Budha Khe Rhi: vestindo a camiseta eco-friendly

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A Budha Khe Rhi representa um pouco dessa deliciosa mistura que só o brasileiro consegue. Cassio Zamel, Claudio Stein, Marcelo Machado e Guilherme Dias se conheceram na infância. Após uma trip mochilando pela Ásia, dois deles retornam com muitas idéias e decidiram colocar algumas em prática. Inspirados nas confortáveis calças tailandesas, produziram experimentalmente as peças para amigos.

Em 2004, chamaram os outros dois e, com 200 calças na bagagem, seguiram de Porto Alegre para o paradisíaco litoral baiano. "O resto da estória não precisa nem ser contada: as calças foram um sucesso. Todas vendidas, e voltaram os quatro para Porto Alegre decididos a dar seguimento a marca, que deixou de ser apenas uma marca e passou a ser um estado de espírito: de viver o aqui e o agora", relatam no site. Adriana Zanol, estilista com formação em Florença (Itália), completa o grupo.3436802.jpg

O quarteto de jovens empresários lança agora um novo projeto, o Eco-Budha. Como carro-chefe da marca, as camisetas são trabalhadas em tecidos eco-friendly e de fontes renováveis. Árvore Bambú ( Coleção África Festival), LETS SAVE THE WORLD Bambu (Coleção Ilha de Budha) e Regata Nairóbi Correrios de Moçambique, cor bambu cru (Coleção África Feminina) são t-shirts feitas a base de bambu. LETS SAVE THE WORLD Vermelho e Flying Mushrooms Vermelho, ambas da coleção Ilha de Budha, utilizam malha PET reciclada.

As estampas também ajudam a conscientizar, com mensagens positivas. A vibe dos guris contagia, ficando perfeito para quem ama verão, adora curtir a natureza e estar na moda.

Budha Khe Rhi: www.budhakherhi.com.br

Imagens do editorial do site Queb

Baobá: 'artigo de lixo' no luxo


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 O luxo teve origem no artesanal. Partindo desse conhecimento, a historiadora Daniela Moreau uniu a tradição da tecelagem ao desejo das consumidoras modernas por peças especiais, fundando a Gondwana e Baobá, em 1994. A proprietária conta que  a idéia surgiu a partir da vontade de usar fios "ambientalmente corretos" na tecelagem. "Comecei usando resíduos da indústria da seda. Depois conheci o trabalho da Patagonia, empresa norte-americana que produz roupas para esportes e que utilizam tanto o PET reciclado como a algodão orgânico produzido sem agrotóxicos". Decidida a procurar estas matérias-primas aqui no Brasil, Daniela chegou a Unnafibras, empresa que produz fibras de poliéster a partir de garrafas PET recicladas.


Além de oferecer produtos diferenciados para vestuário e decoração, a empresa recicla materiais que, normalmente, seguiriam para o lixo. Valorizar a matéria-prima natural e apostar no trabalho artesanal são objetivos alcançados pela tecelagem Gondwana Produtos Artesanais, localizada na Fazenda Rancho Grande, em Espírito Santo do Pinhal, interior de São Paulo. Lá xales, mantas, colchas e cortinas são confeccionados por dez tecelãs (todas ex-colhedoras de café que trocaram baoba2.jpgo trabalho no roçado pela lida com teares manuais),  a partir de fios poucos convencionais. Em 1997 foram introduzidos na produção os fios produzidos a partir da reciclagem de garrafas plásticas e em 1998 o algodão orgânico certificado e o algodão peruano naturalmente colorido. Em 2000 a empresa recebeu o Prêmio Ecodesign da FIESP.


Cerca de 400 peças de vários tamanhos e padronagens são produzidas mensalmente, em 14 teares de madeira, semelhantes aos usados no século XVIII.  O principal ponto-de-venda é a loja Baobá Ecofábricos, na região dos Jardins, na capital paulista. Várias peças já foram adquiridas pelo ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, pela prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e pela artista plástica Tomie Ohtake.



Baobá / Gondwana Produtos Artesanais
Rua Oscar Freire, 154, São Paulo, fone (11) 282-3219. Os produtos também estão à venda na loja Bons Fluidos, no Shopping Villa Lobos, em SP