Paris é glamour. Mas será que a Cidade Luz sobreviverá ao consumismo esquizofrênico e as montanhas de resíduos que "sobram" desse processo todo?
O estilista inglês Alexander McQueen resolveu provocar os fashionistas acostumados ao sofisticado universo da moda parisiense com uma desfile que reciclou materiais inusitados como calotas e guarda-chuvas em exóticos chapéus.
Para quem esperava algo mais próximo ao cítrico humor britânico, encontrou peças que poderiam tranquilamente fazer parte de uma coleção conceitual à la Comme des Garçons. Decorando a passarela, uma pilha de lixo complementava os looks que traziam maquiagem borrada e cabelos enfeitados com latas de refrigerante.
A tríade preto-branco-e-vermelho dominava o olhar, com toques de classe e tradição, como o pied-de-poule e o tweed.
Nesse esforço de dramaticidade, McQueen provoca um delírio reflexivo - que esteticamente lembra o encontro de Alice com a Rainha de Copas, no País das Maravilhas.
Muito mais que reciclar materiais, reciclar idéias. O mundo fashion está atento às mudanças e envia mensagens fabulosas - como a de
Vivienne Westwood, em seu manifesto: consumir menos, mas melhor. Antes que a Rainha Natureza decrete: cortem as cabeças!
Fotos: Reprodução
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O The Hub (espaço supercool "para conectar pessoas, alavancar projetos inovadores e inspirar transformações nas pessoas, organizações e na sociedade") está promovendo um curso de Design Socioambiental.
A idéia é trabalhar conceitos, laboratório de criação e orientação de projetos com responsabilidade sócio-ambiental - atuais ferramentas para novos cenários, novos valores e novos produtos.
Um dos objetivos é analisar os aspectos ambientais, sociais e econômicos que envolvem um produto, seu sistema produtivo e comercial como características do design com responsabilidade socioambiental. "Ao projetar um produto, o designer pode prever o impacto de sua atuação ao meio ambiente, criar alternativas racionais de uso dos recursos naturais e colaborar com a inclusão social utilizando mão de obra de comunidades carentes", explicam.
O laboratório abordará o design artesanal, propondo discutir e incorporar o saber tradicional ao projeto de produtos contemporâneos utilizando técnicas, materiais, mão de obra e repertório iconográfico artesanal direcionado para uma produção artesanal e semi-industrial para o publico contemporâneo.
Quem coordena a função é Christian Ullmann, um gabaritado Especialista em Design Sustentável - membro do quadro de conselheiros do idds - Instituto de Design para Desenvolvimento Sustentável que desde 2001 desenvolve produtos e projetos com foco em responsabilidade sócio-ambiental.
O investimento é R$400,00 por participante. As aulas acontecerão nos dias 17, 18 e 19 de março, 19h às 23h, no The Hub (ver endereço abaixo).
INSCREVA-SE AQUI
Mais informações:
info@idds.com.brFone: 0xx(11) 35861828
The Hub
Rua Bela Cintra 409
01415-000 consolação são paulo sp
fonefax [11] 3539 8574
cel [11] 9857 8988
www.the-hub.net
hubsp.wordpress.com
Imagens: Reprodução
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A terceira temporada da Pure London de inverno 2010 que aconteceu entre os dias 8 e 10 de fevereiro mostrou a preocupação com a ética ambiental na construção de peças de vestuário. Foram apresentadas opções interessantes e de qualidade na malha retilínea com materiais orgânicos em cashmere, lã e algodão.
Uma das grandes preocupações neste setor da feira foi procurar entender e identificar o quanto os compradores das grandes redes de lojas estão preparados para absorver estes produtos e colocar no mercado.
A indústria ainda não tem condições de disponibilizar para o mercado peças com preços que venham de encontro com a realidade do consumidor. Por isso junto com o produto deve ser feito um trabalho com via de mão dupla.
Primeiro de conscientização e valorização do público destes produtos e segundo dos designers e da indústria em procurar disponibilizar produtos que sejam comerciais e de máxima qualidade. Neste caso falamos de prazos maiores de duração das peças de vestuário, que possam preencher todos os requisitos de satisfação do consumidor, fazendo assim valer à pena o investimento.
A feira procurou controlar de forma equilibrada a prática dos preços nos produtos, por que a pratica normal é dos custos neste tipo de material chegar a aumentar em quatro vezes mais em relação aos produtos normais. Mas os resultados finais dos seminários e das vendas na feira provaram que mesmo assim os compradores demonstram interesse por este tipo de produto, apesar da recessão.
Selecionamos bons exemplares de malha retilínea produzidos com lãs e algodões orgânicos que apresentaram um design focado no público jovem com estilo urbano street. As peças de malha acompanharam esta evolução e apresentam muito dinamismo e jovialidade apesar da simplicidade das peças e do foco comercial, que neste caso é fundamental.
Fonte: Núcleo de Pesquisa e Comunicação/UseFashion Consultoria: Angela Aronne Fotos: Agência Fotosite e UseFashion. |
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A cantora americana Madonna lidera a lista de celebridades mais mal vestidas do ano publicada dia 06 de março pela organização Pessoas pela Ética no Tratamento dos Animais (Peta).
"Quando você vê Madonna vestindo peles, entende por que ninguém copiou seu estilo desde 1984", afirmou este coletivo em sua página de internet. "Sabemos que ela agora está com um jovem (o modelo brasileiro Jesus Luz), mas alguém tem que dizer a 'Madge', seu apelido, que usar peles não a transforma em um puma", acrescentou.
A Peta também critica as irmãs Olsen, que ocupam o segundo lugar da lista.
"Já que a pele acrescenta 20 anos e 10 quilos, talvez Mary-Kate e Ashley pensem que seu guarda-roupa de matrona desviará a atenção dos rumores sobre sua bulimia", explicou a organização.
A atriz Maggie Gyllenhaal (a Rachel de "Batman - O Cavaleiro das Trevas") também não escapou de levar alfinetadas. Segundo a Peta, ela não possui qualquer sentido de moda.
"Talvez Christian Bale (que faz o Batman no mesmo filme) tenha caído em sua cabeça durante as gravações", ironiza o coletivo.
A organização questionou também por que o rapper Kanye West se autoproclama a "voz" de sua geração enquanto usa peles, algo que a entidade considerou "cruel e ultrapassado".
O quinto lugar ficou com a atriz e modelo britânica Elizabeth Hurley.
"Em vez de alardear os restos de animais, esta sereia murcha poderia se concentrar nos restos de sua carreira", afirmou a ONG.
A Peta explicou em seu site que espera que estes "prêmios" sirvam para chamar a atenção às celebridades na hora de usar peles.
Fonte:
Yahoo!Brasil pela agência EFE | Imagens: Reprodução
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A empresa
trendwatching.com trabalha com pesquisa de tendências de consumo em 120 países. Anualmente eles divulgam um relatório que traz uma prévia do que acontecerá no decorrer do ano.
"Embora a crise financeira possa reter algumas iniciativas verdes, o futuro nunca pareceu tão ecológico. Principalmente porque a criação de uma economia mais sustentável não é uma opção, mas uma necessidade. E todos sabemos que a necessidade é a mãe da invenção. Essa é a razão pela qual este mês, em meio ao desmoronamento de bancos, encontro do G20 e planos de estímulo, destacamos 12 eco sub-tendências que qualquer comerciante ou empresário pode praticar hoje mesmo", explicam.
Confira o relatório completo
aqui (em inglês).
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