"Ser fashionista está por fora. Desde que a economia americana entrou em crise, afetando muitas outras economias do mundo, bacana é ser recessionista. A palavra define as pessoas que praticam consumo consciente, inteligente e de bom gusto – enfim, gente com talento para garimpar achados. Uma recessionista detesta exibir a marca das roupas que usa. Pelo contrário, orgulha-se de suas pechinchas e adora promoções (para fazê-la feliz, convide-a para um bazar de ponta de estoque, a liquidação da liquidação!). Ser recessionista é consumir pouco. Ou, antes de tudo, nem consumir, porque vale muito mais a pena reciclar (ou cuidar bem do que se tem)".
O trecho acima é da matéria "A moda de não comprar" publicada na revista Gloss de Junho, que fala sobre como a crise financeira fez surgir um tipo de consumidora que gasta pouco, tem orgulho de frequentar pontas de estoque e não se incomoda em repetir roupas. "Para as recessionistas, velho é vintage", complementa.
O site TreeHugger fez a pergunta: "What Would the Perfect Dress Look Like If 1,000 Women Created It Together? (Como seria o vestido perfeito se fosse criado por mil mulheres?). Chamado One Dress (foto ao lado), o projeto do designer novaiorquino Malcolm Harris recebeu apoio de Angelina Jolie.
A ideia de democratizar o shape sem perder a elegância permite uma versatilidade no vestir - e economia no guarda-roupa (principalmente no quesito bolso). Foram 18 meses de pesquisa em redes de relacionamento como Facebook, MySpace e Twitter. Será que a tendência pega por aqui?