Dacca: Botas Sustentáveis e Estilosas

terça-feira, 3 de abril de 2012 01:11 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários
 Essa novidade eco fashion vem do Chile e são as botas Dacca por Camila Labra. As botas Dacca utilizam como matéria-prima as sacolas plásticas, sim aquelas de mercado. Além disso, as botas são impermeáveis. As sacolas plásticas passam por um processo de fusão através do calor que geram uma lâmina grossa e resistente.

Esta lâmina possui as propriedades do polipropileno: impermeabilidade, flexibilidade, leveza, e não é tóxico. Isso permite o contato com a pele. Na parte interior as botas são forradas com tecido acolchoado o que evita a transpiração da pele e as torna mais confortáveis. As cores das botas são as mais variadas possíveis devido à variedade de cores de sacolas plásticas.

Tem vários modelos disponíveis e de várias cores. Ainda não está a venda no Brasil, mas quem sabe algum designer de moda se inspire e faço algo semelhante. Este tipo de iniciativa facilita a prática do consumo consciente e da moda sustentável. São ideias inovadoras e sustentáveis como esta que contribuem para a disseminação de práticas para o desenvolvimento sustentável.

Fonte: Blog do Rancho

Criatividade na decoração: coadores de pano viram vasos

01:05 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários
A sugestão é criar pequenos vasos reutilizando velhos coadores de pano. A ideia é da jornalista gaúcha Angela Oliveira, do blog Magrinha, e foi publicada na revista Manequim em abril de 2005.
Para começar, pegue um coador de pano que você já não usa mais e lave bem. Se quiser dar um toque especial, é possível tingir o coador. Como o material utilizado é pano, tintas de tecido pegam muito bem e dão muito certo. Espere secar.

Para “envasar” suas plantas, você também pode fazer de duas maneiras: Corte uma garrafa PET em uma altura suficiente para que fique escondida dentro do coador de café. A seguir, faça pelo menos uns quatro furos, no fundo da garrafa para que a água da rega ou da chuva – caso fique pendurado na área externa, possa escorrer. Adicione terra adubada na garrafa e plante suas ervas aromáticas, ou flores. Coloque dentro do coador.

A segunda maneira é fazer o processo de plantio diretamente no coador. Mas, caso opte por este tipo de vaso, o melhor mesmo é deixar o coador na forma original, sem tinta. Pode ser que com a chuva e a rega, a tinta acabe saindo, mesmo que desbote pouco, também não se sabe se o corante utilizado pode afetar a saúde de suas plantas. Estes vasos são indicados para área externa, uma vez que o escoamento da água carrega um pouco de terra. Além da sujeira, ele vai molhar o que estiver embaixo.

Neste caso, verifique de tempos em tempos se a quantidade necessária de terra para manter sua planta saudável está na medida certa. Caso não esteja, complete com um pouco de adubo.
Para pendurar seus vasos, basta colocar um prego na parede e pendurar o coador pela alça.
Se os vasos forem enfeitar o interior de sua casa, opte por plantas que não exijam tanta água e lembre-se de não regar demais para que não escorra demasiado. Escolha locais onde a água possa cair, eventualmente. Com informações do blog Vila do Artesão e Ciclo Vivo.

Fonte: Eco em Moda

Canna: Nova marca de acessórios une sustentabilidade ao design clássico e minimalista


A estilista Fernanda Cannalonga apresenta Canna, sua nova marca de acessórios que une design, sustentabilidade e consumo ético. A partir de uma necessidade própria de consumo, a jovem recém formada em design de moda pela Faculdade Santa Marcelina desenvolveu uma linha de bolsas, pastas e carteiras sem couro, à base de laminado sintético de alta qualidade. A primeira coleção da Canna nasceu da busca por acessórios tradicionais, privilegiando linhas clássicas com tendências minimalistas. O resultado são produtos duráveis e extremamente atraentes.

“Por não gostar de usar couro, sempre tive dificuldade para encontrar acessórios que me agradassem”, explica Fernanda. “Comecei então a buscar alternativas e encontrei um material de origem nacional, produzido por uma empresa ambientalmente responsável.”

Sobre a estilista
Fernanda Cannalonga é uma jovem estilista paulistana formada pela Faculdade Santa Marcelina. Deu seus primeiros passos como empreendedora quando criou a marca Violet Shop, pioneira loja virtual
voltada ao público adolescente. Com mais de 6 anos de sucesso, Fernanda decidiu conhecer mais o mercado de moda e outras áreas, fez estágio em empresas do setor e se dedicou ao aprendizado de
fotografia. Hoje, além de sua nova marca Canna , dedica-se à fotografia e trabalha como assistente no escritório brasileiro do bureau de tendências PeclersParis.

A criação da Canna surgiu a partir de uma necessidade própria. “Sou contra a utilização de produtos de origem animal como o couro, mas é difícil encontrar acessórios feitos com materiais sintéticos de boa qualidade, especialmente neste estilo mais clássico”, conta Fernanda. “Depois de muito procurar, encontrei o material ideal, que é bonito, resistente e de alta qualidade, e produzido de forma sustentável, que com certeza vai agradar aos públicos mais exigentes e conscientes.”


Sobre a Canna
Canna é uma nova marca paulistana de acessórios produzidos com material sintético sustentável, sem a utilização de couro (produto da pecuária que é tida como uma das principais causas do aquecimento
global). Vegan-friendly, os produtos da marca são ideais para quem se preocupa com um consumo ético e sustentável, sem abrir mão do estilo e das tendências contemporâneas.

Inicialmente, os produtos poderam ser adquiridos por meio de sua loja virtual no Facebook: www.facebook.com/studiocanna

Fonte: Vista-se

Brasil pode oferecer luxo sustentável, diz Oskar Metsavaht

22:26 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários
O estilista e fundador da marca Osklen, Oskar Metsavaht, encerrou o ciclo de palestras do Fórum Mundial de Manaus dizendo que o Brasil tem a oportunidade de se colocar como um país que oferece o novo luxo - diferente do americano e do europeu - que é o luxo sustentável.

"Temos oportunidade de ter produto com life style brasileiro, design original e sustentável, e com qualidade internacional", disse Metsavaht. "Hoje se buscam valores sustentáveis, é uma tendência irreversível".

Metsavaht disse ainda que o Brasil tem força para que seu crescimento não seja mais baseado na exportação de commodities, "que não levam valor agregado algum".

"Temos que mudar porque somos criativos. O desafio é saber como transformar nossa criatividade em serviços e produtos. Somos um País que ainda pode se desenvolver com os conceitos de sustentabilidade e tecnologia, aproveitando nossa biodiversidade e visando o desenvolvimento econômico com mais igualdade de renda".

Sobre a conferência Rio+20, Metsavaht afirmou que o Instituto E, de sua tutela, premiará as pessoas que fizeram a diferença em questões sustentáveis nestes últimos 20 anos. O empresário João Dória Jr disse ainda, neste sábado, que o criador da Osklen será nomeado embaixador da Unesco mundialmente.

O evento é promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), do empresário João Doria Jr, em parceria com a XYZ Live, empresa que atua em diversas áreas, como conhecimento e cultura. O fórum é realizado no hotel Tropical, em Manaus.

Fonte: FashionMag

Mostra “Salvage – O requinte do resto” traz arte para vestir com material reciclável

22:21 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários
A Caixa Cultural São Paulo apresenta, a mostra “Salvage – O requinte do resto”, com peças de vestuário criadas pela estilista catarinense Baby Steinberg, que vive e trabalha atualmente em Toronto, no Canadá. A mostra foi produzida por Claudia Lopes e tem curadoria de Mariza Bertoli. O patrocínio é da Caixa Econômica Federal.

Composta por 15 modelos originais, apresentados em desfiles recentes e realizados em feiras de moda, a mostra trabalha o tema da sustentabilidade, já que os vestidos criados pela estilista são o resultado da reciclagem dos mais variados materiais, como capas de celulares e até carregadores descartados, chaves, filtros de café, flores artificiais, enfeites de natal e meias de náilon.

Baby Steinberg hoje é reconhecida na mídia como uma designer “Avant Gard”, que cria Art to Wear (arte para ser vestida). Seus trabalhos são referências internacionais de sustentabilidade e freqüentemente ela é convidada para expor e falar de seus trabalhos em diversas empresas do Canadá.

Segundo a curadora Mariza Bertoli, a mostra da estilista é um convite à fantasia. “O corpo é a tela em branco, o desafio que a co-move e os restos sua matéria prima de expressão. A busca desse material é uma espécie de arqueologia do que seria lixo. Criar uma obra que se movimente, que se acomode às curvas do corpo envolvendo-o é, sem dúvida, trabalhar em parceria (...) Atenta aos restos, sua arte junta fragmentos, texturas, evocações. Enfim, somos artífices do nosso mundo, podemos sempre fazê-lo mais bonito, buscando o requinte do resto.”

Catarinense, Baby viveu entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde se formou em enfermagem. Chegou a trabalhar num hospital mas o gosto por agulhas e linhas só crescia. Fazia roupas e bijuterias. Nessa época, nas suas folgas, ensinou meninas da comunidade a fazerem suas bijuterias e fez oficinas de pintura para os internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro. Mudou-se para o Canadá em 1998, onde começou a vender suas bijuterias em 2001, assumindo a carreira de estilista em 2007.

A exposição está em cartaz até 06 maio de 2012.

Fonte: FashionMag

Pesquisa revela novo perfil de consumo: sustentável, bonito e viável

21:28 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

De alguns anos para cá, a sustentabilidade deixou de ser um conceito restrito ao mundo acadêmico. Sua aplicabilidade, frente a urgência das necessidades contemporâneas, fez com que a prática se disseminasse e, melhor, virasse pauta obrigatória para qualquer empresa que vise a sobrevivência no competitivo mundo capitalista.

Uma pesquisa desenvolvida pela TNS Brasil sobre consumo e sustentabilidade, ouviu 1,57 mil pessoas em todo o Brasil e apontou que 92% dos consumidores já ouviram falar no conceito, sendo que 14% deles sempre procuram comprar produtos identificados como ecologicamente corretos e 62% consomem este tipo de produto esporadicamente. Ainda conforme a pesquisa, 69% dos entrevistados estariam dispostos a pagar mais por um produto sustentável. Este movimento de mercado é embalado pela conscientização cada vez maior dos consumidores, que estão prestando mais atenção ao tema.

Walter Rodrigues, estilista e coordenador do Fórum de Inspirações da Assintecal, é enfático quanto ao futuro do conceito na moda: “em breve a sustentabilidade não será mais um diferencial, será uma condição obrigatória”. E aponta que o interesse na sustentabilidade tem modificado o olhar do consumidor sobre os produtos. E isso não significa um produto esteticamente feio, mas com um design diferenciado e que não leva em conta somente o resultado final, mas todo o processo de criação.

“Hoje é fácil o fabricante escolher seus insumos de fornecedores que tenham preocupação ambiental. Mas, se por um lado a moda está evoluindo na criação aliada ao ecologicamente correto, é preciso que se informe isso ao consumidor final”, avalia o estilista, ressaltando que todo o produto dito sustentável deveria vir com uma tag contando a história e o processo de fabricação que o levaram ao patamar de ecologicamente correto.

O diretor de Pós-Graduação e Extensão da ESPM, Genaro Galli, ressalta que a moda tem evoluído em sinergia com o conceito e que, atualmente, o maior desafio é conseguir um preço competitivo para esses produtos. O especialista acrescenta, porém, que o conceito de sustentabilidade é muito amplo para se ver somente na prateleira.

Para ele, a sustentabilidade de um produto tem que vir desde a sua concepção, desde a logística até a forma como é produzido, a questão social, etc... “Não adianta fazer um produto com fibras de bambu e utilizar mão-de-obra escrava para a sua produção”, afirma Galli.

Fonte: FashionMag

Beleza Orgânica: primeira loja de cosméticos naturais e orgânicos do Facebook


Investindo na tecnologia do f-commerce - um conceito inovador de compras online nas redes sociais - com a oferta de itens naturais e orgânicos - surge a Beleza Orgânica, primeira loja de cosméticos naturais e orgânicos do Facebook. Oferece uma seleção de produtos para cabelo, rosto e corpo sem químicas nocivas, como parabenos, fragrâncias e corantes artificiais, derivados petroquímicos, e que não são testados em animais, atendendo à crescente demanda de consumidoras mais conscientes e preocupadas com sua saúde e a do planeta.

“A pele é o maior órgão humano e as substâncias em contato com ela e o couro cabeludo vão direto para a corrente sanguínea. Os cosméticos convencionais contêm milhares de substâncias tóxicas para a saúde das pessoas e do meio ambiente. E a maioria das substâncias usadas na indústria da beleza não é testada para a segurança de uso em humanos” comenta Renata Esteves, a idealizadora do projeto.

Ex-executiva de moda em NY, consultora de e-commerce e marketing digital, Renata também edita o blog Beleza Orgânica, que desvenda a realidade dos cosméticos industriais, ajudando os leitores a aprender a ler os rótulos e encontrar alternativas mais seguras e saudáveis. Isso sem deixar de lado o que interessa - ótimas dicas “verdes” para ficar mais bonita de forma consciente e sustentável.

O Brasil é hoje um dos maiores mercados de cosméticos e o maior fornecedor mundial de matéria-prima do setor de beleza. Diversas marcas de produtos naturais e orgânicos já estão sendo produzidas aqui, e não deixam nada a desejar para as grandes marcas internacionais. Muitos desses produtos são exportados, mas ainda tem uma distribuição limitada no país. Agora, eles podem ser facilmente encontrados na loja virtual.

Osklen se manifesta pela Agenda 21 na SPFW


Oskar Metsavaht propõe com sua coleção de inverno 2012 uma reflexão sobre a Agenda 21. Para refrescar a memória, essa agenda foi o documento que - na Eco 92 - estabeleceu a importância de cada país em se comprometer a refletir sobre como poderiam cooperar no estudo de soluções para as questões socioambientais do mundo. Vinte anos se passaram, pouco se fez, e Oskar decreta que nós somos os guardiões do planeta, depende de nós essa transição entre a morte da nossa terra para um lugar sustentável. Tudo isso e muito mais ele declara em uma carta/convite ao desfile. Para quem conhece o Oskar, sabe que isso tudo vem do fundo do seu coração, que não é um discurso vazio e marqueteiro.



Desta reflexão, surge um manifesto expresso através da coleção, que sob o meu ponto de vista trouxe roupas impregnadas do DNA da marca e com um apelo para as situações extremas, como a falta de água no planeta e temperaturas muito oscilantes. Muitas das peças tinham aspecto de abrigo, no sentido de abrigar e trazer conforto. Alguns macacões poderiam virar um saco de dormir, pois são de lã, trazem uma bolsa cantil e mochilas de couro de pirarucu acopladas as costas. Os casacos e blusões em pele sintética e os tricôs gigantes de gorgorão e seda ecológica são lindos de morrer e seguram a onda em temperaturas congelantes. O camuflado geométrico é lindo e dá um toque de recolher ao passo rápido e forte dos modelos na passarela. A estampa de floresta é impressa nos longos e tradicionais vestidos da marca, que desta vez vem em veludo de seda. Tudo isso com uma cartela de suspirar: verde-militar, azul oceano, vermelho urucum, laranja, preto, cinza e dourado.

Fonte: AsPatrícias