Transformava os retalhos em peças exclusivas, que logo chamaram a atenção de revistas famosas, como a Harper´s Bazaar, e de celebridades, como Cindy Lauper, Fernanda Tavares, Luana Piovani, Murilo Rosa, Carolina Ferraz, Alinne Moraes e Supla, que já tocou em desfiles de Geová.
Hoje suas criações podem custar até US$ 3 mil. Desfila desde 1998 em Nova York, e em fevereiro último, durante a semana de moda americana, fez um vernissage para mostrar suas peças, que vão de roupas a acessórios.
Nesta quinta (15), lançou na loja Uma, do Rio de Janeiro, coleção exclusiva feita em parceria com a grife de Raquel e Roberto Davidowicz. São camisetas e acessórios silkados com desenhos das bonecas de tecidos feitas por ele.
Geová ficou 18 anos sem voltar ao Brasil, por conta do visto americano. De posse do Green Card, retornou em 2006 para fazer um desfile off-SPFW na loja Uma, da Vila Madalena, em São Paulo.
Hoje mantém seu trabalho com materiais diferenciados e diz que as grifes já não jogam fora materia-prima como antes.
"Está tudo mais controlado", disse ele, considerado um dos expoentes do movimento "Desconstruction Couture", arte de desfazer uma roupa e montar outra. Na verdade, foi assim que ele começou, a partir de peças de amigos.
Hoje tem um ateliê no famoso bairro de East Village e gosta de atender a clientela pessoalmente.
Confira trechos da entrevista concedida por Geová Rodrigues ao Terra (+ fotos)
18 de abril de 2010 às 18:06
Grande lição de para tantos brasileiros empreendedores, que muitas das vezes deixam suas idéias de lado, enquanto outro, precisam ser reconhecidos internacionalmente para poder serem conhecidos no Brasil. Más o que realmente importa é que o meio ambiente agradece.
Ps. Fe Aguardo, teu comentário em meu blog.
Parabéns por mais essa matéria.
18 de abril de 2010 às 21:28
Muito legal esta nota! Você sabe se as camisetas estarão à venda só no Rio? abs Alice