Christian Louboutin cria sapatos feitos com material reciclado

domingo, 7 de agosto de 2011 23:18 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários


Christian Louboutin entrou na onda sustentável e produziu duas versões de sapatos feitos com materiais usados. O Winter Trash (acima),que faz parte da nova coleção de inverno 2012, possui meia pata feita com estampa de cobra e o salto é decorado com glitter.

O Eco Trash (ao lado), a primeira versão do modelo feito com material reciclado, foi lançado na coleção de verão 2011 e o salto vem com estampa de leopardo.Os dois sapatos já estão à venda no Brasil.

O designer enfrenta um processo contra Yves Saint Laurent. O juiz Victor Marrero decidiu não levar em conta alguns argumentos apresentados pelo advogado da YSL, David Bernstein, na última audiência.

Durante a audição, Louboutin pediu que fosse concedida uma liminar proibindo a venda dos sapatos da grife francesa que possuíam solado vermelho. De acordo com o advogado de Louboutin, Harley Lewin, os documentos de defesa apresentados pela Yves Saint Laurent eram irrelevantes.

Os papéis apresentavam dados que pretendiam comprovar que a maison produzia calçados com solado vermelho desde 2004, quatro anos antes de Louboutin receber o direito de uso exclusivo da cor. O tribunal concordou em omitir estes documentos, assim como outros argumentos da defesa, conforme informou o Daily Mail.

Fonte: N9ve

Holandesa OAT Shoes desenvolve tênis que pode ser plantado

23:03 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

A marca holandesa OAT Shoes criou um tênis ecológico, que pode ser transformado em um recipiente para plantas e cuja sola contém sementes que, cultivadas, se transformam em árvores. O calçado é feito com materiais biodegradáveis, como bio-algodão e bio-plástico.

O tênis que seria colocado no lixo agora pode ser plantado. É só esperar as mudinhas crescerem. "Isso mesmo, você pode enterrar nossos tênis depois de desgastados de tanto usar. Regue regularmente e observe florescer”, diz o site oficial do calçado.

Os designers da marca, Christiaan Maats e Dirk-Jan, pesquisaram por 2 anos o impacto ambiental dos materiais. A invenção ficou em 2º lugar no concurso Green Fashion Awards, que acontece durante a Semana de Moda de Amsterdã. O tênis pode ser encontrado em 4 cores e com cano alto e baixo. O calçado está à venda pela loja virtual da OAT Shoes e custa em média 150 euros (aproximadamente R$ 310). O produto não é enviado para o Brasil.

Fonte: UseFashion

Denim ecológico conquista segmento jeanswear

quinta-feira, 28 de julho de 2011 22:33 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

Depois de lançar o Bio Denim®, tecido feito com fios reciclados, e de aplicar no beneficiamento têxtil o inédito acabamento com manteiga de cupuaçu Alsoft® Amazontex, a Tavex Corporation lança mais dois produtos com foco na sustentabilidade: o denim Wood, feito com algodão orgânico colorido, e o Jeather Denim que substitui o couro. 

As novidades foram apresentadas em primeira-mão para os clientes da marca no Bureau Tavex Inverno 2012, realizado no dia 19, no Espaço Bosque, em São Paulo. “Buscando entrelaçar os conceitos de sustentabilidade e inovação, a Tavex se empenha em criar uma coleção de grande impacto e ineditismo para a moda”, enfatiza Maria José Orione, gerente de marketing da empresa. Segundo ela o Wood é um conceito inédito. Evolução do Organic Denim, lançado em janeiro de 2009 pela companhia, este tecido é produzido com algodão cultivado sem componentes químicos e com fibras recicladas do processo de fabricação. 

Certificado pelo Instituto Biodinâmico Brasileiro e pela Embrapa, o algodão usado neste tecido é colorido naturalmente, o que deixa a peça jeans final com um visual eco fashion. O novo tecido recebe também o acabamento natural já conhecido do mercado – , feito com manteiga de cupuaçu em substituição aos amaciantes sintéticos.

Com cara de couro

Outro lançamento, que segue a tendência mundial dos grandes fabricantes de jeanswaer, é o tecido com acabamento que imita o aspecto de couro. No caso do produto Jeather Denim®, cujo nome remete à fusão das palavras leather e Jegging, a proposta é, além de substituir o material natural, aplicar no tecido resinas que também proporcionam aspecto visual, conforto e brilho, deixando o tecido mais maleável. “O desenvolvimento de produtos como esses está alinhado com o processo de incorporação pela Tavex dos princípios de sustentabilidade adotados pela GRI (Global Report Iniciative), que é baseada no tripé: eficiência econômica, equidade social e equilíbrio ambiental. Hoje, a companhia tem uma linha de produtos inovadores com esta marca sustentável, que são muito bem aceitos pelo mercado”, acrescenta Maria José Orione.

Tecnologia em denim

Resultado da união da Tavex (Espanha 1846) e Santista Textil (Brasil 1929) em 2006, a Tavex Corporation é considerada uma das empresas líderes na produção mundial de tecidos diferenciados. As duas marcas somam uma trajetória de mais de 150 anos na produção de denim flats e workwear. 

Empresa do Grupo Camargo Corrêa, no Brasil, a Tavex, com a nova coleção Inverno 2012, segue sua linha conceitual da busca pelo bem-estar, cujo primeiro produto foi lançado em 2010 com a linha Denim® Therapy, quando o princípio ativo do Aloé Vera foi incorporado ao denim por meio da nanotecnologia. Outra novidade implantada pela Tavex no segmento jeanswear foi agregar biocerâmica ao denim, visando proporcionar uma sensação de bem-estar e equilíbrio. Segundo a empresa, este benefício foi comprovado por estudo realizado pela Kosmocience. 

O complexo biocerâmico consiste em uma combinação de vários óxidos metálicos que, depois de aquecidos, adquirem a propriedade de captar os raios do sol e o calor do corpo convertendo-os em raios infravermelhos. Por isso, o tecido contendo esta tecnologia em sua composição, ao entrar em contato com a pele, estimula o tônus muscular, melhora o equilíbrio e auxilia na recuperação após esforço físico, garantem os especialistas.

Fonte: Textilia

Designer alemã cria roupas reciclando leite

quarta-feira, 27 de julho de 2011 00:26 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários


A bióloga e designer de moda alemã Anke Domaske, de 28 anos, desenvolveu roupas feitas com leite de verdade. Sim, aquele líquido branco e tal. A linha leitosa foi criada por Domaske e sua equipe, que encontraram um jeito de transformar leite azedo em um tipo de fio de maneira bem prática e simples. 

Eles eliminam o líquido, extraem a proteína restante que solidifica e finalmente elas são moídas para criar os fios da roupa. Domaske acha o processo todo fascinante: "O leite é sempre preterido porque as pessoas apenas o enxergam como uma comida. Mas você pode fazer muito mais com ele — o leite é um material natural, puro e muito belo. O detalhes especial do leite é que ele tem um toque realmente sedoso. O tecido veste perfeitamente, e é mais barato do que seda".

Essa é a parte mais impressionante: as peças parecem com seda, mas têm impacto ambiental muito menor — já que a seda depende de pesticidas e outros químicos. O processo de Domaske recicla leite estragado, algo que infelizmente ainda existe com frequência.

Ela venderá seus vestidos por US$290. Pode parecer caro, mas pense em todo o processo e a novidade da roupa.

Fonte: GizmodoBR

Puma amplia criações ecológicas

00:06 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

Em seus lançamentos para a temporada de verão 2011/12, a Puma mostra que o pensamento ecológico se estendeu até a linha de produtos. Após desenvolver diversas tecnologias biodegradáveis para suas embalagens, os chamados "Clever Little Bag", a marca alemã apresenta uma releitura da linha Suede Classic que, nesta temporada, vem acompanhada da coleção "Eco Pack".

Nos modelos, não há nenhuma grande alteração estética. A grande novidade são os elementos sustentáveis presentes nas palmilhas e solas, nomeados Eco-Ortholite, feitos de borracha que não usa petróleo fóssil, mas biocombustível. Além disso, a estrutura é toda feita em camurça plush, de aspecto aveludado. O destaque da criação são as opções monocromáticas, básicos verde, vermelho e azul. Vale lembrar o par não vem mais em caixa, mas numa sacola ecológica, que utiliza 65% menos água em sua composição.

Fonte: FashionMag

Marcas de luxo proíbem processo nocivo de tratamento do jeans

sábado, 23 de julho de 2011 04:37 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários
A Casa Versace comprometeu-se a não mais utilizar a areação, um processo de tratamento do jeans que consiste em esfregar o tecido com areia. A técnica revelou-se potencialmente mortal para os trabalhadores. O grupo de luxo italiano sensibilizou-se com uma campanha da aliança Clean Clothes Campaign (CCC).

A areação consiste em projetar areia sob alta pressão nos jeans, numa espécie de lavagem industrial, para dar um aspecto gasto ao tecido. Segundo o CCC, o tratamento é perigoso e já vitimou trabalhadores na Turquia e em Bangladesh.

A inalação de poeira de silício liberada durante o processo pode causar silicose, uma infecção pulmonar potencialmente mortal.

"A Casa Versace decidiu, assim, unir-se aos líderes do setor que defendem a eliminação dessa técnica",  informou o grupo em comunicado.

Outras grifes como Gucci, H&M e C&A também proibiram o uso da areação em seus jeans.

Fonte: Donna ZH

Coca-Cola Recycle: linha de calçados sustentáveis para celebrar o 125° aniversário

domingo, 17 de julho de 2011 21:28 by Fernanda Vasconcelos Torres 1 comentários
Para ilustrar o verão em seus calçados, a Coca-Cola Shoes desenvolveu várias linhas, entre elas diversos modelos foram criados para celebrar o 125° aniversário da Coca-Cola no mundo, todos dentro do conceito sustentável.

A linha “Recycle” é a principal da coleção primavera verão 2012. Nela, os modelos são feitos de materiais sustentáveis, que podem ser reciclados. A produção dos calçados conta com 50% dos modelos em lona de reaproveitamento de materiais; a outra metade é com materiais produzidos a partir da borracha da seringueira. Entre as estruturas estão tênis, sapatênis e sandálias, com média de 5 combinações de cores, como Branco, Preto, Off White, Marrom, Areia, Marinho e Militar. Estas cores variam entre couros, camurças, lonas, estonados, entre outros.

Para celebrar o 125º aniversário da Coca-Cola no mundo, foram desenvolvidos modelos com características “retrô”, identificados na linha com o logo "Coca-Cola original´s since 1886" gravado na palmilha interna, justamente para diferenciar os modelos dos demais da coleção. Já a linha “tradicional” tem inspiração no estilo moderno, jovem e urbano.

Fonte: FashionMag

Observatório de Sinais indica sustentabilidade como nova aposta do varejo

21:24 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

A palavra da moda – sustentabilidade – já chegou ao varejo. Produtos verdes, ecobags, reciclagem etc. Agora está na hora do comércio sair do discurso ideológico e integrar essa onda verde na sua gestão. É preciso pensar em toda a cadeia produtiva de forma sustentável, desde a contratação dos vendedores até a saída do consumidor da loja. Muitas lojas utilizam o conceito sustentável como um diferencial. Porém, a tendência é que ele faça parte de todo o processo de gestão do estabelecimento.

Segundo o sociólogo e diretor do Observatório de Sinais (São Paulo/SP) - escritório de tendências socioculturais e de consumo e também um instituto de pesquisas -, Dario Caldas, a questão da sustentabilidade ainda é um diferencial, no presente, para produtores e varejistas. “Trata-se de uma tendência em franco amadurecimento, com resposta cada vez mais forte por parte do consumidor, cujo perfil 'ecossensível' está em ascensão e ainda deve ganhar paulatinamente as classes de renda mais baixa”, salienta.

A médio e longo prazo, ele diz que a sustentabilidade tende a ser incorporada como algo apenas necessário. Um processo semelhante ocorre com a penetração da tecnologia no varejo. “As lojas podem atrair consumidores através da adoção de práticas sustentáveis, do mesmo modo que procuram se diferenciar introduzindo novidades tecnológicas. Mas o momento da novidade em relação à sustentabilidade já passou, se olharmos para um plano macro”, avalia.

VALOR - A conclusão de uma pesquisa do Walmart é que o consumidor norte- americano paga, em média, até 5% a mais por um produto verde. É possível chegarmos a esse patamar, no Brasil, mas Caldas ressalta que o problema é que os preços no Brasil já estão em geral muito altos, e mesmo que não estejam tão altos, a sensação do consumidor é que subiram muito nos últimos anos. “Não vejo espaço para nenhum tipo de despesa compensatória, que premie ações sociais ou ambientais (a não ser para um grupo muito restrito de consumidores), enquanto as condições macroeconômicas não melhorarem, afetando a percepção do consumidor sobre o preço, inclusive na comparação com os importados - e, infelizmente, não há previsão de que isso ocorra nos próximos anos”, lamenta.

Por outro lado, ele enfatiza que o acréscimo de preço só se justifica se o consumidor efetivamente perceber mais valor, e isso nem sempre acontece com os produtos ditos sustentáveis. “Falta tecnologia e design para que eles consigam comunicar esse valor, algo que as indústrias estão perseguindo com muito afinco, como mais uma estratégia de competitividade”, fala.

Fonte: FashionMag

Billabong apresenta coleção de inverno ecológica

sexta-feira, 15 de julho de 2011 15:58 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários
A quinta edição da parceria entre a marca masculina de roupas esportivas Billabong e a fabricante de bebidas Água Schin traz produtos que fazem parte do universo dos surfistas, aliando moda e ecologia. No último dia 7, foi apresentada aos clientes da marca a nova fase da coleção Recycler Series para o Inverno, com peças elaboradas a partir da fibra de garrafa PET e uma novidade: a bolsa feminina, primeiro acessório desenvolvido para esta linha, para agradar também as mulheres.

O universo do surfista, que está sempre em busca da melhor onda, é o tema escolhido para a concepção dos produtos. Lugares inexplorados, trilhas e viagens de fim de semana com a namorada são as situações que envolvem a coleção, composta por três itens: t-shirt, boardshort e uma bolsa. Segundo a assessoria da marca, o tecido utilizado nessa fase é mais encorpado (necessidade imposta pelas baixas temperaturas da estação) e apresenta um toque rústico e um padrão listrado levemente triangular, em uma referência étnica. Além disso, passou também por um processo de envelhecimento na lavanderia, resultando em uma aparência desgastada, aspecto adquirido pelos produtos usados em muitas viagens.

A cartela de cores é composta por preto, mescla e azul. O lançamento foi realizado da flagship da Billabong, na Rua Oscar Freire, em São Paulo.

Consciência ambiental

“A malha PET tem um valor social e ecológico e a escolha por produtos sustentáveis faz parte dos valores da Billabong”, comenta Alessandra Berlinck, diretora geral do Grupo GSM para América Latina. A Água Schin também tem forte ligação com o tema por meio do apoio a projetos sociais e reciclagem de embalagens. A parceria entre as duas marcas começou em março de 2009 com a linha de camisetas ECO Recycled e se manteve em 2010, com o lançamento da primeira bermuda de malha feita a partir da reciclagem de garrafas PET.

Destaque também para a coleção Gallerie Series by Felipe Morozini, com camisetas estampadas com fotos representando uma visão poética do fotógrafo sobre pontos da cidade de São Paulo. “A Schincariol está sempre atenta ao que há de mais inteligente e criativo no mercado. A parceria com a Billabong no projeto Recycler Series surgiu para mostrar a preocupação da marca Água Schin em buscar soluções sustentáveis para o meio ambiente e colaborar com a reciclagem de milhares de garrafas pet descartadas nos oceanos. A continuidade do projeto é resultado do sucesso”, acrescenta Luiz Claudio Taya, diretor de marketing da Schincariol. A coleção já está disponível em todas as lojas Billabong.

Fonte: Portal Textília

Catalytic Clothing: vestido utiliza tecido revolucionário que purifica o ar poluído

quarta-feira, 6 de julho de 2011 23:12 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

Quando falamos em moda inteligente e sustentável buscamos exemplos que definam essa atitude que vai muito além da estética.

Catalytic Clothing é um projeto arrojado que reúne o mundo da moda e o mundo da química, uma união potencial que busca um objetivo: criar roupas que purificam o ar que respiramos.

O projeto é da designer Helen Storey que se uniu ao cientista Tony Rayan para desenvolver este projeto revolucionário.

Que tal entender a iniciativa assistindo um filme dirigido por Adam Mufti, com a a modelo Erin O’Connor e a trilha sonora de Radiohead?



A ciência que norteia o projeto tem como base a capacidade de um fotocatalisador para quebrar poluentes atmosféricos.

Conforme explicações no site do projeto, a quebra da poluição ocorre assim: “Quando a luz brilha no fotocatalisador, os elétrons no material são reorganizados e tornam-se mais reativos. Estes elétrons então são capazes de reagir com a água no ar, quebrando em dois radicais. Um radical é uma molécula extremamente reativa. Estes radicais, em seguida, reagem com os poluentes e fazem com que eles se dividam em substâncias químicas não nocivas”.

O fotocatalisador é incorporado no tecido durante o procedimento de fabricação da roupa tradicional, como um aditivo ou um condicionador de tecido. O Agente ativo penetra a superfície da roupa durante o ciclo de lavagem.



Segundo pesquisadores, fotocatalisadores têm sido incorporados em diversos produtos disponíveis no mercado que possuem propriedades de poluentes. Esses produtos incluem tintas, cimentos e pedras de pavimentação.


Fonte: Coletivo Verde

Kildare lança linha de calçados ecológicos

02:18 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

Para mostrar que está atenta à preservação do planeta, a marca de calçados masculinos Kildare lança no mercado uma novidade 'ecofriendly'. Produzida de forma ecologicamente responsável, a nova linha - chamada 'Kildare Bio-Attitude' - conta com produtos fabricados com material que utiliza fios reciclados de garrafas PET e de aparas de tecidos descartados na indústria têxtil. Os modelos são confeccionados em couro ecológico, cujo processo de curtimento é realizado com produtos naturais.

Os calçados - que surgem em cano baixo, com ou sem cadarço - ganham diferentes combinações de cores, tecidos e estampas, integrando-se com o restante da coleção de verão da grife. O solado dos artigos da linha é feito de látex extraído de seringueiras de reflorestamento em conjunto com cascas de arroz, evitando assim que estas últimas sejam queimadas e agridam a camada de ozônio. O forro interno dos calçados é produzido com fibras de bambu e eucalipto, este último um antimicrobiano natural.

Os sapatos também utilizam espuma extraída da soja, o que reduz em 61% o consumo de energia durante a sua produção. Os ilhoses em alumínio permitem a reciclagem, enquanto o atacador utilizado é feito em algodão 100% natural, com tingimento à base de água. A preocupação ambiental é reforçada no uso de adesivos à base de água, dispensando o emprego de solventes na sua formulação. O contraforte e a couraça são 100% recicláveis e não geram resíduos no processo.

Fonte: FashionMag

Yves Saint Laurent cria bolsa sustentável

domingo, 29 de maio de 2011 23:45 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

A grife francesa Yves Saint Laurent resolveu mostrar seu compromisso com a sustentabilidade e, em parceria com a organização não-governamental Gafreh - Ação das Mulheres para a Recuperação Econômica, de Burkina Faso, desenvolveu uma bolsa ecologicamente correta.

As africanas criaram uma técnica especial que recicla sacos de plástico, misturando o material sustentável ao algodão. Os recursos são comprados pela maison, que os transforma na bolsa 'Muse Two Artisanal'. A peça, que faz parte da coleção 'New Vintage', conta com apenas 60 exemplares. Em edição limitada, o acessório tem venda online e custa cerca de R$ 2,7 mil.

Fonte: FashionMag

Ecosimple conquista o prêmio GreenBest por têxtil ecológico

23:39 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários


A Ecosimple, empresa do grupo têxtil Simpletex, um dos pioneiros no Brasil na produção de tecidos ecológicos, feitos à base de algodão reciclado e fibras PET, conquistou, no dia 14 de maio, o prêmio GreenBest na categoria materiais inovadores. Com fiação em Blumenau (SC) e tecelegem em Americana (SP), fornece seus tecidos para os segmentos de decoração, calçados, bolsas, acessórios e moda. O GreenBest, webstore internacional com sede nos Estados Unidos, promove esta premiação para valorizar o consumo e iniciativas sustentáveis por parte das empresas. O prêmio, com abrangência nacional, elege os vencedores de diversas áreas e setores que investem na sustentabilidade por meio de votação popular e de um júri especializado, batizado de Academia GreenBest. 

Pioneirismo
Esta não é o primeira e, com certeza, não será a última premiação da empresa. Devido ao aumento da procura por produtos ecológicos no Brasil e a parceria com marcas de prestigio do mercado fashion, como o estilista Alexandre Herchcovitch, que já apresentou looks feitos com seu produto na SPFW, a Ecosimples vem despontando no setor têxtil com indústria inovadora, graças à produção de tecidos eco-friendly. Em 2010, foi vencedora do Prêmio Planeta Casa, da Editora Abril, com sua linha de tecidos para decoração Ecohouse. Para o segundo semestre deste ano, se prepara para mais um lançamento, o Eco-Blue&Denin, uma linha de tecidos de brim, produzida a partir dos resíduos, aparas e retalhos descartados pelas confecções de jeans. “Fomos convidados a participar do concurso Objeto Brasil, que acontecerá em São Paulo no mês de outubro deste ano, que elege os ganhadores brasileiros para concorrer ao prêmio internacional Idea Awards de design sustentável. Somos a primeira tecelagem do Brasil a concorrer nesta categoria”, diz a tecnologa têxtil, Carina Leite, responsável pelo desenvolvimento de produto da Ecosimple.
Segundo ela, o processo produtivo da empresa, além de contemplar o meio ambiente também realiza um importante trabalho social junto às famílias de baixa renda que vivem da reciclagem de materiais. “Mantemos parceria também com empresas de acabamento que têm a mesma filosofia, como a Pano Digital, do Rio de Janeiro, que estampa tecidos com tintas a base de água, utilizando o mínimo possível de produtos químicos em sua estamparia”, acrescenta Carina.

Perfil
Dirigida pelos engenheiros têxteis, Claudio Rocha e Marisa Ferraguti, a Ecosimple, desde 2004, viabiliza, através da aliança com grandes indústrias têxteis (fornecedores de fibras PET e resíduos) a criação de um tecido de alta qualidade e “100% responsável”. A coleta das sobras de tecidos e das garrafas PET é encaminhada para pequenas cooperativas que se encarregam de separar os materiais por cor e enviá-los para serem reaproveitados pela Ecosimple. “Somos uma empresa moderna, que valoriza o trabalho, respeita a natureza e está preparada para atender uma nova geração de consumidores”, finaliza Carina Leite.

Fonte: Textilia

Garrafas PET se transformam em belos enxovais

sábado, 21 de maio de 2011 01:19 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

As garrafas PET descartadas na natureza de maneira inadequada ganham um destino nobre quando são direcionadas à indústria têxtil. Os fios de poliéster, feitos a partir da reciclagem do polímero, podem ser misturados com outras fibras como o algodão e gerar produtos bonitos, confortáveis e de qualidade.

A Altenburg, empresa com sede em Santa Catarina, atuante no segmento de cama e banho, comemora a reciclagem de mais de dois milhões de garrafas plásticas, na produção de sua linha Malha Eco. Pioneira no lançamento de enxoval, produzido a partir de fios mistos de algodão e PET, a empresa vem ampliando sua participação no mercado de itens sustentáveis, com o lançamento de novas estampas e incremento no mix de produtos. O mais novo item que integra o conjunto é o travesseiro produzido com o mesmo tecido de malha.

Desde 2009, Altenburg vem se destacando no cenário do consumo consciente, quando lançou o primeiro travesseiro Ecofriendly do Brasil, feito em tecido de puro algodão, sem a utilização de alvejantes químicos e com recheio de fibras de garrafa PET.

Para conhecer mais sobre a política de sustentabilidade e os lançamentos da marca, acesse o Linha Eco Altenburg. Neste hotsite é possível conferir diariamente a quantidade de garrafas reaproveitadas na produção da Altenburg e ainda obter dicas para cuidar melhor do planeta.

Fonte: Textilia 

Bitucas de cigarro são usadas para confeccionar roupas em Paris

quinta-feira, 19 de maio de 2011 23:27 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

Estudo publicado no jornal British Medical revelou que, anualmente, cerca de 845 mil toneladas de bitucas de cigarro são jogadas no chão, emporcalhando o mundo e, ainda, contaminando o solo e a água do planeta. O que fazer com todo esse lixo? A jovem francesa, de 22 anos, Flore Garcia-Bour tem a resposta na ponta da língua: um vestido.

Incomodada com a hipocrisia de seus vizinhos – que se empenhavam em fazer coleta seletiva em casa, mas viviam jogando bitucas de cigarro na rua –, Flore decidiu se mexer para diminuir a quantidade de lixo na sua cidade e, ao mesmo tempo, conscientizar a vizinhança para o problema que estavam criando: ela saiu pelas ruas de Paris recolhendo todas as pontas de cigarro que encontrava pela frente e está criando um vestido com o material coletado.

A ação ganhou um blog, batizado pela francesa de Le Mégot Défi* (O Desafio da Bituca de Cigarro, em tradução livre), e conquistou a simpatia dos moradores da cidade. Vários franceses acessam a página para acompanhar a jornada de Flore por uma Paris com menos bitucas de cigarro: em três semanas, a jovem conseguiu coletar cerca de 2.850 pontas e está finalizando seu primeiro vestido. (Já imaginou o cheiro dessa roupa?)

Flore, claro, tem consciência de que, sozinha, não resolverá o problema das bitucas de cigarro em Paris, mas acredita que, com o Le Mégot Défi, pode fazer a sua parte e, ainda, inspirar outros cidadãos a fazer o mesmo. Se não for para criar um vestido, pelo menos para jogar as bitucas no lixo.



Designers transformam jornais em acessórios de moda e objetos de decoração

23:05 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários


Com a mais recente criação de Mieke Meijer, um profissional da Design Academy Eindhoven, na Holanda, podemos dizer que o ciclo do papel foi invertido. Isso porque ele transformou jornais em um material parecido com madeira, devolvendo, de certa maneira, a forma original de árvore ao papel.

Para desenvolver o material, Meijer utilizou o método empírico: foi colando diversos jornais da forma mais comprimida possível. Depois, bastou esculpir e lixar para o experimento ganhar algumas semelhanças com a madeira real. Chamado de NewspaperWood, o projeto foi apresentado durante o Milan Design Week 2011 e já foi usado no desenvolvimento de móveis e acessórios.


Abaixo, confira os trabalhos da alemã Susanne Holzinger e da italiana Sandra Di Giacinto. Ambas utilizam o papel na confecção de acessórios e têm intenção de confundir o olhar dos consumidores, conferindo estética muito semelhante com a de peças em metal e outros materiais mais convencionais.

Fonte: FashionMag

In Square Lab: plantas ganham vida em vitrine

segunda-feira, 16 de maio de 2011 01:07 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

Não é de hoje que plantas e até jardins inteiros decoram lojas e contrapõem o cinza característico das cidades. Em vitrines, a decoração natural também é bastante utilizada, mas o aspecto vivo dos elementos costuma ser ofuscado pelo vidro. O projeto do estúdio In Square Lab é otimizar a experiência do pedestre com a natureza das vitrines, através da interação.


Com o auxílio de 4 monitores, que exibem paisagens campestres, a empresa encaixou diversos conjuntos de gramas em plataformas móveis. Estas plataformas são operadas por sensores de movimento, que mapeiam gestos na rua. Assim, quando uma pessoa passa pela vitrine, a natureza se move também.

Além de ter um efeito visual interessante, a criação carrega o conceito de unidade entre seres humanos e natureza. De certa forma, remete ao projeto "Ultra-Nature", do artista mexicano Miguel Chevalier, que propõe a interação digital entre homem e flora através de projeções. Confira no vídeo abaixo:


Esta obra integra a exposição "Arte Cibernética – Acervo de Arte e Tecnologia", do Itaú Cultural, gratuita e aberta à visitação no Centro Cultural Usina do Gasômetro, em Porto Alegre (RS), até 29 de maio.

Fonte: UseFashion

Arte & Moda: palestra de Lilian Pacce abordou o eco-fashion

sexta-feira, 8 de abril de 2011 22:51 by Fernanda Vasconcelos Torres 2 comentários

Na quarta-feira, 6 de abril, Lilian Pacce palestrou durante o Arte & Moda, que está sendo realizado em Porto Alegre (RS) até 24 de abril. A jornalista contou que abraçou a causa da sustentabilidade quando foi convidada pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo para encabeçar uma campanha a favor das ecobags, apoiada por 120 estilistas e que gerou o livro "Ecobags - moda e meio ambiente".

Ressaltou que, tanto empresários quanto consumidores, devem estar atentos à preservação. "Cada um deve fazer a sua parte," declarou. Entre as dicas, coisas simples, mas que acabam não sendo feitas pela grande maioria das pessoas, como uso indevido da água nas casas, muitos copos plásticos nas empresas e até descarte acelerado das roupas compradas.

Para ela, tsunamis, terremotos e outros desastres ambientais são a natureza gritando por socorro, e que muitos empresários têm consciência disso, mas travam na questão dos investimentos."Hoje não existe mais direita ou esquerda. A grande questão é ou você é verde ou você não é verde, tenho plena convicção".

Quando questionada sobre o que existe de novo nesta área, ela disse que felizmente há novidades o tempo inteiro, destacando o crescimento da cultura do algodão orgânico no Nordeste. Adidas foi citada como empresa exemplo por usar somente este material nas suas peças.

Arte & Moda segue no Barra Shopping Sul até 24 de abril, com exposição de trabalhos de estilistas, fotógrafos, designers, artistas plásticos e grafiteiros.

Fonte: UseFashion

Milan Salone com propostas green

22:40 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários


O Milan Salone é inovação e reflexão sobre o design e sobre a evolução da humanidade. E o eco-design tema já valorizado nas edições passadas, esse ano em destaque temos a inauguração da Biblioteca do Verde e o Grande Jardim de Brera.

O Grande Jardim de Brera, foi projetado pelo arquiteto e paisagista italiano Marco Bay no bairro de Brera, coração da cidade. Inspirado na Arte Topiaria, se trata de uma grande sala verde que ira hospedar eventos ligados ao paisagismo e jardinagem.

Das bikes para streetwear: três marcas transformam câmara de ar em moda

domingo, 3 de abril de 2011 23:22 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

As fotos acima e logo abaixo são de peças SegraSegra, feitas com o objetivo de "transitar entre rua, trabalho e balada" segundo as irmãs criadoras, Dagmar e Eliska Mertova. Aplicadas em detalhes de camisetas, jaquetas e até jeans, as câmaras são ideais para roupas pois podem ser lavadas e passadas normalmente.

Flexibilidade e resistência também são características importantes, já que o ciclista precisa de máxima mobilidade e pode enfrentar dias chuvosos. Alguns lançamentos têm ainda porções refletivas, que aumentam a segurança em pedaladas noturnas.

Com apelo mais conceitual, as criações My Sister’s Art reaproveitam o material em acessórios. Curiosamente, a elaboração de colares e pulseiras também acontece entre irmãs. Enquanto Kathleen Nowak desenha e produz, Margaret Nowak gerencia promoção e venda.

Além de câmaras, a Freitag reutiliza lonas de caminhão, cintos de segurança e até airbags velhos para criar bolsas e mochilas. O resultado surge em peças com modelagem convencional, mas que carregam a história do ciclo anterior de seus materiais, ao carregar cores e estampas originais.

Fonte: UseFashion

OAT Shoes: pé no chão plantando ideias (e árvores)


O tênis da linha Virgin Collection, da marca holandesa OAT shoes, foi o grande destaque do Fashion Week de Amsterdam neste ano: biodegradável, o calçado pode ser enterrado por seu dono depois de velho, sem causar nenhum dano ao meio ambiente.

Pelo menos é o que garante o designer e criador da marca, Christiaan Maats, que pesquisou durante anos materiais que pudessem garantir a durabilidade do tênis e, ao mesmo tempo, se decompor rapidamente, quando colocados em contato constante com o solo e as intempéries do clima.

O tênis possui, ainda, sementes em seu solado, o que faz com que, ao ser enterrado e entrar em decomposição, o calçado dê origem a uma árvore, cuja espécie ainda não foi revelada por Maats.
No desfile do Fashion Week, na Holanda, o designer apostou na criatividade para destacar seu produto, em meio a tantas novidades: além de calçar o tênis, como habitual, os modelos da OAT shoes entraram na passarela com carrinhos de mão repletos de grama e árvores. No topo dos “jardins móveis” carregados pelos modelos, estava o tênis.

A ideia, que causou alvoroço na plateia, era evidenciar a “relação amigável” entre os calçados da OAT e o meio ambiente. Parece ter dado resultado: o tênis, que ainda não está à venda no mercado, levou o segundo lugar no Prêmio Green Fashion, promovido pela própria organização do Fashion Week.

Emma Watson mostra prévia de sua linha sustentável para Alberta Ferreti na Vogue



Uma prévia da sessão de fotos da atriz Emma Watson para a linha de comércio justo de Alberta Ferretti foi publicada na edição de março da revista Vogue (clique na imagem para ampliar).

Emma falou o seguinte sobre sua participação: “Estou feliz de incentivar qualquer pessoa interessada em fazer roupas conscientes em matéria prima sustentáveis, tanto que eu vou trabalhar de graça”.

Fonte: The Stylist Site

Coleen Jordan: microjardins suspensos em pingentes


Coleen Jordan, designer norte-americana, utilizou um semestre de seu curso de Design Industrial para uma pesquisa sobre percepção de materiais. Entre os resultados, ela indicou que materiais como plástico e alumínio são considerados pelo consumidor fragéis e temporários, ainda que sejam complexos e duradouros em sua composição.

Diante dessa perspectiva, Jordan criou uma série de acessórios feitos em diferentes elementos, pouco utilizadas normalmente, como plástico e cerâmica. Ela cita que nesse formato de joia, uma peça de cerâmica, por exemplo, pode durar tanto quanto uma de ouro, embora seja frágil e necessite cuidados. Daí, também surgiu a linha "Wearable Planter", com vasos para plantas reais.

A invenção é um dos destaques da pesquisa. A designer criou pequenos recipientes de plástico, pendurados por um cordão, para acondicionar plantas e pequenos brotos, formando um elegante colar. Com isso, o usuário cria um acessório exclusivo, uma vez que pode escolher a plantinha aonde for, como passeios em parques ou outras situações. A novidade custa cerca de US$ 55 nos Estados Unidos.

Fonte: FashionMag

Naturezza: o tênis 100% ecológico da Via Uno

04:08 by Fernanda Vasconcelos Torres 1 comentários


Práticas sustentáveis tão em alta em outros segmentos da moda aos poucos estão chega do também aos calçados brasileiros. A fabricante gaúcha Naturezza, do Grupo Via Uno, criou um conceito de tênis feminino que dedomina "100% ecologicamente correto", feita com materiais reaproveitados. São cabedais confeccionados com Napa Acqua (processo no qual todo o solvente é utilizado é recuperado, sem emissão de gases), texturização e estampas feitas com corantes a base d´água. Os cadarços são feitos em fibra de algodão, enquanto os ilhoses possuem alumínio reciclado de latas de refrigerante.

A sola é antiderrapante, misturando cortiça reaproveitada, que exala o aroma de andiroba. Já o forro é confeccionado em fibra de bambu e é o responsável pela livre transpiração dos pés. Aproveitando o conceito, a empresa lançou também um ecosite, no qual apresenta dicas ecossociais e calculadora ecológica.

Fonte: UseFashion

Algodão orgânico e tecido reciclado invadem mercado da moda e SPFW


Em plena semana de desfiles da São Paulo Fashion Week, o Jornal da Globo exibiu duas matérias (dias 31/01 e 01/02) sobre assuntos que muitos nos interessam e são tendência nas passarelas: a primeira abordava a cadeia do algodão orgânico (já colorido!), o impacto da produção na moda e no meio ambiente, enquanto a segunda mostrava as possibilidades de mudar o guarda-roupa reciclando os tecidos (vintage é prova de estilo até em tapete red carpet!) - com uma pincelada básica sobre tribos e outros fashionismos. Para quem não pode assistir no dia, clique abaixo e confira.




Arquitetos criam casa usando material de construção encontrado nos arredores



Ao redor desta casa moderna, num raio de 15 quilômetros, estão várias casas e fábricas abandonadas. Marcando cada uma delas no Google Earth, os arquitetos reutilizaram os materiais. Nada foi desperdiçado – nem um guarda-chuva, que teve a armação usada na iluminação. E pelo design, não é o tipo de coisa que costuma vir com o selo “reciclado”.

A casa, que fica em Eschede, na Holanda, não é feita só de materiais reutilizados, mas os números impressionam – na parte exterior, a reciclagem rendeu 60% da produção, enquanto a área interna foi feita com incríveis 90% de materiais resgatados. E, apesar de tudo isso, o design continuou impressionante. Palmas para o pessoal da 2012Architects, provando que é possível pensar antes nos materiais para depois desenhar a casa.

Fonte: Gizmodo

Consciência ecológica já afeta escolhas dos consumidores brasileiros

Consumidores brasileiros admitem pagar 8% a mais por produtos sustentáveis e 36% dos consumidores globais evitam comprar de empresas que não agem de maneira sustentável. Os dados constam no Estudo Metaconsumidor - A sustentabilidade presente na visão do consumidor global -, apresentado em agosto de 2010 pela GS&MD - Gouvêa de Souza (São Paulo/SP), consultoria empresarial especializada em varejo. A pesquisa foi feita em 17 países, incluindo o Brasil, comparando a consciência e o comportamento do consumidor em relação ao consumo consciente e à sustentabilidade. Foram feitas 8.500 entrevistas e, no Brasil, uma pesquisa adicional com 500 entrevistas em São Paulo/SP, Recife/PE e Porto Alegre/RS.

A sócia-diretora da GS&MD, Daniela Siaulys, destaca que o Brasil foi um dos países de maior destaque na pesquisa na questão da disponibilidade em pagar mais caro, o que mostra que há um engajamento em fazer a coisa acontecer. “Alguns consumidores de países europeus disseram estar dispostos a pagar zero, mas eles acreditam que as empresas já tiveram tempo suficiente para se engajar e que hoje a sustentabilidade deve fazer parte do dia a dia”, explica. Ela crê que, no futuro, os brasileiros também enxergarão a sustentabilidade como valor agregado e que as empresas vão entendê-la como parte do custo.

O desafio de hoje, segundo Daniela, é garantir a perenidade do negócio, incluindo os aspectos ambientais. Ela acrescenta que, nos países desenvolvidos, o básico já é muito bem cumprido, mas, no Brasil, não existe uma legislação rigorosa. “O básico, no setor calçadista, seria oferecer um calçado adequado à necessidade da pessoa, mas ainda há empresas que oferecem um produto que se usa uma vez e o salto quebra, a tinta sai, etc. Lá fora, isso não ocorre porque a legislação é robusta e garante que o produto atenda ao que se propõe”, diz.

Fonte: FashionMag

Lauren Anabela: moda e arte geek recicladas

Porque, né, gente, a pessoa não pode usar sua nerdice em prol da vaidade? No quesito enfeitar-se, uma das jóias da coleção feita com teclas de computadores pela designer americana Lauren Anabela é imbatível.
Anabela recicla peças de computadores usados e descartados, e as junta com prata e pedras precisosas, criando uma linha de acessórios supergeek-friendly. As peças, comercializadas na loja Creative Dexterity, são todas feitas à mão, em prata. Os preços  não são lá muito amigos.




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A
Arte
E não são só em jóias geeks que teclas de computadores usados podem ser transformadas: a reciclagem tecnológica tá rolando também na arte.
É só dar uma olhada no trabalho da também norte-americana Sarah Frost, que usa teclados sucateados para fazer sua série de obras Debris, Qwerty.
É uma forma bacana de dar uma finalidade para todas as sobras da evolução louca da tecnologia. E com um efeito lindo.
(Luísa Fedrizzi, do Mycool/Especial para BR Press)


Cimento "transparente" deixa luz do sol entrar em prédios

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011 01:55 by Fernanda Vasconcelos Torres 1 comentários

Uma empresa de arquitetura da Itália desenvolveu um "cimento transparente" que permite que a luz solar penetre nos ambientes, transformando as paredes em janelas gigantes.

O material foi batizado de i.light e tem centenas de orifícios minúsculos que permitem a entrada da luz sem comprometer a integridade da estrutura do edifício. Se observados de perto, é possível ver os pequenos burcacos de 2 ou 3 milímetros, mas quem olha de longe tem a impressão que a parede é transparente.



A tecnologia já foi testada em um edifício, o pavilhão italiano da World Expo em Xangai, no ano passado. Segundo a Italcementi, empresa que desenvolveu o produto, o uso do cimento perfurado pode economizar a mesma quantidade de energia que é economizada durante o horário de verão na Europa.

No pavilhão italiano da World Expo, 40% da parede de 18 metros de altura foi composta pelo "cimento transparente". O produto já foi patenteado pela empresa italiana, que afirma não ter planos de exportar a inovação para outras partes do mundo a curto prazo.

Fonte: Galileu