosa mansão dos anos 20, em Santa Tereza (RJ), a Ciclo Ambiental produz camisetas e bolsas usando 50% de algodão natural e 50% de fibra de garrafa PET, reciclada a partir de resíduo urbano e industrial. 
Além de ecológicas, as roupas são fabricadas por comunidades de baixa renda, ou seja, socialmente responsáveis. As coleções trazem estampas e desenhos exclusivos. Mas a empresa ainda dispõe de serviços para públicos particulares e promocionais (uma boa opção para empresários conscientes). Uma linha de artigos para casa foi elaborada em parceria com a Biofuton.
Ciclo Ambiental: www.cicloambiental.com

Em fevereiro desse ano o assunto já estava em pauta nos principais canais de comunicação do mundo. O documentário 'Uma Verdade Inconveniente' (que mostrava o trabalho de conscientização ambiental do ex-vice-presidente americano Al Gore e emplacou 2 Oscar) despertou o mundo para uma polêmica: até quando o planeta irá suportar as interferências agressivas do homem?

Pensando em como levar adiante a discussão, o produtor Kevin Wall fundou a ong SOS (Save Our Selves) e idealizou junto com Gore uma grande campanha mundial de conscientização sobre a crise climática. A pedra fundamental desse movimento será lançada dia 07.07.07, em um evento sem precedentes, com shows 24h ao vivo, nos cinco continentes, mobilizando milhões de pessoas por uma única causa: salvar o planeta.

Eventos paralelos também acontecerão ao redor do globo. No Brasil, a cidade do Rio de Janeiro - mais exatamente a praia de Copacabana - foi escolhida como palco para atrações nacionais (Xuxa, MV Bill, Jota Quest, Vanessa Da Matta, Marcelo D2 e O Rappa) e internacionais (Macy Gray, Pharrell e Lenny Kravitz). Nova York, Londres, Johanesburgo, Xangai, Tóquio, Sidney e Hamburgo receberão outros vozes famosas.

Live Earth: www.liveearth.org | www.liveearth.msn.com.br

Pesquisadores chineses conseguiram desenvolver uma nova tecnologia para confeccionar uma roupa "ecológica" por meio da mistura de fibra de milho com bambu, informou hoje a agência estatal notícias "Xinhua".

Com o material é possível tecer roupas "cômodas e suaves com uma grande resistência a vincos", manifestou Liu Jinhong, presidente da empresa que desenvolveu a técnica, localizada na província oriental de Jiangsu.

A companhia pretende transformar quatro mil toneladas de milho em fibra este ano e desenhar um plano de publicidade para promover as roupas, acrescentou.

Cientistas americanos conseguiram, há uma década, produzir um material à base de fibra de milho, denominado polilactida, amplamente difundido no mercado americano e cuja introdução no continente europeu ocorreu recentemente.

Frente a outros materiais como o poliéster e o nylon, a fibra de milho é mais fácil de tingir, é pouco inflamável e apresenta grande resistência aos raios ultravioleta e a lavagens contínuas.

Seu principal problema, no entanto, é que são necessárias dez toneladas de milho para a produção de apenas uma de fibra.

Fonte: Agência EFE

 

A empresa japonesa Evergreen desenvolveu uma linha de bambu para quem não vive sem computador mas tem consciência ecológica.

Um teclado, um mouse e um monitor (15'', 17'' ou 19'') são um charme para compor ambientes de trabalho ou home offices,com um preço relativamente acessível - se formos considerar o impacto ambiental, em relação ao plástico habitual. Disponível só por internet.

Nigel's Eco Store: http://www.nigelsecostore.com/acatalog/Bamboo_keyboard.html 
Evergreen: http://www.everg.co.jp/

No segundo dia da 29ª edição da Fit (Feira Internacional do Setor Infantil-Juvenil-Bebê), destacamos as iniciativas das marcas preocupadas com o meio ambiente em geral. Sustentabilidade, preservação e paz são algumas das “lições” ensinadas às crianças através do vestuário.A mineira Precoce (foto 1) possui três linhas: bebê, infantil e adolescente, trabalhadas com o tema “Sabores”. E esse sabor não está presente somente nas roupas, que remetem a frutas e doces, mas também propõe saborear a natureza, as férias e a diversão.

Há três anos no mercado, a marca Be Little (foto 2) escolheu o tema “Floresta Tropical”, aplicando simpáticos animais como sapos e borboletas nas peças. Seguindo a temática do meio ambiente, ainda optou por trabalhar com o bambu como matéria-prima, pois esse material degrada em apenas três meses, enquanto o algodão leva cerca de seis meses. As embalagens dos produtos foram alteradas. Eram de plástico e agora vêm em papelão, já que seu processo de reciclagem é mais fácil. E para incentivar o uso de materiais reciclados, a Be Little ainda presenteia os compradores com um porta-lápis feito de garrafas pet, com detalhes em crochê e enfeites que lembram os animais presentes na coleção.

A Vide Bula Baby (foto 3) quer ensinar as crianças para que elas também ensinem seus pais. As roupas trazem estampas de animais e textos sobre a situação em que eles se encontram. Cada peça vem com um envelope de papel com sementes de amor-perfeito, com a proposta de que a criança e seus pais fotografem o processo de plantio e crescimento, para ser postado em um blog da marca.

Já a Pistache e Banana (foto 4), que existe há um ano, foi criada especialmente com o intuito de fazer roupas ecológicas e bem brasileiras. Os elementos nesse estilo vão além de estampas, aparecendo no estande da marca, onde as paredes são feitas de embalagem de pasta de dente, os bancos, de pneu e mangueira, e os cabides, com copos e pratos descartáveis.

Bem didática, a Bicho Comeu (foto 5) trouxe, na lapela dos bolsos, apliques de símbolos de reciclagem. Os enfeites de cabelo foram feitos em plástico de sacolas, e os colares possuem pingentes de papel.

Fonte e Fotos: UseFashion/São Paulo www.usefashion.com

Fundada em 1987 pelo ecologista José A. Lutzenberger, a Fundação Gaia realizará no final de semana de 14 e 15 de julho, a oficina “Bambu: Introdução à Produção Artesanal”. O arquiteto e artesão Guilherme Esteves, do atelier H2Bio: Bioarquitetura e Ecodesign ministrará as aulas, que terão como enfoque técnicas alternativas de trabalho com bambu para práticas artesanais.

As atividades serão desenvolvidas, com aulas práticas e teóricas, no próprio Rincão Gaia - um lugar de natureza ímpar, com um lago artifical que reestabeleceu a fauna e flora de uma antiga pedreira, tudo idealizado por Lutzenberger. As vagas são limitadas. As inscrições vão até 11 de julho. Confira abaixo o que vai rolar:

||Programação||
Parte 1:
Introdução teórica.
As espécies e suas aplicações.
Técnicas para o cultivo e manejo.

Parte 2: Prática
Exercício prático coletivo.
Técnicas de encaixe e amarrações.

Parte 3: Prática
Processo criativo.
Desenvolvimento de produto artesanal.

Investimento:
R$ 135,00,- por pessoa + R$ 4,00,- opcional se desejar certificado, ou ainda
R$ 45,00,- no ato da inscrição + 2 X de R$ 45,00,- em cheques p/ 30 e 60 dias. Neste caso, se desejar certificado, acrescentar mais R$ 4,00,- na primeira parcela. (Os valores incluem todas as atividades com material incluso, mais hospedagem e alimentação durante os dois dias).

Maiores informações: 0xx(51)3331.3105 e pelo e-mail sede@fgaia.org.br ou no site www.fgaia.org.br