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Dacca: Botas Sustentáveis e Estilosas

terça-feira, 3 de abril de 2012 01:11 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários
 Essa novidade eco fashion vem do Chile e são as botas Dacca por Camila Labra. As botas Dacca utilizam como matéria-prima as sacolas plásticas, sim aquelas de mercado. Além disso, as botas são impermeáveis. As sacolas plásticas passam por um processo de fusão através do calor que geram uma lâmina grossa e resistente.

Esta lâmina possui as propriedades do polipropileno: impermeabilidade, flexibilidade, leveza, e não é tóxico. Isso permite o contato com a pele. Na parte interior as botas são forradas com tecido acolchoado o que evita a transpiração da pele e as torna mais confortáveis. As cores das botas são as mais variadas possíveis devido à variedade de cores de sacolas plásticas.

Tem vários modelos disponíveis e de várias cores. Ainda não está a venda no Brasil, mas quem sabe algum designer de moda se inspire e faço algo semelhante. Este tipo de iniciativa facilita a prática do consumo consciente e da moda sustentável. São ideias inovadoras e sustentáveis como esta que contribuem para a disseminação de práticas para o desenvolvimento sustentável.

Fonte: Blog do Rancho

Mostra “Salvage – O requinte do resto” traz arte para vestir com material reciclável

A Caixa Cultural São Paulo apresenta, a mostra “Salvage – O requinte do resto”, com peças de vestuário criadas pela estilista catarinense Baby Steinberg, que vive e trabalha atualmente em Toronto, no Canadá. A mostra foi produzida por Claudia Lopes e tem curadoria de Mariza Bertoli. O patrocínio é da Caixa Econômica Federal.

Composta por 15 modelos originais, apresentados em desfiles recentes e realizados em feiras de moda, a mostra trabalha o tema da sustentabilidade, já que os vestidos criados pela estilista são o resultado da reciclagem dos mais variados materiais, como capas de celulares e até carregadores descartados, chaves, filtros de café, flores artificiais, enfeites de natal e meias de náilon.

Baby Steinberg hoje é reconhecida na mídia como uma designer “Avant Gard”, que cria Art to Wear (arte para ser vestida). Seus trabalhos são referências internacionais de sustentabilidade e freqüentemente ela é convidada para expor e falar de seus trabalhos em diversas empresas do Canadá.

Segundo a curadora Mariza Bertoli, a mostra da estilista é um convite à fantasia. “O corpo é a tela em branco, o desafio que a co-move e os restos sua matéria prima de expressão. A busca desse material é uma espécie de arqueologia do que seria lixo. Criar uma obra que se movimente, que se acomode às curvas do corpo envolvendo-o é, sem dúvida, trabalhar em parceria (...) Atenta aos restos, sua arte junta fragmentos, texturas, evocações. Enfim, somos artífices do nosso mundo, podemos sempre fazê-lo mais bonito, buscando o requinte do resto.”

Catarinense, Baby viveu entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde se formou em enfermagem. Chegou a trabalhar num hospital mas o gosto por agulhas e linhas só crescia. Fazia roupas e bijuterias. Nessa época, nas suas folgas, ensinou meninas da comunidade a fazerem suas bijuterias e fez oficinas de pintura para os internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro. Mudou-se para o Canadá em 1998, onde começou a vender suas bijuterias em 2001, assumindo a carreira de estilista em 2007.

A exposição está em cartaz até 06 maio de 2012.

Fonte: FashionMag

Bitucas de cigarro são usadas para confeccionar roupas em Paris

quinta-feira, 19 de maio de 2011 23:27 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

Estudo publicado no jornal British Medical revelou que, anualmente, cerca de 845 mil toneladas de bitucas de cigarro são jogadas no chão, emporcalhando o mundo e, ainda, contaminando o solo e a água do planeta. O que fazer com todo esse lixo? A jovem francesa, de 22 anos, Flore Garcia-Bour tem a resposta na ponta da língua: um vestido.

Incomodada com a hipocrisia de seus vizinhos – que se empenhavam em fazer coleta seletiva em casa, mas viviam jogando bitucas de cigarro na rua –, Flore decidiu se mexer para diminuir a quantidade de lixo na sua cidade e, ao mesmo tempo, conscientizar a vizinhança para o problema que estavam criando: ela saiu pelas ruas de Paris recolhendo todas as pontas de cigarro que encontrava pela frente e está criando um vestido com o material coletado.

A ação ganhou um blog, batizado pela francesa de Le Mégot Défi* (O Desafio da Bituca de Cigarro, em tradução livre), e conquistou a simpatia dos moradores da cidade. Vários franceses acessam a página para acompanhar a jornada de Flore por uma Paris com menos bitucas de cigarro: em três semanas, a jovem conseguiu coletar cerca de 2.850 pontas e está finalizando seu primeiro vestido. (Já imaginou o cheiro dessa roupa?)

Flore, claro, tem consciência de que, sozinha, não resolverá o problema das bitucas de cigarro em Paris, mas acredita que, com o Le Mégot Défi, pode fazer a sua parte e, ainda, inspirar outros cidadãos a fazer o mesmo. Se não for para criar um vestido, pelo menos para jogar as bitucas no lixo.



Das bikes para streetwear: três marcas transformam câmara de ar em moda

domingo, 3 de abril de 2011 23:22 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

As fotos acima e logo abaixo são de peças SegraSegra, feitas com o objetivo de "transitar entre rua, trabalho e balada" segundo as irmãs criadoras, Dagmar e Eliska Mertova. Aplicadas em detalhes de camisetas, jaquetas e até jeans, as câmaras são ideais para roupas pois podem ser lavadas e passadas normalmente.

Flexibilidade e resistência também são características importantes, já que o ciclista precisa de máxima mobilidade e pode enfrentar dias chuvosos. Alguns lançamentos têm ainda porções refletivas, que aumentam a segurança em pedaladas noturnas.

Com apelo mais conceitual, as criações My Sister’s Art reaproveitam o material em acessórios. Curiosamente, a elaboração de colares e pulseiras também acontece entre irmãs. Enquanto Kathleen Nowak desenha e produz, Margaret Nowak gerencia promoção e venda.

Além de câmaras, a Freitag reutiliza lonas de caminhão, cintos de segurança e até airbags velhos para criar bolsas e mochilas. O resultado surge em peças com modelagem convencional, mas que carregam a história do ciclo anterior de seus materiais, ao carregar cores e estampas originais.

Fonte: UseFashion

OAT Shoes: pé no chão plantando ideias (e árvores)


O tênis da linha Virgin Collection, da marca holandesa OAT shoes, foi o grande destaque do Fashion Week de Amsterdam neste ano: biodegradável, o calçado pode ser enterrado por seu dono depois de velho, sem causar nenhum dano ao meio ambiente.

Pelo menos é o que garante o designer e criador da marca, Christiaan Maats, que pesquisou durante anos materiais que pudessem garantir a durabilidade do tênis e, ao mesmo tempo, se decompor rapidamente, quando colocados em contato constante com o solo e as intempéries do clima.

O tênis possui, ainda, sementes em seu solado, o que faz com que, ao ser enterrado e entrar em decomposição, o calçado dê origem a uma árvore, cuja espécie ainda não foi revelada por Maats.
No desfile do Fashion Week, na Holanda, o designer apostou na criatividade para destacar seu produto, em meio a tantas novidades: além de calçar o tênis, como habitual, os modelos da OAT shoes entraram na passarela com carrinhos de mão repletos de grama e árvores. No topo dos “jardins móveis” carregados pelos modelos, estava o tênis.

A ideia, que causou alvoroço na plateia, era evidenciar a “relação amigável” entre os calçados da OAT e o meio ambiente. Parece ter dado resultado: o tênis, que ainda não está à venda no mercado, levou o segundo lugar no Prêmio Green Fashion, promovido pela própria organização do Fashion Week.

Coleen Jordan: microjardins suspensos em pingentes


Coleen Jordan, designer norte-americana, utilizou um semestre de seu curso de Design Industrial para uma pesquisa sobre percepção de materiais. Entre os resultados, ela indicou que materiais como plástico e alumínio são considerados pelo consumidor fragéis e temporários, ainda que sejam complexos e duradouros em sua composição.

Diante dessa perspectiva, Jordan criou uma série de acessórios feitos em diferentes elementos, pouco utilizadas normalmente, como plástico e cerâmica. Ela cita que nesse formato de joia, uma peça de cerâmica, por exemplo, pode durar tanto quanto uma de ouro, embora seja frágil e necessite cuidados. Daí, também surgiu a linha "Wearable Planter", com vasos para plantas reais.

A invenção é um dos destaques da pesquisa. A designer criou pequenos recipientes de plástico, pendurados por um cordão, para acondicionar plantas e pequenos brotos, formando um elegante colar. Com isso, o usuário cria um acessório exclusivo, uma vez que pode escolher a plantinha aonde for, como passeios em parques ou outras situações. A novidade custa cerca de US$ 55 nos Estados Unidos.

Fonte: FashionMag

Arquitetos criam casa usando material de construção encontrado nos arredores



Ao redor desta casa moderna, num raio de 15 quilômetros, estão várias casas e fábricas abandonadas. Marcando cada uma delas no Google Earth, os arquitetos reutilizaram os materiais. Nada foi desperdiçado – nem um guarda-chuva, que teve a armação usada na iluminação. E pelo design, não é o tipo de coisa que costuma vir com o selo “reciclado”.

A casa, que fica em Eschede, na Holanda, não é feita só de materiais reutilizados, mas os números impressionam – na parte exterior, a reciclagem rendeu 60% da produção, enquanto a área interna foi feita com incríveis 90% de materiais resgatados. E, apesar de tudo isso, o design continuou impressionante. Palmas para o pessoal da 2012Architects, provando que é possível pensar antes nos materiais para depois desenhar a casa.

Fonte: Gizmodo

Sheila Odessey: sacolas plásticas se tornam bolsas

domingo, 19 de dezembro de 2010 22:19 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários


Desde 2009, a designer têxtil Sheila Odessey cria acessórios a partir da reciclagem do plástico. Depois de saber que a reciclagem custa mais caro que a fabricação de novas peças e que existem poucos incentivos para a reutilização, a norte-americana decidiu lançar sua própria linha de bolsas e handbags ecológicas. Porém, de uma forma diferente das práticas comuns.

Odessey passou a recolher sacolas plásticas e outras sobras desse material. O processo consiste em transformar o plástico em tiras, tratá-las e depois tecê-las. Ou seja, as sacolas são transformadas em fio, matéria-prima para construção de bolsas, em diversos modelos e cores. O projeto de transformar lixo em produto têxtil de moda foi levado tão a sério que um dos modelos leva a seguinte frase estampada: "esta sacola não é brinquedo".

Fonte: FashionMag

Ronaldo Fraga homenageia o “Velho Chico” em exposição itinerante


O estilista Ronaldo Fraga homenageia o “Velho Chico” em exposição itinerante que resgata a cultura e a alma ribeirinhas por meio de tecidos, música e poesia. Até 19/12 em Belo Horizonte. Em 2011, a mostra passará por várias cidades, entre elas São Paulo, Rio, Recife e Salvador.

“Eu conheci o Velho Chico pelas histórias que o meu pai contava. Eram as lendas assustadoras do Rio São Francisco. Eu cresci muito apaixonado por aquele universo”, recorda carinhosamente Ronaldo Fraga, que conheceu o rio, de fato, em 2008, para sentir a sua essência e transpô-la na passarela.

O estilista mineiro surpreendeu o mundo da moda - estética e politicamente - com um desfile dedicado às belas minúcias do São Francisco, no mesmo ano, na São Paulo Fashion Week. “Apresentei a coleção em São Paulo, em Santiago do Chile, no México, no Museu de Arte Contemporânea de Tóquio, mas depois que tudo passou continuava pensando e falando dele. Todas às vezes que eu tinha uma oportunidade, mesmo com a coleção pronta, eu voltava ao rio. E achava que devia fazer outra coisa sobre ele, mas não outro desfile, queria usar outro suporte”, destaca. E foi daí que surgiu a ideia de produzir uma exposição sobre o Velho Chico, e que profetizou a mensagem que ouvia dos ribeirinhos de diversas cidades banhadas pelo rio: “Uma vez que se bebe da água do São Francisco, o rio nunca mais sairá de você, e você voltará para sempre”.

O resultado desse envolvimento afetivo com o rio resultou na mostra itinerante Rio São Francisco navegado por Ronaldo Fraga: cultura popular, história, moda. A exposição, em cartaz em Belo Horizonte até dezembro, em 2011, passará por mais 16 cidades, entre elas São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Maceió, Pirapora, Januária e várias cidades ribeirinhas. Ao final da itinerância, o trabalho ganhará publicação.

O visitante navega “pelas águas” da exposição como se estivesse num convés do Vapor Benjamim Guimarães, construído em 1913 e tombado como patrimônio, e dali observa, em dez ambientes, as diversas faces do Velho Chico em vídeos, roupas, e instalações interativas. Da nascente à foz, a mostra passa pelas lendas, religiosidade, cheiros, sabores, cantos e costumes das cidades ribeirinhas. Ao longo do percurso, fãs do trabalho de Ronaldo são levados a viver a experiência única do rio, com a mistura promíscua de comida, gente e bichos dos mercados populares; a multicliplicidade das culturas, que se diferem a cada fase do rio; e os pontos de bordado e rendas característicos deste universo, que o estilista absorve em suas roupas. “O São Francisco é o rio que mais desperta o afeto dos brasileiros e que, mais do que água, mais do que peixe, é cultura, é gastronomia, é historia, é oficio, é bordado, é musica”, defende o estilista mineiro.
Como nos desfiles de Ronaldo Fraga, a exposição também é “costurada” pela música. O trecho do poema “Águas e marcas do Rio São Francisco”*, da obra “Discurso de Primavera e Algumas Sombras”, de Carlos Drummond de Andrade, é declamado por Maria Bethânia em meio à interpretações de canções que falam sobre o rio. “Esse poema do Drummond, embora tenha sido escrito em 1977, dá a impressão que foi feito hoje pela manhã. Nele o escritor fala das mazelas do rio que está por um fio, por uma gota, literalmente. Cadê os caboclos d’água, cadê cachorrinha d’água, cadê Iara? Eles é que deviam proteger o Velho Chico. Isso era exatamente o que meu pai contava: as lendas assustadoras que o protegiam. Quando eu chego e deparo com a mistura do São Francisco do meu pai, que não existe mais, com o rio dos meus dias, que padece sob muitos aspectos, me pergunto: o rio dos meus filhos, que cara vai ter? Tanto que na exposição eu tiro a água, onde estão as roupas, e coloco toneladas de sal grosso, que simbolizam o processo de salinização da foz do rio. Quando se fala que o São Francisco está doente, o que está em risco não é só o rio, mas toda cultura ribeirinha”, desabafa Ronaldo.

Rio São Francisco Navegado por Ronaldo Fraga
Em cartaz, na capital mineira, até o dia 19 de dezembro, na Galeria Alberto da Veiga Guignard - Palácio das Artes.
Terça a sábado, das 9h30 às 21h; Domingos, das 16h às 21h
Entrada gratuita


Sandra Tapetes: reciclagem criativa para alegrar o ambiente


Ela está todos os sábados no tradicional Brique da Redenção (Porto Alegre - RS). Quem passeia pelo Parque Farroupilha ou vai à Feira Verde já deve ter passado os olhos pelo trabalho de Sandra. A artesã de Sapucaia do Sul destaca sua banca com o colorido de suas criações.

Especialista na técnica do 'amarradinho' (milenar, como ela mesma me explicou), Sandra produz cada peça com precisão artesanal. O resultado apresentado em suas talentosas e calejadas mãos são tapetes singulares, com temas variados. O piso ganha sapato, bolsa e até uma fantasia de calçadão de Copacabana, além de personagens infantis e musicais, entre outros. Há ainda a possibilidade de revestimento de estofados (como na imagem ao lado), com um acabamento diferenciado e artsy.

Para elaborar cada peça, o cuidado de reciclar tecidos de sobras industriais. Sandra também recebe encomendas sob medida pelo e-mail sandra.tapetes@bol.com.br e pelos telefones (51) 9944.3243 ou (51) 3452.1788. Mais imagens no blog da artesã.

Designer tibetano Pasang Tsering transforma tecidos e tapetes velhos em matérias-primas para tecelagem


Figura tranquila, o tibetano Pasang Tsering se dedica a técnicas ancestrais de tecelagem típicas da região do Himalaia. Diz que faz arte para deixar as pessoas felizes: "A arte é um feriado para a mente". Designer de tapetes com 30 anos de experiência, possui um ateliê que coleta tecidos e tapetes velhos que virariam lixo e demorariam décadas para se decompor na natureza e, com ajuda de uma pequena equipe de mulheres nepalesas, pacientemente desfia e fia novelos. A linha então vai para o tear e se transforma em novas formas, estampas e cores.

Em sua alegria e simplicidade, ele não tem a menor ideia que está na onda do upcycling, um novo processo de reciclagem que transforma materiais que não teriam outro destino, a não ser o lixo, em produtos de melhor qualidade ou maior valor comercial. O termo foi cunhado ainda nos anos 1990 pelo empresário e ambientalista alemão Reiner Pilz. Desde então, o upcycling vem ganhando cada vez mais espaço. A empresa TerraCycle criou uma linha exclusiva de produtos com esse conceito que vão de acessórios a utilidades para casa. A marca italiana Prada lançou neste ano uma coleção com tecidos totalmente reaproveitados.

Na TV, o reality show Garbage Moguls, da National Geographic, propõe aos participantes fazerem peças artesanais usando resíduos e lixo. Tudo para mostrar que reciclar pode ser muito mais que apenas reaproveitar. 

Lena Santana: um pedaço de tecido e mil ideias

domingo, 28 de novembro de 2010 01:30 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários
A ideia de sustentabilidade, reciclagem e reaproveitamento de materiais ganha cada vez mais espaço no mundo da moda. É nessa onda que a estilista baiana Lena Santana, 41, está no Brasil para lançar a versão em português do livro "Um Pedaço de Tecido" (A Piece of Fabric), lançado no começo do ano na Inglaterra e em outros países. Lena usa apenas materiais sustentáveis, como algodão orgânico, ou tecidos antigos, mesmo que centenários, em suas criações.

À venda no País desde outubro, a estilista promove a publicação no Rio de Janeiro, na loja da também estilista Luiza Marcier chamada À Colecionadora - um dos pontos de venda de suas roupas no Brasil; em Belo Horizonte e também em São Paulo, onde ministra um curso de moulage na Escola São Paulo, no dia 8 de dezembro.

O livro ensina a fazer 15 peças de roupas e acessórios de maneira simples, a partir de um corte de tecido como sugere o título, e a tarefa é compatível até mesmo com as habilidades de quem não estudou costura ou moda. Lena desenvolveu o projeto a pedido da editora Paperback, que lançou o título na Inglaterra, e faz parte de uma série de oito livros com foco no reaproveitamento e contra o desperdício de materiais. Entre eles estão One Ball of Wool (Um novelo de lã), One Piece of Paper (Um pedaço de papel), One Block of Wood (Um bloco de madeira). Apenas este último e o de Lena já foram publicados.

De origem humilde, Lena nasceu em Salvador e aprendeu a costurar com a mãe, que fazia as roupas dos filhos por necessidades econômicas. Aos 19 anos, foi tentar a vida no Rio de Janeiro e trabalhou em vários lugares até ser convidada por um amigo para se mudar para Londres. Lena viajou para a capital inglesa em 2003 e estudou na Surrey Institute of Art and Design.

De volta ao Brasil, ela abriu um misto de loja e centro cultural com outros estilistas, como a própria Luiza Marcier, O Estúdio, entre outros. Após um ano, em 2005, decidiu voltar para a Inglaterra e há dois anos integra um projeto de apoio a novos talentos, chamado de Cockpit Arts. A ONG cede ateliês e apoia o desenvolvimento das marcas que, em cinco anos, precisam estar consolidadas no mercado.

Nesse desafio Lena está garantida, pois já mantém pontos de venda no Brasil, Londres, Budapeste (Hungria), Paris (França) e recentemente fechou o primeiro contrato com representante no Japão, que comprou logo de cara 150 peças de sua última coleção, batizada de Flowering.

Confira uma entrevista com a estilista e mais detalhes aqui.

Fonte: Terra

Marca de lingerie italiana Intimissimi arrecada sutiãs usados para reciclagem


Na Itália, sutiãs usados estão sendo arrecadados para reciclagem. A ideia é da marca Intimissimi, que recebe até o final de novembro peças velhas nas suas lojas. Em troca, as mulheres que participarem ganham um bônus de 3 euros para comprar um sutiã novo.

Os destinos do material podem ser paredes de casas, edifícios e estúdios de música, já que os sutiãs serão transformados em painéis de isolação acústica. Segundo os donos da marca, a intenção é chamar a atenção para o uso de materiais reciclados na construção civil. No processo, a lingerie será misturada a outras fibras de tecido.

Quem estrela as imagens da campanha é a modelo russa Irina Shayk, que aparece em vídeo sensual no site da marca (veja abaixo). Em sua página no Facebook, a Intimissimi publicou fotos de lojas que estão recebendo as peças. Será que essa moda pega?



Green Thing: linha de camisetas reutilizadas para incentivar pessoas a serem mais "verdes"


A ONG britânica Green Thing lançou uma linha de produtos diferenciados como parte de seu projeto de criar ações que incentivem as pessoas a serem mais "verdes".

Em prol da sustentabilidade, recolhe peças de roupas de doações e as recicla, criando um novo produto cheio de personalidade.

Em cada peça, que é vendida por 20 libras esterlinas (aproximadamente R$ 54), a palavra “Saved” (“salva” ou “economizada”) é costurada, e a etiqueta das camisetas mostra o nome de quem doou a roupa e de quem fez a lavagem e costura do “Saved”.

O lucro obtido com as vendas é todo direcionado para os projetos da ONG. Os clientes recebem a sua camiseta em uma embalagem reutilizável e com uma etiqueta de devolução gratuita, como forma de continuar o ciclo de reciclagem das camisetas.

Confiram o vídeo super bacana abaixo:



Chinelos e luminárias feitas com hashis reciclados

domingo, 7 de novembro de 2010 00:37 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários


Bilhões e bilhões de Hashis os pauzinhos utilizados para o consumo de comida japonesa e chinesa são utilizados e descartados no mundo, é estimado que 25 milhões de árvores de bambu são utilizadas para a sua fabricação.

Bryan Parks americano que viveu durante muitos anos na China percebeu o problema e enxergou uma oportunidade, por que não transforma-los em peças de decoração?

Investindo em pesquisa ele desenvolveu um processo de higienização dos hashis e criou o design dos produtos utilizando o material, foi ai que nasceu a Kwytza Kraft.

A empresa produz luminárias, fruteiras e até bolsas, o resultado é super interessante e sustentável. Você pode conhecer e comprar as peças através do site da própria Kwytza Kraft ou da loja Vivavi.



Já em uma versão mais caseira e experimental o designer Joseph Palmer’s criou o chinelo feito com hashis. Com os pauzinhos ele fez a base, com camurça de um antigo quadro de avisos a sola, as tiras vieram de uma mala antiga e toda a costura foi feita com fio dental, curioso não?

O bacana destes produtos e experimentos é demonstrar que com criatividade é possível reaproveitar qualquer tipo de material e trazer a tona o nosso péssimo hábito de utilizar produtos que só nos servirão uma vez e serão descartados no meio ambiente.

Alienina: designer italiana produz acessórios com sobras industriais

                                                      
Gerar trabalho sustentável artesanal a partir do reaproveitamento de materiais industriais é algo que já acontece muito hoje em dia. E tende a acontecer cada vez mais. Mas o desafio é: como dar uma cara menos caricata para isso? A marca italiana Alienina (Alienígena), da designer Eliana Venier produz, desde 2008, acessórios arrojados com este perfil.


São bijus, sobretudo colares, criados a partir de tubos de borracha, cordas e resíduos têxteis. Apesar de volumosos, são minimalistas, apresentados em looks sóbrios. A cartela de cores é vasta, devido à abrangência do material. Além de beirar o artístico, a linha dá uma nova dimensão ao produto exclusivo, gerado a partir do lixo, já que cada peça é única.

Fonte: UseFashion

Bel&Bel: espanhóis transformam scooters antigas em cadeiras futuristas

domingo, 31 de outubro de 2010 02:02 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

O estúdio espanhol Bel&Bel transforma as antigas motocicletas Vespas em arte. A scooter que já está fora de moda, é transformada em cadeiras exclusivas, que combina as cores da estrutura externa com o assento, coordenando toda a tonalidade.

As cadeiras inovadoras são feitas de carcaça de tanques de gasolina de motocicletas. Com o desenvolvimento tecnológico e a criação de modelos de motocicletas mais econômicas ou elétricas, as clássicas foram deixadas para trás. Porém, algo tem que ser feito para que elas não sejam simplesmente lançadas em aterros ou lixões quando perdem sua utilidade.

Foi pensando em uma solução para este problema que os artistas da Bel&Bel, começaram a fabricar cadeiras modernas e elegantes, utilizando restos de motocicletas. Para eles, seria uma vergonha deixar essas belas scooters italianas irem para o lixo. O site não informa o custo das cadeiras nem como obtê-las, mas divulga a ideia de como se reutilizar produtos antigos que não estão mais sendo utilizados. 


Fonte: Ciclo Vivo

Friedge-Couch: a geladeira-sofá

sábado, 30 de outubro de 2010 01:38 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

A criatividade do designer canadense Adrian Johnson o levou a reciclar o que, até então, se considerava dois problemas urbanos de lixo: uma geladeira e um sofá velhos.

O Friedge-Couch, (tradução literal de Sofá-geladeira) surgiu quando o designer decidiu fazer algo criativo e estiloso para um casamento.

Ao procurar inspiração em um ferro-velho, ele achou um banco vermelho praticamente novo de uma BMW 325 e, na busca por algo onde o banco poderia ser encaixado, ele encontrou uma geladeira Gibson Frost-Clear Deluxe, de 1982.

A junção dos dois objetos que, até então, estavam inativos e eram considerados lixo, criou o novo conceito de sofá. Alguns modelos tem entrada para iPods! A iniciativa do canadense demonstra que reciclar também é uma questão de bom senso e muita criatividade.

Fonte: EcoDesenvolvimento

Suitcase Chairs: poltronas charmosas de malas recicladas



Não dá vontade de fechar essa poltrona e carregá-la para a sua próxima viagem? Esse é o efeito que causa a coleção Suitcase Chair, da fábrica de móveis de design Recreate, conhecida por dar outros usos para objetos já defasados, estragados ou sem nenhuma utilidade.

A responsável por essa reciclagem vintage é a designer sul-africana Katie Thompson que, nessa coleção, colocou em prática a ideia de aproveitar uma mala velha e sem uso para transformá-la em uma poltrona única, descolada e linda.

O mais legal é que as peças são completamente exclusivas, já que a matéria-prima – uma mala antiga e estragada – nunca é exatamente igual. Os estofados são de linho, as pernas são feitas de madeira e a estrutura interna é de aço reforçado. Alguns modelos já foram vendidos, então, corra para garantir o seu! As encomendas podem ser feitas pelo e-mail katie@recriate.za.net.

Fonte: Lola Mag

Iluminação natural com sistema de captura e transporte de luz solar

sexta-feira, 8 de outubro de 2010 00:04 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

Claraboias e janelas não são mais as únicas maneiras de prover luz natural a um ambiente. Um exemplo dessa possibilidade é o invento da empresa sueca Parans, que criou uma forma de transmiti-la por até 20 m sem perda de intensidade - preservando, inclusive, as variações de cor causadas por nuvens ou pelo crepúsculo. "Coletores instalados no teto ou na fachada absorvem a luz, que segue por fibra óptica até luminárias especiais no interior do prédio", explica Bengt Steneb, inventor do produto. Segundo ele, os benefícios vão além da economia de energia elétrica (que pode chegar a 25%).

Eles incluem mais conforto para os usuários, já que o corpo humano reage melhor às frequências múltiplas da luz solar que à constância da artificial. O sistema conta com filtros infravermelhos e ultravioleta - assim, não esquenta o interior, não bronzeia as pessoas nem causa danos a tecidos e plásticos. "A complexidade da instalação é a mesma que uma antena parabólica requer", compara Bengt. A Parans tem diferentes modelos de luminárias, com luz focada ou difusa, que, como nas lâmpadas tradicionais, podem ser desligadas ao toque de um botão.

De onde veio
Antes da invenção da lâmpada elétrica, no final do século 19, eram usados prismas para refletir os raios solares e iluminar interiores. Essa é a inspiração do produto, que se vale da capacidade de transmissão de luz das fibras ópticas.

Para onde vai
O perfil sustentável conta a favor do sistema. Segundo a Parans, se fosse colocado em 1% dos edifícios americanos, europeus e chineses, ele tiraria por ano 20 milhões de toneladas de CO2 do ar (quase o dobro da emissão de São Paulo).

Fonte: Planeta Sustentável