EFA: project runaway versão verde (e amarela)






Idealizado por Célio Baião, o Ecological Fashion Awards é um projeto cultural de caráter sustentável que busca a valorização da criação brasileira dentro da tendência mundial de ecodesign. Com foco no público universitário, o evento promove um concurso para apresentar novos talentos da moda eco-friendly

O agito rola desde janeiro de 2005, quando reuniu 43 estudantes de 9 estados brasileiros. A seleção passa pelo crivo de profissionais renomados das áreas de moda, design e sócio-ambiental, que avaliarão os trabalhos com critérios artísticos, de design e de sustentabilidade.

O grand finale será com a realização do “Prêmio Eco Fashion Brasil de Ecodesign”, um super desfile dos 60 trajes desenvolvidos pelos participantes, com a apresentação dos vencedores. Para saber mais, só ficar ligado no calendário (confira abaixo) e já ir pensando nos looks para a passarela. Se a curiosidade for grande, no site um vídeo bem legal mostra os bastidores do processo todo, num estilo bem reality.

Cronograma 
jan-abr / 08 - Divulgação, Inscrições.
abr / 08 - Seleção, Divulgação dos Selecionados.
maio / 08 - Produção.
jun / 08 - Produção, Premiação, Pós-Produção.

Ecological Fashion Awards : www.ecofashionawards.com
ecofashion@uol.com.br | (19) 9210-1793

I Prêmio Acadêmico Varejo Sustentável

domingo, 23 de setembro de 2007 23:57 by Fernanda Vasconcelos Torres 1 comentários
A Souza Cruz e a Fundação Dom Cabral, em parceria com o Instituto Ethos, Instituto Akatu e o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), através do Centro de Desenvolvimento do Varejo Responsável, lançaram o I Prêmio Acadêmico Varejo Sustentável. A iniciativa premiará com até R$6.000 os melhores trabalhos sobre gestão sustentável dos negócios do varejo e sua cadeia de suprimentos.  

Ética, transparência, preservação dos recursos naturais, consumo responsável, respeito à diversidade e redução das desigualdades sociais são alguns dos temas propostos. Os trabalhos podem ser feitos individualmente ou em grupo, em três categorias diferentes: graduandos, pós-graduandos e professores e devem ser enviados através do Portal Diálogos Universitários até o dia 20 de outubro.

Os quinze melhores trabalhos receberão certificado de participação, além de terem o material publicado em um livro. A entrega dos prêmios será realizada em cerimônia especial em São Paulo, durante a Semana do Varejo Responsável, em novembro. Os vencedores de cada categoria terão as despesas com deslocamento, hospedagem e alimentação pagas pela organização do evento. 

Para participar: www.dialogosuniversitarios.com.br/premiovarejo

Fibra Design Sustentável: da decoração ao skate

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Criada em 2004, a Fibra Design Sustentável é uma agência de design que atua nas áreas de pesquisa, desenvolvimento e aplicação de novos materiais, provenientes de recursos naturais renováveis.empresa.jpg

Tudo começou com o Compensado de Pupunha, concebido pelo designer Cláudio Ferreira. Tendo Thiago Maia como parceiro na empreitada, o material recebeu o iF Gold, o prêmio máximo concedido pelo Internationa Forum Design de Hannover, na Alemanha.

Na metade de 2005, Bruno Temer e Pedro Themoteo se associaram a empresa. Do brainstorming inovador do grupo nasceu o BananaPlac, desenvolvido a partir de refugos da agroindústria da banana. Mas foi só em 2006, com a chegada de Bernardo Ferracioli, que a estrutura empresarial se consolidou.bananeiraprodutos.jpg

Hoje os parceiros são muitos, desde instuições de ensino (como a ESDI e UFRJ) até o empresário e estilista Oskar Metsavaht, do Instituto E-Brigade. Com a Evo Skateboards, criaram um laboratório virtual de desenvolvimento de um skate produzido com materiais e processos limpos, de baixo impacto ambiental. Um exemplo criativo de aplicação para matérias-primas que ainda são usadas para artigos de decoração e móveis ecologicamente corretos.

Fibra Design Sustentável: www.fibra-ds.com

Instituto Ecotece: vestir consciente

22:09 by Fernanda Vasconcelos Torres 1 comentários
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"Nossa proposta é vestir-nos com a consciência de que a vida é um tecido: tudo e todos são como fios que se conectam. O bem que praticamos em nosso pequeno mundo tem reflexo em todo o Universo". Pensando assim que a jornalista Ana Cândida Zanesco criou o Instituto Ecotece, em 2005.ecotece2e.jpg

O projeto tem como mote o 'Vestir Consciente', termo criado pelo Instituto, indo além da efemeridade da moda e chegando ao cotidiano. Para este ano, as novidades são um portal renovado e uma linha piloto de produtos (blusas, camisetas em malha PET, bijous e esculturas), trabalhado com três critérios: o que é feito à mão e gera ativos sociais e culturais, o que é feito com materiais que geram ativos ambientais e o que é viável economicamente, desde o produtor até o consumidor, praticando princípios do comércio ético e solidário.

"Para haver ação é preciso informação", lembra Ana Cândida. O Portal conta com um glossário super bacana e o blog mantém atualizados os leitores com informações sobre as ações da ONG.

Instituto Ecotece: www.ecotece.org.br

Consumidor brasileiro está disposto a pagar mais por marca sustentável e ecológica

Apesar de grande parte dos brasileiros relacionar o consumo à sustentabilidade, poucos aplicam este conceito na hora da compra. Isto é o que mostra a pesquisa "Sustentabilidade: Hoje ou Amanhã?", divulgada dia 04 de setembro, durante o II Fórum Ibope - Negócios Sustentáveis.

De acordo com os dados, enquanto 85% das pessoas entrevistadas disseram que vale a pena pagar mais caro por um produto que não agrida o meio ambiente, apenas 52% responderam só comprar de marcar sustentáveis, mesmo que desembolsem mais.

A pesquisa foi realizada com 1.000 homens e mulheres acima de 16 anos, das classes A, B e C, residentes nos maiores estados brasileiros, entre os dias 20 e 28 de julho.

Descarte
Os dados ainda mostram que 92% das pessoas acreditam que separar o lixo é obrigação da sociedade. Por outro lado, apenas 30% delas realmente separam o lixo para a reciclagem na própria casa.

Outros 85% têm consciência de que as pilhas e baterias de celulares são prejudiciais ao meio ambiente, mas 32% ainda jogam estes materiais junto com outros em sua residência.

"Tudo isso mostra que o consumidor conhece a informação, mas é preciso julgá-la para que entre em ação", disse Nelson Marangoni, CEO do Ibope Inteligência e responsável pela pesquisa.

Fonte: Flávia Furlan Nunes [InfoMoney] http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?codigo=797747&path=/suasfinancas/

The Body Shop: vanguarda verde em cosméticos

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Ontem Londres ficou um pouco mais cinza. Aos 64 anos Anita Roddick, fundadora da The Body Shop, sofreu um AVC. Mas seu nome ficou na história da indústria de cosméticos marcada pelo mote do “capitalismo consciente” da The Body Shop .

Uma das pioneiras na reciclagem - e dos famosos refis, hoje copiados por outras redes famosas - e no comércio de produtos “simples, éticos” e corretos do ponto de vista ambiental. As linhas são supervariadas, com make ups, fragâncias e artigos de cuidados com o corpo, unhas e cabelos. Quem gosta de estender o clima para a casa, velas e aromas completam a atmosfera.Anita Roddick

"Eu iniciei a The Body Shop simplesmente para criar uma subsistência para mim mesma e para minhas duas filhas enquanto meu marido, Gordon, estava cruzando as Américas", contava.

As matérias-primas escolhidas são sempre naturais e de fontes renováveis. As nozes brasileiras, por exemplo, foram uma descoberta após Anita visitar em 1989 Altamira, na Amazônia, enquanto tribos indígenas protestavam contra uma hidrelétrica. Pensando em como ajudar a preservar o meio ambiente e a cultura locais, ela desenvolveu uma parceria para coleta do produto de forma sustentável pelos nativos.

"Feito com paixão". Parece que o slogan da empresa foi seguido de corpo e alma pela fundadora, até o fim. A The Body Shop tem atualmente cerca de 2.000 lojas em mais de 50 países e foi comprada no ano passado pela L’Oreal por U$ 1,3 bilhão.

The Body Shop: www.thebodyshop.com

Vivavi: sinal verde para casas modernas

00:32 by Fernanda Vasconcelos Torres 1 comentários

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De preguiçoso Josh Dorfman não tem nada. Ainda que seu bestseller e programa de rádio lazy.jpgse chameThe Lazy Environmentalist (O Ambientalista Preguiçoso), Dorfman não pára nunca de criar.


Fundador da Vivavi, em 2003, e atual CEO, ele se auto-define como alguém preocupado com o meio ambiente de uma maneira diferente.


A Vivavi trabalha com móveis de design contemporâneo e ecologicamente corretos. Além dos cuidados com matéria-prima e processo de produção, utiliza energia eólica e é membro do 1% for the Planet (doando 1% de todas as suas vendas para organizações ambientalistas).


Seguindo o mantra "live modern + tread lightly™" (ou seja, levar uma vida moderna deixando nosso meio ambiente melhor do que nunca), a empresa de destaca por seu pioneirismo. Para assistir a uma palestra (em inglês) do moço para a equipe do Google, clique no vídeo abaixo. Não deixe de conferir o blog de Dorfman também.







Vivavi: www.vivavi.com  


The Lazy Environmentalist: www.lazyenvironmentalist.com

Equa: butique orgânica e ética

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Conjugar design, informação de moda com preocupação ambiental e responsabilidade ética não é nada fácil. A charmosa butique britânica na Camden Passage (Islington) é resultado de um novo olhar. "A revolução na ética da indústria fa moda recentemente tem contribuído para o crescente número de designers dedicados a produzir a partir de princípios de comércio justo, e com mínimo efeito no meio ambiente", explicam no site.

Nada de moda para massas. O convite é para uma experiência diferente, que valoriza o atendimento como ponto forte. A qualidade fica por conta do seleto grupo de marcas trabalhadas. "Do comércio justo de luxo e algodão orgânico vindo de cooperativas de países em desenvolvimento, até cânhamo orgânico inglês, a Equa oferece várias opções de roupa para mulheres que não desejam somente vestir-se bem mas comprar eticamente".mea02-aw06-1.jpg

Etiquetas como Edun, Beyond Skin (sapatos) e Matt&Nat (bolsas) dividem espaço com jóias da Nature Creations and People Tree. Para crianças, as coleções da Eternal Creation, Bishopston Trading, Hug e Organics for Kids.

O ambiente foi preparado para refletir o conceito da loja, ou seja, um ambiente correto e acolhedor. "Há uma mensagem subliminar no design de interior para encorajar o cliente a desafiar sua visão de mundo e refletir sobre a origem da roupa". Uma jornada fashion pessoal e intimista.

Equa: www.equaclothing.com

Benetton e Diesel: campanhas preocupadas com o aquecimento global

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Conhecida por seu histórico de propagandas polêmcias - fruto do ócio criativo de Oliviero 10.jpgToscani - a United Colors of Benetton publicou a edição n° 271 da Colors, revista conhecida por seu caráter provocador e críticas inteligentes. Para o lançamento, palestrinha com ninguém menos que o guru do clima, Al Gore.

Com muitas imagens referenciais, eles dão as boas-vindas à ilha de Vörland, na Suécia, no anos de 2057, onde o correspondente Karl Prinsson foi investigar como as mudanças climáticas e o desenvolvimento sustentável afetaram o lugar.11.jpg

Óbvio que tudo é uma brincadeira ácida do momento atual. Mesmo sendo num país nórdico, não há mais neve. O clima tropical se mistura a um novo estilo de vida, onde bombas de gasolina são peça de museu aberto e os habitantes usam somente produtos ecologicamente corretos e sustentáveis. Táxi-balão é o transporte rápido. Se quiser, aproveite as bikes e já pratique um exercício amigo.

Duas páginas da divertida revista são só com dicas sobre moda (clique nos quadradinhos acima para ampliar). A edição dessa vez escolheu o inglês, italiano e espanhol como idiomas.

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A badalada marca de jeanswear italiano Diesel apostou numa publicidade(que provavelmente você já notou em algumas revistas do ramo) provocativa com o slogan “Global Warming Ready”.

As peças estão sendo veiculadas desde janeiro deste ano (em jornais, revistas e outdoors), com imagens sugestivas como aves tropicais em plena Veneza, areias desérticas invadindo a Muralha da China, Paris tomada por coqueiros e bananeiras. O Cristo Redentor, o Mount Rushmore, Londres e Nova York embaixo d'água (clique na foto acima para ver).

Vencedora do Leão de Prata por mídia impressa no Cannes International Advertising Festival 2007, a campanha rendeu muitas críticas à Diesel, acusada por alguns de aproveitar o mote ambientalista para associar sua imagem à uma nova corrente de consumo consciente e sustentável.

Diesel: www.diesel.com

Colors: www.colorsmagazine.com

Diálogos Ambientais: Gabriel Moojen fala de consumo e sustentabilidade


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A série de programas 'O Mundo de Valentina mostrou' no Fantástico (TV Globo) a espera do jornalista Gabriel Moojen e 011123100.jpgda modelo Francielle Zanon pela baby Valentina por uma nova perspectiva. Além da ansiedade habitual pela chegada da mocinha, Gabriel questionou como será o planeta em que sua filhota viverá, com tantas mudanças ambientais e descuido humano.

O paizão agora compartilha com outros curiosos sua experiência em uma palestra que faz parte do projeto Diálogos Ambientais (um braço dos Diálogos Universitár01117811900.jpgios, iniciativa da Souza Cruz e universidades de todo o país).

Esse mês Gabriel falará sobre "CONSUMO CONSCIENTE - Do mundo de Valentina para o seu mundo!", para estudantes gaúchos de UNISC e UNIVATES. Uma maneira bacana de pensar nas gerações futuras.


Diálogos Ambientais: www.dialogosuniversitarios.com.br/pagina.php?id=1737


O Mundo de Valentina: www.mundodevalentina.globolog.com.br

Caio Von Vogt: (cons)ciência e moda de vanguarda

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Desafios fazem parte da vida de Caio Von Vogt. O paranaense se aventurou na selva de pedra de São Paulo em busca de seu sonho. O mundo da moda adotou o menino de 17 anos, que conquistou amigos e contatos. Seis anos de pesquisas múltiplas (tendências, tecidos e padronagens), descobriu a fibra de juta (fibra vegetal retirada da planta cultivada na região do Amazônia, também chamada de fibra liberiana) em 1998.

Aliou à moda sua paixão pela natureza e curiosidade. "Sempre fui de buscar novidades em todos os setores, tanto de acessórios quanto do próprio tecido. Fui muito de fuçar e fugir do padrão. Isso é uma característica minha", contou o estilista, em entrevista à Folha de SP.

Pesquisando, conheceu a Companhia Têxtil Castanhal, indústria responsável pela colheita e plantação da juta na cidade de Castanhal (PA). Nascia uma parceria duradoura. Vogt queria a confecção de tecido da fibra da juta. "Foi muito difícil levar este tipo de proposta para uma empresa que nunca trabalhou com moda. O senhor Oscar, proprietário da Têxtil, ficou impressionado com a ousadia em se fazer moda com aquela fibra. Assim começou uma parceria entre a Castanhal e eu", afirma.vogt.jpg

O tecido foi batizado de Ecovogt, sendo o primeiro 100% ecológico do mundo. O material pode ser utilizado em qualquer tipo de roupa ou acessório, desde confecção de camisetas, vestidos, calças até bolsas, cintos ou calçados. Em contato com a natureza a fibra se decompõe em dois anos, enquanto o algodão demora 10 anos e o poliéster um século.

E para tingir? Auxiliado por uma equipe de 22 profissionais - entre engenheiros têxteis, alunos e estagiários - o estilista pesquisou amaciantes e fixadores naturais e uma cartela de dez cores naturais extraídas de plantas como urucum, marcela, anileira, folha de mamona, açafrão, pau-brasil e outras. Os fixadores e amaciantes também são extraídos de plantas nativas brasileiras. "As pessoas nem imaginam que desses produtos saem amaciantes e fixadores naturais. O açaí, por exemplo, é nosso fixador de tinta no tecido". A cera de cupuaçu é usada para deixar a fibra macia.

Cerca de mil famílias da população ribeirinha trabalham exclusivamente no cultivo da planta. Há uma cultura envolvida já que a plantação costuma ser passada de pai para filho. A planta também apresenta certas peculiaridades - dispensa o uso de germicidas e é biodegradável.

50% da produção vai para o mercado europeu, que segundo ele demonstra maior consciência em relação a questões ambientais. São três gramaturas disponíveis (quanto mais grosso, mais barato). O metro do tecido varia de R$ 12 a R$ 18.

Caio Von Vogt + Ecovogt: www.caiovonvogt.com.br

Philip Kotler aconselha empresas a praticar a sustentabilidade

22:03 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários


No mês passado, o guru do marketing Philip Kotler esteve no país para participar do Fórum Mundial de Estratégia e Marketing realizado pela HSM.

O autor da bíblia do assunto respondeu sobre as inquietações do mercado brasileiro em entrevista exclusiva ao portal Mundo do Marketing.

Quando questionado a respeito das mudanças do marketing do futuro, a partir do ambiente super globalizado e dos problemas ambientais, destacou três fatores principais que as empresas devem construir em sua cultura. Entre eles a sustentabilidade.

"Praticar a sustentabilidade. Os consumidores julgarão, cada vez mais, as companhias por seu desempenho com respeito ao uso sábio e eficiente dos materiais e dos processos de produção. Os críticos atacarão aquelas companhias que são descuidadas sobre os desperdícios, os gases, os produtos químicos nocivos emitidos e assim por diante", profetiza.

Shopping bags por um mundo mais clean e fashion

01:05 by Fernanda Vasconcelos Torres 1 comentários


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A moda pegou mesmo. Já havia postado sobre shopping bags da Raquel Medeiros, que publicou em seu site essa matéria superbacana da Vogue BR de Agosto (diga-se de passagem a revista estava repleta de dicas legais, mas não dava para scanear toda).  


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Pois a Prefeitura da Cidade de São Paulo vestiu a camiseta, ou melhor, a bolsa, e está lançando uma campanha para minimizar o uso de sacolas plásticas na cidade, ao mesmo tempo em que estuda possíveis medidas legais para promover a substituição gradual das sacolas de plástico por material biodegradável.

Alguns modelos de sacolas de pano foram criados especialmente para a ação e poderão ser utilizados por todos os segmentos interessados. A idéia é substituir o uso de sacolas e sacos plásticos em supermercados, livrarias, padarias, lojas e outros estabelecimentos por shopping bags, carrinhos, enfim, minimizando o descarte deste material na natureza.

O lançamento rola dia 12 de setembro, a partir das 18h30min, no Porão das Artes – Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral s/n – Portão 3). Uma exposição com curadoria de Lilian Pacce e cenografia de Ivo Pons irá apresentar produções de mais de cem estilistas conhecidos, de diferentes partes do Brasil, que criaram peças exclusivas.

Sacolas de algodão cru confeccionadas pelas ongs Aldeia do Futuro e Arrastão serão distribuidas pela Secretaria.

Os interessados em participar da campanha devem entrar em contato através dos telefones 3372-2211/2232 ou enviar e-mail para  svmaeunaosoudeplastico@prefeitura.sp.gov.br

Prefeitura SP - Secretaria de Verde e Meio Ambiente:
http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/meio_ambiente

Tendência Aquecimento: jeans branco o ano todo

00:18 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

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Parece que as intempéries (financeiras e climáticas) assumiram mesmo status de ordem do dia nos Estados Unidos. Mas não só de furacões e problemas no mercado imobiliários fazem parte dos noticiários.tailor-360604.jpg


Um dos destaques do The Wall Street Journal do dia 30 de agosto foi (pasmem) a mudança no comportamento de consumo de moda nessa "Era do Degelo".  O texto faz uma brincadeira com a peça curinga no verão americano (o jeans branco - que só uma Victoria consegue ficar magérrima usando), que com todas as maluquices do clima ainda funciona nos looks - em plenas vésperas de outono por lá.

A idéia de atrasar a troca de guarda-roupa (que aqui funciona ao contrário) parece a mais acertada. "Na maioria dos lugares no Hemisfério Norte, o tempo está se tornando mais quente, os invernos mais curtos e menos extremos", de acordo com o Center for Climate Systems Research at Columbia University in New York.opera-length-leather-gloves_0780eb1e.jpg

O climatologista Radley Horton explica que a pouca diferença na variação de temperaturas sazonais provoca mudanças na chegada das estações. A primavera inicia de uma semana a 10 dias atrasada, enquanto o outono aparece cerca de uma semana mais tarde do que o normal.

O jeans é peça escolhida para essa 'transição', eleito como elemento-chave para não errar nas tendências dos termômetros. Uma camiseta ou jaqueta complementam o visual - dependendo da temperatura. Talvez aí more o maior desafio para a indústria da moda (acostumada como o troca-troca a cada 3 meses).peacockfeather.jpg

"O tempo maluco e o aquecimento global estão despertando interesses nos fabricantes da indústria da moda, fazendo com que pensem novas formas de abordagem para o mercado nos Estados Unidos e no exterior, onde os climas são variados". Como exemplo dessa atitude, a tradicional marca de roupas femininas Liz Claiborne convidou o climatologista Mr. Horton para uma conversinha informal com 30 executivos da marca, onde eles falaram dos tecidos às temporadas de quedas nas vendas e distribuição no varejo.

"A grande maioria das revistas de moda de Setembro estão trazendo juntamente o outono assuntos como o retorno da alfaiataria, roupas infantis como ternos e casacos de tricô". Os must haves da estação são as elbow-length leather gloves (luvas compridas - fetiche total - mas nada práticas) e colares de penas (o que já apareceu em muitas golas e vestidos também). Um indicativo que o bom é apostar em trabalhos artesanais e muitos acessórios.

Fica difícil pensar em marcas de luxo defendendo a bandeira verde - principalmente porque seus artigos agregam qualidade, matérias-primas raras e processos nem sempre legais ao meio ambiente. "Alta costura, é claro, é uma extensão do frívolo e fantasioso". Por enquanto, ficamos sonhamos com uma haute couture mais ecológica.

The Wall Street Journal - Teri Agins:
http://online.wsj.com/article/SB118843034338212804.html?mod=hps_us_inside_today

Kargo: das estradas para a moda

domingo, 2 de setembro de 2007 23:34 by Fernanda Vasconcelos Torres 5 comentários
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Lonas recicladas como matéria-prima para moda?  Esqueça o look stonado, a cara vintage ou o estilo alternativo. A Kargo, empresa catarinense de acessórios, transforma o material rústico em peças charmosas como bolsas, cintos, carteiras e sapatos.

A parceria do empresário Rodrigo Nicolas, e sua sócia, a designer Cláudia Coelho já rendeu contratos com lojas de luxo da Inglaterra e 878-07-002.jpgEstados Unidos. O toques de sofisticação ficam por conta de cristais, metais e couros nobres - uma brincadeira com o contraste que passa despercebida.

A utilização de material reciclado permite aliar um trabalho de cunho socioambiental com baixo custo na compra da matéria-prima. Só para ter idéia, uma lona nova custa, em média, cerca de R$ 2 mil a R$ 3 mil. Já a lona usada sai na faixa de R$ 1 mil. É importante lembrar que quando não são recicladas, as lonas velhas podem ser abandonadas na beira das estradas, sujando o meio ambiente e acumulando água parada da chuva (o que colabora, entre outras coisas, para a proliferação do mosquito da dengue).

Para fabricação dos acessórios, a lona passa por um processo de tratamento e na maioria das vezes a perda é de 50% do material. "Não podemos deixar que a lona vá para o corte, manchada, furada ou com ferrugem. Além de prezarmos pela qualidade, as butiques estão cada vez mais exigentes", explica Nicolas. O resto da produção é artesanal.

São cerca de 600 bolsas por mês, 300 cintos e carteiras. A linha de sapatos é recente, mas segue a qualidade. Os produtos da marca estão espalhados em 400 butiques no país e dez no exterior.

Para o verão 2008, peças inspirada nas décadas de 60 e 80 compõe a coleção que traz cores fortes e cítricas, com estampas lúdicas e geométricas (com direito a logotipia, luxo de grandes marcas). Os tamanhos variam: maxi ou pequenas, as bolsas chegam com referências ao futurismo (muitos metalizados e couros espelhados).

A febre ambiental também tem seu espaço: materiais naturais com texturas de lezar(réptil) e serpente, bem como plásticos e envernizados são integrados à lona de caminhão reutilizada. Branco, off-white, preto e marrom misturam-se na paleta com tons de cinza, mesclados ao azul, amarelo, vermelho e violeta.

Kargo: www.kargo.com.br