Diferente de outras estreladas de Hollywood, que escolhem se arriscar na moda com tesouras e agulhas, Kate Hudson entrou para o mundinho dos cosméticos. A atriz está com tudo pronto para lançar sua linha ecológica e orgânica de produtos de cabelo – em parceria com seu cabeleireiro da vida toda, David Babaii. E, para clicar a campanha, Kate embarcou para a África.
O clima era de safári – fora os cabelos da atriz, claro, que estavam bem domados - e Kate posou ao lado de uma chita e segurando um baby lion. Os cliques são assinados por Peter Lindbergh.
Cidades de 35 países de todo o mundo, incluindo o Brasil, se inscreveram até o momento para participar da "Earth Hour", uma iniciativa contra a mudança climática lançada pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) na Austrália. Além do Brasil, a lista do WWF inclui Espanha, Argentina, Bolívia, México, Uruguai e Venezuela, entre vários outros países.
A "Earth Hour" consiste em apagar neste sábado, das 20h às 21h, luzes e eletrodomésticos por uma hora. "A mobilização se transformou em um acontecimento mundial muito maior do que poderíamos imaginar", disse hoje o porta-voz da organização, Andy Ridley.
"Já são quase 400 cidades, 18.876 empresas e 257.165 cidadãos que se registraram na página do evento, mas sabemos, pela experiência do ano passado, que muitas pessoas apagam as luzes sem se inscrever", disse Ridley.
Em 2007, a "Earth Hour" aconteceu somente em Sydney e reuniu mais de 2 milhões de pessoas, segundo uma pesquisa, além de 2.100 empresas, cinemas, teatros, restaurantes, bares, discotecas, clubes esportivos, escolas e igrejas.
Os organizadores acreditam que a edição deste ano vai superar os 30 milhões de pessoas na Austrália, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Filipinas, Israel, Irlanda e Tailândia, entre outros.
É "surpreendente como alguns países, nos quais não há nem representação do WWF, também estão preparando atos espetaculares", expressou Ridley.
A topmodel Kate Moss acaba de tomar uma importante decisão para sua vida: o uso de produtos orgânicos. Sua influência no assunto foi Jo Wood (esposa do rolling stone Ronnie Wood).
Tudo começou no lançamento da linha de produtos de beleza eco-friendly de Jo, a Jo Wood Organics, onde Kate conheceu os produtos e foi apresentada pela Sra. Wood ao discurso da alimentação orgânica."Certa vez abri a geladeira dela para ver o que havia ali de orgânico, e não havia nada!", conta Jo em entrevista para a revista People. "Comecei, então, a falar para ela o quanto era importante para a alimentação de sua filha", diz, se referindo à Lila Grace, filha de cinco anos de Kate.
Além de ter aceitado o conselho sobre os alimentos, Kate estaria adorando a linha, que é composta de produtos para o corpo como óleos de banho, hidratantes, esfoliantes, todos em lindas embalagens. "Não sei como ela consegue, mesmo gostando bastante da vida noturna, tem uma pele ótima!", diz Jo.
Quer entender como o algodão é produzido? Assista a primeira parte do vídeo Fibra Ética - Algodão Orgânico (com legendas em português do Instituto Ecotece) clicando no vídeo acima e confira a seqüência aqui
Incentivar e contribuir com o desenvolvimento da produção de algodão orgânico no Brasil são os objetivos da III Conferência Latino-Americana da Cadeia Produtiva de Algodão Orgânico, que será realizada nos dias 7 e 8 de Abril de 2008.
Com a realização da Organic Exchange e YD Confecções/Coexis, o evento pretende estabelecer redes de contato regionais e globais entre os participantes; expor sobre o mercado de algodão orgânico nacional, latino-americano e mundial; apresentar modelos atuais existentes, o desenvolvimento do setor e as inovações que estão expandindo o mercado para entender as possibilidades de criar uma cadeia têxtil sustentável.
Os visitantes poderão participar de grupos de trabalho interativos sobre 'O Algodão Orgânico' (com conteúdo básico); 'Certificação e Integridade' (o que é, porque é preciso e os desafios); e conhecer de perto o case da Historic Futures (que desenvolveu um software de rastreamento on-line). Paralelamente ao Congresso, acontecerá uma feira com exposição de produtos feitos a partir do produto-tema do encontro.
"A realização desse primeiro evento no Brasil tem uma forte justificativa, já que o país é líder no mundo da moda, tem forte mercado interno, além de apresentar um imenso potencial para expandir-se no negócio de algodão orgânico nacional e internacionalmente", ressaltam os organizadores.
Segundo Relatório Anual da Organic Exchange, a demanda das indústrias por fibra de algodão orgânico cresceu de 13.610 toneladas em 2004 para 45.837 em 2006, o que representa um crescimento médio de 118%. De acordo com organização, existem, atualmente, 50 companhias com significativos programas de algodão orgânico, aproximadamente 1.500 pequenas e médias marcas e comerciantes participando do mercado de algodão orgânico a nível global e também, 67 projetos certificados com programa de agricultores.
No ano de 2006, as vendas do mercado de produtos de algodão orgânico foram 85% mais altas do que em 2005 e estimativas mostram um crescimento de 83% nas vendas de 2006 para 2007. As porcentagens para produtos de vestimenta usual são de 85% do total das demandas do mercado, roupas de cama são 10% e higiene pessoal 5%. Hoje figuram entre os 10 maiores produtores de fibra orgânica no mundo a Turquia, Índia, China, Síria, Peru, USA, Uganda, Tanzânia, Israel e Paquistão.
CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DA CADEIA PRODUTIVA DE ALGODÃO ORGÂNICO Data: 7 e 8 de abril Horário: 09:00 às 18:00 Local: Golden Tulip Paulista Plaza Hotel, na Alameda Santos, 85 - Jardins - São Paulo- Tel.: 11 3177-0400 Inscrição para a Conferência: www.organicexchange.org
O lodo resultante do processo de tratamento de água pode deixar de ser um problema ambiental e econômico para tornar-se um componente das paredes na construção civil. É o que indica uma pesquisa feita pelo engenheiro civil Rafael Pinto da Cunha durante sua graduação na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, que mostrou a viabilidade de misturar o resíduo à argila na fabricação de tijolos.
Para tornar a água captada de mananciais em água potável, as estações de tratamento usam sulfato de alumínio, que, por reações químicas, aglomera impurezas como fósforo, manganês e bário, levando-as para o fundo do tanque. A prática de retirar o lodo para devolvê-lo ao rio ou deixá-lo em algum terreno está com os dias contados. Uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) exige que o resíduo seja encaminhado a aterros sanitários. Na experiência que fez sob orientação da professora Ediane Rosa, Cunha retirou o lodo de uma estação da Companhia Rio-Grandense de Saneamento (Corsan) e esperou que o material secasse para depois incorporá-lo à argila na fabricação de sete tijolos. “Por nossos testes de absorção e resistência, os tijolos se classificam como bons para vedação (fechamento de paredes), mas não para suportar cargas como num pilar”, relata Ediane.
Como o tema não se esgotou, Cunha seguirá com sua pesquisa na pós-graduação, que pretende iniciar este ano. Na seqüência do trabalho experimentará variações da mistura, com porcentuais diferentes dos 20% de lodo desidratado e 80% de argila que usou nos primeiros tijolos. Também fará outros testes, para verificar a carga suportada pelo tijolo e que resíduos ele deixaria em caso de demolição. “Talvez possamos evoluir para uma telha com a mesma composição”, acredita o engenheiro civil.
O produto tem perspectivas comerciais, mas não há, até o momento, fabricantes decididos a incorporá-lo às suas linhas de produção. O que é certo é que os testes prosseguirão, sempre sob a ótica dos ganhos ambientais. “O tijolo é duplamente ecológico, porque reduz a retirada de argila do meio ambiente e porque aproveita o resíduo que iria para a terra”', afirma Cunha.
Assista também a matéria do programa Cidades e Soluções (Globo News) sobre tijolo ecológico, que não precisa ser cozido, é auto-encaixável e dispensa qualquer tipo de acabamento - sendo uma alternativa verde para o tijolo comum, que polui a atmosfera e aumenta o desmatamento. Com o uso do tijolo ecológico, pode-se economizar cerca de 30% no valor da obra. Ainda são mostrados exemplos de sustentabilidade e responsabilidade social, como o trabalho realizado com encarcerados.
A reportagem é do jornalista André Trigueiro (responsável também pelo Mundo Sustentável - linkadíssimo faz tempo no blogroll de Sites Referências do Eco Trends & Tips).
Elas ainda são minoria. Chegam ao supermercado ou à feira carregando suas sacolas, geralmente de lona ou fibra, e dispensam sacos plásticos para levar as compras para casa. Uma atitude ecologicamente correta, comum em países como França e Alemanha, já que uma sacola plástica demora até 450 anos para se desintegrar.
A bióloga Carla Conde é pioneira. Começou a usar a própria bolsa de compras há 16 anos, ainda no rastro da onda verde que invadiu o Rio com a ECO-92. Naquela época, usava às vezes a sacola de pano. Mas há oito anos radicalizou. Sacolas de plástico nem pensar. No início, os outros clientes no supermercado estranhavam. Aos poucos, mudaram. "Hoje em dia já acham normal. Usar sua própria sacola virou fashion", diz Carla.
Para que pessoas como ela não sejam exceção, o Ministério do Meio Ambiente decidiu lançar a campanha "A Escolha é Sua, o Planeta é Nosso". Entre os dias 10 e 15 deste mês, o Departamento de Economia e Meio Ambiente da pasta incentivará o uso de sacolas retornáveis, as "ecobags", com o objetivo de reduzir a circulação de embalagens de plástico. Fernanda Altoé Daltro, técnica do ministério, espera que a campanha desperte a consciência dos brasileiros para diminuir a circulação de um dos vilões da degradação ambiental. "Quando as pessoas levam em conta a variável ambiental, praticam o consumo sustentável."
Levantamento realizado pela Accenture aponta que 96% da população brasileira está atenta aos impactos das alterações climáticas. No mundo, este índice é de 85%. Realizada com sete mil entrevistados de dezessete países, a pesquisa evidencia que as pessoas estão mais alertas ao impacto direto que estes fenômenos podem causar em seu cotidiano.
O Brasil, ao lado da Índia e da China possui o maior número de consumidores preocupados com as questões climáticas e com o fornecimento de produtos que não agridam o meio-ambiente.
Segundo Marcelo Gil, executivo responsável pela área de estratégia da Accenture para América Latina, este cenário explica a crescente mudança de comportamento da população mundial frente a temas como reciclagem e economia de energia, gás e água. “As pessoas estão cada vez mais conscientes do seu papel na questão do aquecimento global e vem adotando atitudes que podem gerar oportunidades de negócio para empresas cujos produtos e serviços minimizam os efeitos das alterações climáticas”, destaca Marcelo.
De fato, 71% dos consultados revelaram que freqüentemente reciclam papel ou plástico, tiram da tomada seus eletrodomésticos, sistemas de aquecimento e ar-condicionado. Entre os brasileiros, 73% informaram que estão dispostos a reduzir o uso de recursos naturais para mitigar as emissões de carbono. Já 71% aproveitariam mais o biocombustível como forma de reduzir as alterações climáticas, enquanto 62% adotariam produtos renováveis.
Outro dado apontado pelo estudo, revela que os países emergentes são os mais preocupados com esta temática e estão prontos para agir: 97% dos consumidores no Brasil, Índia e China temem as mudanças de temperatura no globo (contra 85% no mundo todo) e 98% entendem que este quadro afetará suas vidas (contra 73% na Europa).
A pesquisa foi realizada no Brasil, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Holanda, os quatro países nórdicos, Espanha, Reino Unido, Austrália, Japão, China e Índia.
Um evento que aconteceu hoje em Jacarta, Indonésia, trouxe à passarela roupas feitas com produtos recicláveis. Durante os desfiles, as modelos se apresentaram com figurinos confeccionados com plástico reciclável e materiais orgânicos.
Vestidos justos ao corpo chegam em comprimentos curto e longo. Tops em modelagem tomara-que-caia são combinados com saias de fendas laterais.
Chapéus em tamanhos grandes, laços e gorros enfeitam a cabeça da mulher. Para os pés, os estilistas propõem sapatos de salto alto e chinelos de dedo. Leques e boleros completam os looks propostos.
Os estilistas Afif Syakur, Muji Ananta, Kanchan Couture, Taruna Kusmayadi, Mardiana Ika e Fabio Renaldo participaram do evento.
De 14 a 23 de março o Instituto Arca Verde realizará o curso Design em Permacultura. Criada pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren na década de 1970, o termo tem origem na permanent agriculture (agricultura permanente), que mais tarde expandiu para permanent culture (cultura permanente).
Partindo do conceito de sustentabilidade ecológica, a idéia englobou a sustentabilidade dos assentamentos humanos. De acordo com a Wikipédia, a permacultura é um método holístico para planejar, atualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades) ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis.
"Para nós, a permacultura é mais do que estratégias de planejamento e projeto para otimizar a energia em um sistema. É uma forma de ver o mundo. E nesta visão, temos a posssibilidade ao nosso alcance de criar culturas permanentes e sustentáveis em nossa vida, cuidando do Planeta Terra e das populações que nele vivem em um ambiente de partilha, solidariedade e confiança", explicam no site.
A Arca Verde é uma ecovila criada há dois anos por um grupo de amigos com a mesma preocupação: trabalhar a sustentabilidade conjugando ecologia, economia solidária, valores sociais cooperativos e participativos no mesmo tempo presente. "Somos pesquisadores, experimentadores e multiplicadores destas idéias através da sensibilização ambiental", definem-se.
Os participantes do curso - que acontece na sede do Instituto, no município gaúcho de São José dos Ausentes - são convidados a trilhar caminhos muitas vezes desconhecidos na construção de um conhecimento adaptado a sua própria realidade. "Nestes intensos dias, eles viverão os princípios, éticas e técnicas da permacultura com todos seus sentidos, interiorizando a essência do pensamento e ação permacultural para aplicar em suas vidas", esclarecem.
O custo por participante é R$620,00, incluindo aulas teóricas e práticas, certificado, material didático digital, hospedagem em camping ecológico e alimentação natural ovo-lacto-vegetariana.
Mais informações no site www.arcaverde.org, através do e-mail institutoarcaverde@gmail.com ou pelo telefone 54-99017745.