Canna: Nova marca de acessórios une sustentabilidade ao design clássico e minimalista


A estilista Fernanda Cannalonga apresenta Canna, sua nova marca de acessórios que une design, sustentabilidade e consumo ético. A partir de uma necessidade própria de consumo, a jovem recém formada em design de moda pela Faculdade Santa Marcelina desenvolveu uma linha de bolsas, pastas e carteiras sem couro, à base de laminado sintético de alta qualidade. A primeira coleção da Canna nasceu da busca por acessórios tradicionais, privilegiando linhas clássicas com tendências minimalistas. O resultado são produtos duráveis e extremamente atraentes.

“Por não gostar de usar couro, sempre tive dificuldade para encontrar acessórios que me agradassem”, explica Fernanda. “Comecei então a buscar alternativas e encontrei um material de origem nacional, produzido por uma empresa ambientalmente responsável.”

Sobre a estilista
Fernanda Cannalonga é uma jovem estilista paulistana formada pela Faculdade Santa Marcelina. Deu seus primeiros passos como empreendedora quando criou a marca Violet Shop, pioneira loja virtual
voltada ao público adolescente. Com mais de 6 anos de sucesso, Fernanda decidiu conhecer mais o mercado de moda e outras áreas, fez estágio em empresas do setor e se dedicou ao aprendizado de
fotografia. Hoje, além de sua nova marca Canna , dedica-se à fotografia e trabalha como assistente no escritório brasileiro do bureau de tendências PeclersParis.

A criação da Canna surgiu a partir de uma necessidade própria. “Sou contra a utilização de produtos de origem animal como o couro, mas é difícil encontrar acessórios feitos com materiais sintéticos de boa qualidade, especialmente neste estilo mais clássico”, conta Fernanda. “Depois de muito procurar, encontrei o material ideal, que é bonito, resistente e de alta qualidade, e produzido de forma sustentável, que com certeza vai agradar aos públicos mais exigentes e conscientes.”


Sobre a Canna
Canna é uma nova marca paulistana de acessórios produzidos com material sintético sustentável, sem a utilização de couro (produto da pecuária que é tida como uma das principais causas do aquecimento
global). Vegan-friendly, os produtos da marca são ideais para quem se preocupa com um consumo ético e sustentável, sem abrir mão do estilo e das tendências contemporâneas.

Inicialmente, os produtos poderam ser adquiridos por meio de sua loja virtual no Facebook: www.facebook.com/studiocanna

Fonte: Vista-se

Brasil pode oferecer luxo sustentável, diz Oskar Metsavaht

22:26 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários
O estilista e fundador da marca Osklen, Oskar Metsavaht, encerrou o ciclo de palestras do Fórum Mundial de Manaus dizendo que o Brasil tem a oportunidade de se colocar como um país que oferece o novo luxo - diferente do americano e do europeu - que é o luxo sustentável.

"Temos oportunidade de ter produto com life style brasileiro, design original e sustentável, e com qualidade internacional", disse Metsavaht. "Hoje se buscam valores sustentáveis, é uma tendência irreversível".

Metsavaht disse ainda que o Brasil tem força para que seu crescimento não seja mais baseado na exportação de commodities, "que não levam valor agregado algum".

"Temos que mudar porque somos criativos. O desafio é saber como transformar nossa criatividade em serviços e produtos. Somos um País que ainda pode se desenvolver com os conceitos de sustentabilidade e tecnologia, aproveitando nossa biodiversidade e visando o desenvolvimento econômico com mais igualdade de renda".

Sobre a conferência Rio+20, Metsavaht afirmou que o Instituto E, de sua tutela, premiará as pessoas que fizeram a diferença em questões sustentáveis nestes últimos 20 anos. O empresário João Dória Jr disse ainda, neste sábado, que o criador da Osklen será nomeado embaixador da Unesco mundialmente.

O evento é promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), do empresário João Doria Jr, em parceria com a XYZ Live, empresa que atua em diversas áreas, como conhecimento e cultura. O fórum é realizado no hotel Tropical, em Manaus.

Fonte: FashionMag

Mostra “Salvage – O requinte do resto” traz arte para vestir com material reciclável

22:21 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários
A Caixa Cultural São Paulo apresenta, a mostra “Salvage – O requinte do resto”, com peças de vestuário criadas pela estilista catarinense Baby Steinberg, que vive e trabalha atualmente em Toronto, no Canadá. A mostra foi produzida por Claudia Lopes e tem curadoria de Mariza Bertoli. O patrocínio é da Caixa Econômica Federal.

Composta por 15 modelos originais, apresentados em desfiles recentes e realizados em feiras de moda, a mostra trabalha o tema da sustentabilidade, já que os vestidos criados pela estilista são o resultado da reciclagem dos mais variados materiais, como capas de celulares e até carregadores descartados, chaves, filtros de café, flores artificiais, enfeites de natal e meias de náilon.

Baby Steinberg hoje é reconhecida na mídia como uma designer “Avant Gard”, que cria Art to Wear (arte para ser vestida). Seus trabalhos são referências internacionais de sustentabilidade e freqüentemente ela é convidada para expor e falar de seus trabalhos em diversas empresas do Canadá.

Segundo a curadora Mariza Bertoli, a mostra da estilista é um convite à fantasia. “O corpo é a tela em branco, o desafio que a co-move e os restos sua matéria prima de expressão. A busca desse material é uma espécie de arqueologia do que seria lixo. Criar uma obra que se movimente, que se acomode às curvas do corpo envolvendo-o é, sem dúvida, trabalhar em parceria (...) Atenta aos restos, sua arte junta fragmentos, texturas, evocações. Enfim, somos artífices do nosso mundo, podemos sempre fazê-lo mais bonito, buscando o requinte do resto.”

Catarinense, Baby viveu entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde se formou em enfermagem. Chegou a trabalhar num hospital mas o gosto por agulhas e linhas só crescia. Fazia roupas e bijuterias. Nessa época, nas suas folgas, ensinou meninas da comunidade a fazerem suas bijuterias e fez oficinas de pintura para os internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro. Mudou-se para o Canadá em 1998, onde começou a vender suas bijuterias em 2001, assumindo a carreira de estilista em 2007.

A exposição está em cartaz até 06 maio de 2012.

Fonte: FashionMag

Pesquisa revela novo perfil de consumo: sustentável, bonito e viável

21:28 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

De alguns anos para cá, a sustentabilidade deixou de ser um conceito restrito ao mundo acadêmico. Sua aplicabilidade, frente a urgência das necessidades contemporâneas, fez com que a prática se disseminasse e, melhor, virasse pauta obrigatória para qualquer empresa que vise a sobrevivência no competitivo mundo capitalista.

Uma pesquisa desenvolvida pela TNS Brasil sobre consumo e sustentabilidade, ouviu 1,57 mil pessoas em todo o Brasil e apontou que 92% dos consumidores já ouviram falar no conceito, sendo que 14% deles sempre procuram comprar produtos identificados como ecologicamente corretos e 62% consomem este tipo de produto esporadicamente. Ainda conforme a pesquisa, 69% dos entrevistados estariam dispostos a pagar mais por um produto sustentável. Este movimento de mercado é embalado pela conscientização cada vez maior dos consumidores, que estão prestando mais atenção ao tema.

Walter Rodrigues, estilista e coordenador do Fórum de Inspirações da Assintecal, é enfático quanto ao futuro do conceito na moda: “em breve a sustentabilidade não será mais um diferencial, será uma condição obrigatória”. E aponta que o interesse na sustentabilidade tem modificado o olhar do consumidor sobre os produtos. E isso não significa um produto esteticamente feio, mas com um design diferenciado e que não leva em conta somente o resultado final, mas todo o processo de criação.

“Hoje é fácil o fabricante escolher seus insumos de fornecedores que tenham preocupação ambiental. Mas, se por um lado a moda está evoluindo na criação aliada ao ecologicamente correto, é preciso que se informe isso ao consumidor final”, avalia o estilista, ressaltando que todo o produto dito sustentável deveria vir com uma tag contando a história e o processo de fabricação que o levaram ao patamar de ecologicamente correto.

O diretor de Pós-Graduação e Extensão da ESPM, Genaro Galli, ressalta que a moda tem evoluído em sinergia com o conceito e que, atualmente, o maior desafio é conseguir um preço competitivo para esses produtos. O especialista acrescenta, porém, que o conceito de sustentabilidade é muito amplo para se ver somente na prateleira.

Para ele, a sustentabilidade de um produto tem que vir desde a sua concepção, desde a logística até a forma como é produzido, a questão social, etc... “Não adianta fazer um produto com fibras de bambu e utilizar mão-de-obra escrava para a sua produção”, afirma Galli.

Fonte: FashionMag