O Max Poglia sempre garimpa preciosidades para o fab It's Green Design. Uma de suas últimas descobertas foi uma figura ímpar, daquelas que gostaríamos de encontrar pelas ruas da nossa cidade (clique nas imagens para ampliar). "Passeando por Williamsburg no Brooklyn, aqui em NYC, de bicicleta tive o prazer de conhecer o Jae Kim, esse coreano maluco cheio de idéias muito originais e criador da marca Ugly Original. Encontrei ele trabalhando na rua do lado dessa mistura de bike e guarda-roupa que ele utiliza para transportar e promover suas coleções", conta Max.
Jae construiu essa essa funcional engenhoca reciclando diversas peças antigas. Entre elas, cabides de madeira dos anos 60 e o luminoso antigo de um taxi de Londres. Elem de tudo, ele mesmo costura, cria e faz as suas próprias serigrafias. Jae proclama: "Be The Ugly Original Not The Fake Imitation". No vídeo, Jae mostra o quão versátil é a sua engenhosa bike.
Se uma pessoa escova os dentes em cinco minutos com a torneira não muito aberta, gasta 12 litros de água. No entanto, se molhar a escova e fechar a torneira enquanto escova os dentes e, ainda, enxaguar a boca com um copo de água, consegue economizar mais de 11,5 litros de água." A Ana do A Pattern a Day tirou estes dados deste link, que dá várias dicas de como economizar água.
A Stop The Water While Using Me, empresa alemã, desenvolveu uma linha perfeita para exercitar a memória. Shampoo, gel de banho e creme dental com o recado-marca. Para cuidar da higiene pessoal sem esquecer do planeta.
O museu do Fashion Institute of Techonology abrigará até o dia 13 de novembro a exposição “Eco-fashion: Going Green”, que aborda a relação da moda com o meio ambiente e ainda as tentativas de ser ecologicamente correta. São mais de 100 peças (como os looks acima), entre roupas, acessórios e tecidos de meados dos anos 1700 até os dias atuais.
Várias coisas são muito legais na exposição: uma delas é perceber o desafio que os designers enfrentam ao tentarem ser ecologicamente corretos e, ao mesmo tempo, conseguirem criar roupas dignas de passarela e que impressionem pela beleza, caimento e qualidade.
Uma das curadoras do museu, Jennifer Farley, resumiu bem essa preocupação, principalmente por parte do cliente. “A gente quer ser consciente, quer ser um bom consumidor, mas também queremos parecer bonitas. Eco-fashion não tem que ser hippie ou brega”.
Paralela ao FIT, a Scandinavia House (fachada ao lado) reuniu o melhor do eco-design de moda na mostra "“Eco-chic: towards sustainable swedish fashion”, que vai até 21 de agosto. São pouco menos de 20 manequins distribuídos pela galeria. Todos carregam peças com histórico de matéria-prima certificada, mão-de-obra respeitada e preocupação com o desperdício.
Alice Dellal não é apenas modelo, roqueira e it girl. Ela também luta contra a extinção de baleias e golfinhos! Um vídeo da WDCS (Whale And Dolphin Conservation Society) está rolando pela net e traz Alice escrevendo numa parede com sangue de baleia. Hoje, 21/06, acontece em Agadir (Marrocos) a discussão sobre o término da lei que, há 24 anos, proibe a caça às baleias. Outro nome envolvido é Paul McCartney, que recentemente mandou um comunidado oficial pela WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal) defendendo a causa. Enquanto isso, confira o vídeo com Alice!
A Prada lança neste Verão do Hemisfério Norte uma coleção de bolsas chamada BYO (Bring Your Own Bag). O modelo de nylon é leve – tem aproximadamente 150 gramas – pode ser usada como ecobag.
A peça foi uma iniciativa da Casa de Ética Italiana para proibir o uso de poluentes contidos nas sacolas de plástico. As estampas, além de lindas, são supervariadas.
Ao todo são oito estampas exclusivas como azulejo, formas geométricas, flores, pinceladas, caleidoscópio psicodélico. As impressões são feitas a partir dos padrões de arquivos da casa Prada, como vestidos, sapatilhas e bolsas.
Cada modelo custa 200 euros e estará disponível nas lojas de Paris no final de junho.
Nessas épocas frias, nada melhor do que uma bebida quentinha para se manter aquecida. Quem é habitué de Starbucks (o preferido de Anna Wintour, editora da Vogue América) e McCoffee está acostumado com aquela alcinha de protação que é colocada em torno do copo para não queimar as mãos.
Megan Auman, designer de jóias e escultora norte-americana, desenvolveu o cozy/cuff : um bracelete elegante e eco-friendly. Usado como uma pulseira, basta tirá-lo do braço e adaptar ao copo de café e recusar a alça descartável. "Protege suas mãos melhor do que as de papelão. Quando terminar, coloque-o novamente em seu pulso e se sinta-se bem - pois você tem um belo acessório e evitou que mais uma alça fosse para o aterro", argumenta.
O produto está disponível em várias cores e texturas, em dois tamanhos: 'original' (para copos maiores) e 'snap' (ajustável a embalagens menores).
A segunda edição do Anuário Jóias & Acessórios da Editora Caras, de Junho de 2010, traz uma matéria especial sobre a crescente preocupação com o consumo sustentável no mercado de alto luxo e a tendência de jóias e acessórios com pegada Eco Chique. "Quem pensa em produtos de luxo, imediatamente imagina uma logomarca e um nome centenário. Sem dúvida, essas são características, mas já não são as únicas. Hoje, a preocupação ecológica e social também se torna definidora do luxo", introduz.
Todo o ciclo de vida do produto é avaliado. Desde a matéria-prima até a mão-de-obra (envolvendo a questão da responsabilidade social e o combate a escravidão e trabalho infantil), chegando a questão da durabilidade e descarte. O professor Silvio Passareli, coordenador do MBA em Gestão de Luxo (FAAP), explica que os produtos de luxo são pensados para durarem muitos anos, estando intrinsecamente ligados à questão socioambiental.
A reportagem traz como exemplos as grifes francesas Hermès, Dior e Cartier, a estilista britânica Stella McCartney e as marcas brasileiras Redley e Osklen. "Tudo tem a ver com educação", completa Samy Menasce, dono da Todaba (empresa de consultoria ambiental). E de mudança de cultura também. Jóias e acessórios não serão usados como meros elementos de ostentação. Além da "etiqueta", vale conferir a certificação de origem e a história de cada peça. Confira o texto completo clicando na imagem abaixo ( ou na banca mais próxima, por R$14,90).
A São Paulo Fashion Week já terminou, mas Alexandre Herchcovitch continua notícia quentinha. O estilista - que teve um casaco seu vestido pelo Dunga, técnico da Seleção Brasileira, na estreia do Brasil na Copa 2010 - levou às passarelas da semana de moda paulista uma coleção feita com um tecido 100% de material reciclado: o EcoSimple.
A produção do EcoSimple começa com famílias de baixa renda de Blumenau. Essas famílias separam os resíduos das indústrias têxteis por cores, sendo então encaminhados à fábrica onde é realizado um processo chamado de “rasgamento”, que não utiliza produtos químicos. Quando assume a forma de fibra, os materiais são fiados e esses fios são tecidos.
“Para conseguir maior resistência colocamos ainda 15% defibras de PET reciclado“, conta Paulo Roberto Sensi Filho, sócio da EcoSimple e da EuroFios. “A logística é complicada pois é um trabalho de formiguinha“, completa.
Confira o desfile da coleção 2011 de Alexandre Herchcovitch:
Para quem está ansioso para conferir o desfile da Osklen na SPFW Primavera/Verão 2011, a marca divulgou pelo Twitter (@osklen) os bastidores animados do tingimento das peças com pigmentos naturais (como a foto acima, com o próprio Oskar colocando a mão na tinta). Muito índigo e inspiração marítima pelo que pode ser conferido nos cliques. Quer ver mais da função, confira aqui.
Em Brittany, na França, os arquitetos da CGARCHITECTES planejaram e construíram esta casa composta por quatro containers pré-frabricados. O material da residência pouco necessita de manutenção e, na parte interna, cuidou-se apenas da funilaria e brilho. Além da casa em si, ainda há espaço para um carro de pequeno porte e um jardim no telhado de um dos containers.
Pó de café, bagaço de cana, garrafas Pet, fibra de bananeira, cápsulas de café Nespresso usadas. Todos esses produtos têm um fim certo na casa de muita gente: o lixo. Pois para alguns designers que estão no Rio-à-Porter, feira de negócios que acontece junto com o Fashion Rio, transformam esses materiais em objetos de design, como colares e bolsas.
A marca Zóia, do Rio de Janeiro, especializada em produzir acessórios de cerâmica plástica, também inova em materiais. Tem colar que leva um revestimento de lâmina de PET, usadas geralmente para revestir móveis. As peças são de lâmina de bambu e um dos lados recebe o produto feito a partir desse tipo de plástico das garrafas.
A proprietária Alessandra Wagner diz que também estão dando um uso ao pó de café utilizado na fábrica. "Depois de usado, no lugar de ir para o lixo, passa por um processo de compactação, recebendo outros componentes para ficar duro", disse. O produto tem 90% de pó reciclável e exala o cheiro do café. A empresa também criou um colar com 21 cápsulas de Nespresso, como protótipo. "A aceitação foi grande e pelo menos 50% dos pedidos incluíram a peça." As sobras das cerâmicas plásticas também são reutilizadas para a confecção de acessórios. A média de preço ao consumidor dos produtos da empresa é de R$ 100.
A designer Denise Corrêa, dona da grife Donna Onça, que existe há dois anos, trabalha com bagaço de cana, lona e tecido de Pet, além de fibra de bananeira para criar bolsas e carteiras. "Uma carteira demora em média uma semana para fazer, a partir da prensagem do bagaço", afirmou.
Denise mantém parceria com a AME (Associação de Mulheres Empreendedoras de Campos de Goyatacazes), integrantes do ProArte, grupo de produção artesanal da cidade fluminense. As mulheres produzem ainda carteiras a partir de filtro de café usado e bijuterias também com o bagaço de cana.