OAT Shoes: pé no chão plantando ideias (e árvores)


O tênis da linha Virgin Collection, da marca holandesa OAT shoes, foi o grande destaque do Fashion Week de Amsterdam neste ano: biodegradável, o calçado pode ser enterrado por seu dono depois de velho, sem causar nenhum dano ao meio ambiente.

Pelo menos é o que garante o designer e criador da marca, Christiaan Maats, que pesquisou durante anos materiais que pudessem garantir a durabilidade do tênis e, ao mesmo tempo, se decompor rapidamente, quando colocados em contato constante com o solo e as intempéries do clima.

O tênis possui, ainda, sementes em seu solado, o que faz com que, ao ser enterrado e entrar em decomposição, o calçado dê origem a uma árvore, cuja espécie ainda não foi revelada por Maats.
No desfile do Fashion Week, na Holanda, o designer apostou na criatividade para destacar seu produto, em meio a tantas novidades: além de calçar o tênis, como habitual, os modelos da OAT shoes entraram na passarela com carrinhos de mão repletos de grama e árvores. No topo dos “jardins móveis” carregados pelos modelos, estava o tênis.

A ideia, que causou alvoroço na plateia, era evidenciar a “relação amigável” entre os calçados da OAT e o meio ambiente. Parece ter dado resultado: o tênis, que ainda não está à venda no mercado, levou o segundo lugar no Prêmio Green Fashion, promovido pela própria organização do Fashion Week.

Emma Watson mostra prévia de sua linha sustentável para Alberta Ferreti na Vogue



Uma prévia da sessão de fotos da atriz Emma Watson para a linha de comércio justo de Alberta Ferretti foi publicada na edição de março da revista Vogue (clique na imagem para ampliar).

Emma falou o seguinte sobre sua participação: “Estou feliz de incentivar qualquer pessoa interessada em fazer roupas conscientes em matéria prima sustentáveis, tanto que eu vou trabalhar de graça”.

Fonte: The Stylist Site

Coleen Jordan: microjardins suspensos em pingentes


Coleen Jordan, designer norte-americana, utilizou um semestre de seu curso de Design Industrial para uma pesquisa sobre percepção de materiais. Entre os resultados, ela indicou que materiais como plástico e alumínio são considerados pelo consumidor fragéis e temporários, ainda que sejam complexos e duradouros em sua composição.

Diante dessa perspectiva, Jordan criou uma série de acessórios feitos em diferentes elementos, pouco utilizadas normalmente, como plástico e cerâmica. Ela cita que nesse formato de joia, uma peça de cerâmica, por exemplo, pode durar tanto quanto uma de ouro, embora seja frágil e necessite cuidados. Daí, também surgiu a linha "Wearable Planter", com vasos para plantas reais.

A invenção é um dos destaques da pesquisa. A designer criou pequenos recipientes de plástico, pendurados por um cordão, para acondicionar plantas e pequenos brotos, formando um elegante colar. Com isso, o usuário cria um acessório exclusivo, uma vez que pode escolher a plantinha aonde for, como passeios em parques ou outras situações. A novidade custa cerca de US$ 55 nos Estados Unidos.

Fonte: FashionMag

Naturezza: o tênis 100% ecológico da Via Uno

04:08 by Fernanda Vasconcelos Torres 1 comentários


Práticas sustentáveis tão em alta em outros segmentos da moda aos poucos estão chega do também aos calçados brasileiros. A fabricante gaúcha Naturezza, do Grupo Via Uno, criou um conceito de tênis feminino que dedomina "100% ecologicamente correto", feita com materiais reaproveitados. São cabedais confeccionados com Napa Acqua (processo no qual todo o solvente é utilizado é recuperado, sem emissão de gases), texturização e estampas feitas com corantes a base d´água. Os cadarços são feitos em fibra de algodão, enquanto os ilhoses possuem alumínio reciclado de latas de refrigerante.

A sola é antiderrapante, misturando cortiça reaproveitada, que exala o aroma de andiroba. Já o forro é confeccionado em fibra de bambu e é o responsável pela livre transpiração dos pés. Aproveitando o conceito, a empresa lançou também um ecosite, no qual apresenta dicas ecossociais e calculadora ecológica.

Fonte: UseFashion

Algodão orgânico e tecido reciclado invadem mercado da moda e SPFW


Em plena semana de desfiles da São Paulo Fashion Week, o Jornal da Globo exibiu duas matérias (dias 31/01 e 01/02) sobre assuntos que muitos nos interessam e são tendência nas passarelas: a primeira abordava a cadeia do algodão orgânico (já colorido!), o impacto da produção na moda e no meio ambiente, enquanto a segunda mostrava as possibilidades de mudar o guarda-roupa reciclando os tecidos (vintage é prova de estilo até em tapete red carpet!) - com uma pincelada básica sobre tribos e outros fashionismos. Para quem não pode assistir no dia, clique abaixo e confira.




Arquitetos criam casa usando material de construção encontrado nos arredores



Ao redor desta casa moderna, num raio de 15 quilômetros, estão várias casas e fábricas abandonadas. Marcando cada uma delas no Google Earth, os arquitetos reutilizaram os materiais. Nada foi desperdiçado – nem um guarda-chuva, que teve a armação usada na iluminação. E pelo design, não é o tipo de coisa que costuma vir com o selo “reciclado”.

A casa, que fica em Eschede, na Holanda, não é feita só de materiais reutilizados, mas os números impressionam – na parte exterior, a reciclagem rendeu 60% da produção, enquanto a área interna foi feita com incríveis 90% de materiais resgatados. E, apesar de tudo isso, o design continuou impressionante. Palmas para o pessoal da 2012Architects, provando que é possível pensar antes nos materiais para depois desenhar a casa.

Fonte: Gizmodo

Consciência ecológica já afeta escolhas dos consumidores brasileiros

Consumidores brasileiros admitem pagar 8% a mais por produtos sustentáveis e 36% dos consumidores globais evitam comprar de empresas que não agem de maneira sustentável. Os dados constam no Estudo Metaconsumidor - A sustentabilidade presente na visão do consumidor global -, apresentado em agosto de 2010 pela GS&MD - Gouvêa de Souza (São Paulo/SP), consultoria empresarial especializada em varejo. A pesquisa foi feita em 17 países, incluindo o Brasil, comparando a consciência e o comportamento do consumidor em relação ao consumo consciente e à sustentabilidade. Foram feitas 8.500 entrevistas e, no Brasil, uma pesquisa adicional com 500 entrevistas em São Paulo/SP, Recife/PE e Porto Alegre/RS.

A sócia-diretora da GS&MD, Daniela Siaulys, destaca que o Brasil foi um dos países de maior destaque na pesquisa na questão da disponibilidade em pagar mais caro, o que mostra que há um engajamento em fazer a coisa acontecer. “Alguns consumidores de países europeus disseram estar dispostos a pagar zero, mas eles acreditam que as empresas já tiveram tempo suficiente para se engajar e que hoje a sustentabilidade deve fazer parte do dia a dia”, explica. Ela crê que, no futuro, os brasileiros também enxergarão a sustentabilidade como valor agregado e que as empresas vão entendê-la como parte do custo.

O desafio de hoje, segundo Daniela, é garantir a perenidade do negócio, incluindo os aspectos ambientais. Ela acrescenta que, nos países desenvolvidos, o básico já é muito bem cumprido, mas, no Brasil, não existe uma legislação rigorosa. “O básico, no setor calçadista, seria oferecer um calçado adequado à necessidade da pessoa, mas ainda há empresas que oferecem um produto que se usa uma vez e o salto quebra, a tinta sai, etc. Lá fora, isso não ocorre porque a legislação é robusta e garante que o produto atenda ao que se propõe”, diz.

Fonte: FashionMag

Lauren Anabela: moda e arte geek recicladas

Porque, né, gente, a pessoa não pode usar sua nerdice em prol da vaidade? No quesito enfeitar-se, uma das jóias da coleção feita com teclas de computadores pela designer americana Lauren Anabela é imbatível.
Anabela recicla peças de computadores usados e descartados, e as junta com prata e pedras precisosas, criando uma linha de acessórios supergeek-friendly. As peças, comercializadas na loja Creative Dexterity, são todas feitas à mão, em prata. Os preços  não são lá muito amigos.




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A
Arte
E não são só em jóias geeks que teclas de computadores usados podem ser transformadas: a reciclagem tecnológica tá rolando também na arte.
É só dar uma olhada no trabalho da também norte-americana Sarah Frost, que usa teclados sucateados para fazer sua série de obras Debris, Qwerty.
É uma forma bacana de dar uma finalidade para todas as sobras da evolução louca da tecnologia. E com um efeito lindo.
(Luísa Fedrizzi, do Mycool/Especial para BR Press)