Todos os anos o bureau Trendwatching divulga uma prévia do que constatou que está vindo por aí. E o Eco Trends & Tips adianta uma das dez super tendências para 2010: o Eco-Easy.
"Enquanto as boas intenções atuais das empresas e os consumidores são úteis, eco-resultados sérios dependerão de tornar os produtos e processos mais sustentáveis para os consumidores - mesmo que estes não percebam, e, se necessário, não deixar muito espaço para clientes e empresas optarem por alternativas menos sustentáveis, para começar.
O que muitas vezes significa uma forte, senão dolorosa, intervenção do governo, alguma coragem corporativa, ou uma forma brilhantemente inteligente de design e de pensar, se não todos eles combinados.
Pensar em edifícios cuidadosamente verdes, proibição total de sacos plásticos e garrafas, quota super restrita de atum-rabilho (espécie de peixe ameaçada pela pesca predatória) - ou qualquer coisa que não deixe escolha, não dê espaço para complacência, e assim torna "fácil" para os consumidores (e corporações ) fazerem a coisa certa e necessária".
A ideia soa um tanto imperativa, sob uma perspectiva capitalista e democrática de consumo. Mas, se pensarmos nas tendências bastante restritivas da sociedade ocidental (fumo, álcool, etc.), é realmente considerável que o efeito da preocupação com a temática ecológica e sustentável sob o mercado só seja perceptível a partir de uma interferência política - tanto do Estado quanto dos cidadãos - ou econômica - por mudança do posicionamento das empresas e dos consumidores. Seguindo esse raciocínio, tudo fica eco-fácil.