Yves Saint Laurent cria bolsa sustentável

domingo, 29 de maio de 2011 23:45 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

A grife francesa Yves Saint Laurent resolveu mostrar seu compromisso com a sustentabilidade e, em parceria com a organização não-governamental Gafreh - Ação das Mulheres para a Recuperação Econômica, de Burkina Faso, desenvolveu uma bolsa ecologicamente correta.

As africanas criaram uma técnica especial que recicla sacos de plástico, misturando o material sustentável ao algodão. Os recursos são comprados pela maison, que os transforma na bolsa 'Muse Two Artisanal'. A peça, que faz parte da coleção 'New Vintage', conta com apenas 60 exemplares. Em edição limitada, o acessório tem venda online e custa cerca de R$ 2,7 mil.

Fonte: FashionMag

Ecosimple conquista o prêmio GreenBest por têxtil ecológico

23:39 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários


A Ecosimple, empresa do grupo têxtil Simpletex, um dos pioneiros no Brasil na produção de tecidos ecológicos, feitos à base de algodão reciclado e fibras PET, conquistou, no dia 14 de maio, o prêmio GreenBest na categoria materiais inovadores. Com fiação em Blumenau (SC) e tecelegem em Americana (SP), fornece seus tecidos para os segmentos de decoração, calçados, bolsas, acessórios e moda. O GreenBest, webstore internacional com sede nos Estados Unidos, promove esta premiação para valorizar o consumo e iniciativas sustentáveis por parte das empresas. O prêmio, com abrangência nacional, elege os vencedores de diversas áreas e setores que investem na sustentabilidade por meio de votação popular e de um júri especializado, batizado de Academia GreenBest. 

Pioneirismo
Esta não é o primeira e, com certeza, não será a última premiação da empresa. Devido ao aumento da procura por produtos ecológicos no Brasil e a parceria com marcas de prestigio do mercado fashion, como o estilista Alexandre Herchcovitch, que já apresentou looks feitos com seu produto na SPFW, a Ecosimples vem despontando no setor têxtil com indústria inovadora, graças à produção de tecidos eco-friendly. Em 2010, foi vencedora do Prêmio Planeta Casa, da Editora Abril, com sua linha de tecidos para decoração Ecohouse. Para o segundo semestre deste ano, se prepara para mais um lançamento, o Eco-Blue&Denin, uma linha de tecidos de brim, produzida a partir dos resíduos, aparas e retalhos descartados pelas confecções de jeans. “Fomos convidados a participar do concurso Objeto Brasil, que acontecerá em São Paulo no mês de outubro deste ano, que elege os ganhadores brasileiros para concorrer ao prêmio internacional Idea Awards de design sustentável. Somos a primeira tecelagem do Brasil a concorrer nesta categoria”, diz a tecnologa têxtil, Carina Leite, responsável pelo desenvolvimento de produto da Ecosimple.
Segundo ela, o processo produtivo da empresa, além de contemplar o meio ambiente também realiza um importante trabalho social junto às famílias de baixa renda que vivem da reciclagem de materiais. “Mantemos parceria também com empresas de acabamento que têm a mesma filosofia, como a Pano Digital, do Rio de Janeiro, que estampa tecidos com tintas a base de água, utilizando o mínimo possível de produtos químicos em sua estamparia”, acrescenta Carina.

Perfil
Dirigida pelos engenheiros têxteis, Claudio Rocha e Marisa Ferraguti, a Ecosimple, desde 2004, viabiliza, através da aliança com grandes indústrias têxteis (fornecedores de fibras PET e resíduos) a criação de um tecido de alta qualidade e “100% responsável”. A coleta das sobras de tecidos e das garrafas PET é encaminhada para pequenas cooperativas que se encarregam de separar os materiais por cor e enviá-los para serem reaproveitados pela Ecosimple. “Somos uma empresa moderna, que valoriza o trabalho, respeita a natureza e está preparada para atender uma nova geração de consumidores”, finaliza Carina Leite.

Fonte: Textilia

Garrafas PET se transformam em belos enxovais

sábado, 21 de maio de 2011 01:19 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

As garrafas PET descartadas na natureza de maneira inadequada ganham um destino nobre quando são direcionadas à indústria têxtil. Os fios de poliéster, feitos a partir da reciclagem do polímero, podem ser misturados com outras fibras como o algodão e gerar produtos bonitos, confortáveis e de qualidade.

A Altenburg, empresa com sede em Santa Catarina, atuante no segmento de cama e banho, comemora a reciclagem de mais de dois milhões de garrafas plásticas, na produção de sua linha Malha Eco. Pioneira no lançamento de enxoval, produzido a partir de fios mistos de algodão e PET, a empresa vem ampliando sua participação no mercado de itens sustentáveis, com o lançamento de novas estampas e incremento no mix de produtos. O mais novo item que integra o conjunto é o travesseiro produzido com o mesmo tecido de malha.

Desde 2009, Altenburg vem se destacando no cenário do consumo consciente, quando lançou o primeiro travesseiro Ecofriendly do Brasil, feito em tecido de puro algodão, sem a utilização de alvejantes químicos e com recheio de fibras de garrafa PET.

Para conhecer mais sobre a política de sustentabilidade e os lançamentos da marca, acesse o Linha Eco Altenburg. Neste hotsite é possível conferir diariamente a quantidade de garrafas reaproveitadas na produção da Altenburg e ainda obter dicas para cuidar melhor do planeta.

Fonte: Textilia 

Bitucas de cigarro são usadas para confeccionar roupas em Paris

quinta-feira, 19 de maio de 2011 23:27 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

Estudo publicado no jornal British Medical revelou que, anualmente, cerca de 845 mil toneladas de bitucas de cigarro são jogadas no chão, emporcalhando o mundo e, ainda, contaminando o solo e a água do planeta. O que fazer com todo esse lixo? A jovem francesa, de 22 anos, Flore Garcia-Bour tem a resposta na ponta da língua: um vestido.

Incomodada com a hipocrisia de seus vizinhos – que se empenhavam em fazer coleta seletiva em casa, mas viviam jogando bitucas de cigarro na rua –, Flore decidiu se mexer para diminuir a quantidade de lixo na sua cidade e, ao mesmo tempo, conscientizar a vizinhança para o problema que estavam criando: ela saiu pelas ruas de Paris recolhendo todas as pontas de cigarro que encontrava pela frente e está criando um vestido com o material coletado.

A ação ganhou um blog, batizado pela francesa de Le Mégot Défi* (O Desafio da Bituca de Cigarro, em tradução livre), e conquistou a simpatia dos moradores da cidade. Vários franceses acessam a página para acompanhar a jornada de Flore por uma Paris com menos bitucas de cigarro: em três semanas, a jovem conseguiu coletar cerca de 2.850 pontas e está finalizando seu primeiro vestido. (Já imaginou o cheiro dessa roupa?)

Flore, claro, tem consciência de que, sozinha, não resolverá o problema das bitucas de cigarro em Paris, mas acredita que, com o Le Mégot Défi, pode fazer a sua parte e, ainda, inspirar outros cidadãos a fazer o mesmo. Se não for para criar um vestido, pelo menos para jogar as bitucas no lixo.



Designers transformam jornais em acessórios de moda e objetos de decoração

23:05 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários


Com a mais recente criação de Mieke Meijer, um profissional da Design Academy Eindhoven, na Holanda, podemos dizer que o ciclo do papel foi invertido. Isso porque ele transformou jornais em um material parecido com madeira, devolvendo, de certa maneira, a forma original de árvore ao papel.

Para desenvolver o material, Meijer utilizou o método empírico: foi colando diversos jornais da forma mais comprimida possível. Depois, bastou esculpir e lixar para o experimento ganhar algumas semelhanças com a madeira real. Chamado de NewspaperWood, o projeto foi apresentado durante o Milan Design Week 2011 e já foi usado no desenvolvimento de móveis e acessórios.


Abaixo, confira os trabalhos da alemã Susanne Holzinger e da italiana Sandra Di Giacinto. Ambas utilizam o papel na confecção de acessórios e têm intenção de confundir o olhar dos consumidores, conferindo estética muito semelhante com a de peças em metal e outros materiais mais convencionais.

Fonte: FashionMag

In Square Lab: plantas ganham vida em vitrine

segunda-feira, 16 de maio de 2011 01:07 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

Não é de hoje que plantas e até jardins inteiros decoram lojas e contrapõem o cinza característico das cidades. Em vitrines, a decoração natural também é bastante utilizada, mas o aspecto vivo dos elementos costuma ser ofuscado pelo vidro. O projeto do estúdio In Square Lab é otimizar a experiência do pedestre com a natureza das vitrines, através da interação.


Com o auxílio de 4 monitores, que exibem paisagens campestres, a empresa encaixou diversos conjuntos de gramas em plataformas móveis. Estas plataformas são operadas por sensores de movimento, que mapeiam gestos na rua. Assim, quando uma pessoa passa pela vitrine, a natureza se move também.

Além de ter um efeito visual interessante, a criação carrega o conceito de unidade entre seres humanos e natureza. De certa forma, remete ao projeto "Ultra-Nature", do artista mexicano Miguel Chevalier, que propõe a interação digital entre homem e flora através de projeções. Confira no vídeo abaixo:


Esta obra integra a exposição "Arte Cibernética – Acervo de Arte e Tecnologia", do Itaú Cultural, gratuita e aberta à visitação no Centro Cultural Usina do Gasômetro, em Porto Alegre (RS), até 29 de maio.

Fonte: UseFashion