Captain Electric: A nova moda eletrizante

captaineletric


A beleza, às vezes, exige sacrifícios. Tornar o mundo mais sustentável também. Agora, imagine os dois esforços reunidos num mesmo objeto: a roupa. É isso o que chama a atenção na coleção Captain Electric, cujas três peças – Stiff, Sticky e Itchy – armazenam a energia gerada pelos movimentos do corpo.

O recorrente dilema do mundo da moda entre beleza e conforto foi a inspiração para a criação. Por isso, a intenção dos modelos é apertar e remodelar o corpo, de modo que seja necessário fazer força para se movimentar e, consequentemente, gerar mais energia. Os criadores optaram por não disfarçar os geradores de eletricidade, mas integrá-los ao conjunto da obra, e garantem que ninguém vai levar um choque inesperado.

No caso da Captain Electric, a energia não tem lá uma utilidade muito significativa, apenas produz luzes sob o tecido e é capaz de ativar um MP3 player incorporado à própria peça. No máximo, uma galera animada que aderisse ao figurino poderia garantir a iluminação e o som da balada.

Mas está aí uma iniciativa que pode ser adaptada num futuro próximo. Já pensou se os geradores das roupas pudessem alimentar uma TV, um computador ou mesmo uma bicicleta elétrica?  Você se submeteria a esse sacrifício em nome da moda ou do meio ambiente?

Fonte: Revista Superinteressante/Planeta Sustentável

Confira mais informações aqui: Ecodesenvolvimento

EGObags: pop-up store de estilo ecologicamente correto

sopa


Que qualquer esforço para preservar o meio-ambiente e colaborar com a vida do nosso planeta, seja ele reciclar o lixo ou reduzir o consumo de plástico, possui grande validade todos nós já sabemos. Entretanto é muito mais prazeroso quando expressamos nossa preocupação ecológica e nosso estilo e personalidade ao mesmo tempo.

Pensando nisso, o publicitário gaúcho Daniel Collares criou as EGObags, sacolas de tecido elaboradas em sarja pré-lavada de qualidade, com estampas repletas de referências pop como a sopa Campbell’s de Andy Warhol, a personagem argentina Mafalda ou o clássico filme Voyage dans la Lune, de Georges Méliès, que farão da feira e do supermercado eventos muito mais divertidos.

Inovando ainda mais, o projeto das EGObags tem caráter relâmpago, as encomendas serão recebidas somente até o dia 31 de outubro, fazendo com que cada peça tenha edição limitadíssima. Os interessados devem correr para o site da marca e aproveitar os preços camaradas, entre R$ 30 e R$ 35.

 



Fonte: Moderninho

 

Inscrições abertas para o Programa Natura Carbono Neutro


naturaedital


Em 2006, a Natura criou o Edital Natura Carbono Neutro (clique na imagem acima para conferir), um programa que busca neutralizar todas as suas emissões de gases do efeito estufa (GEEs). A partir do ano seguinte, vem apoiando iniciativas responsáveis que atuam em prol do combate às mudanças climáticas, com foco em reflorestamento, desmatamento evitado, energia renovável e inovadores.

Os projetos alinhados com o regulamento do Edital Natura Carbono Neutro poderão ser inscritos gratuitamente e participar de uma seleção realizada por uma comissão técnica independente, diferente a cada edição. A edição 2009 está com inscrições abertas.

Edital Natura Carbono Neutro: www.natura.net/carbononeutro

Museu da Casa Brasileira traz retrospectiva de Alejandro Sarmiento

Robozinho-Naturito-Designer-Satorilab-460x306


O Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, com o apoio do Senac SP, realiza mostra retrospectiva dos trabalhos do premiado designer argentino Alejandro Sarmiento, que se dedica à exploração de diferentes materiais e de resíduos gerados pela indústria do consumo para ampliar suas possibilidades de criação e reuso.

Com 50 peças  feitas com a reutilização de descartes, a exposição “Alejandro Sarmiento - designer” revela uma trajetória marcada pela invenção, inovação tecnológica e experimentação de novos materiais. O robozinho “Naturito” (foto acima), criado em workshop do laboratório experimental Satorilab (Buenos Aires) e pode ser encontrado à venda no MoMA (Nova York) , também fará parte da mostra.

“Apresentar o trabalho de Alejandro Sarmiento, além de reforçar a importância da contribuição de culturas mais próximas para a recente produção de design com qualidade, traz questões fundamentais sobre os processos envolvidos na criação de objetos”, explica Giancarlo Latorraca, diretor Técnico do MCB. “É um alerta para a responsabilidade dos procedimentos envolvidos e para a conscientização necessária ao incluirmos novos produtos no ambiente”.

Alejandro Sarmiento é um dos designers de produto mais destacados da Argentina e uma referência máxima em design sustentável na cena internacional. Busca o design fabricado em grandes séries, econômico, que empregue o mínimo de material e energia em sua produção. Faz uso freqüente do deslocamento de componentes industriais feitos para uma função, empregando-os em novo contexto. Com uma câmara pneumática de caminhão, cria peças para sentar, para usar como jogos, módulos e divisórias. As “Ready Made”, de forma cilíndrica, servem como puf. “São, sobretudo, produtos amigáveis. Se você os empurra, eles se movem e não lamentam. Se você se muda, eles desinflam e você pode levá-los na carteira”, resume Alejandro Sarmiento.

A criação do Projeto PET/Conteúdo Líquido, para a reciclagem de garrafas e a reutilização de peças padrão, o levaram a ultrapassar fronteiras e expandir seu trabalho para outros países. A prestigiada revista inglesa I-D encomendou ao designer um objeto para seu 25º aniversário. Scircus stoolarmiento, que trabalhou em colaboração com Federico Meyer Arana, fez um painel com trama de colméia, realizando a caixa “I-D Brink”. Foram produzidas 400 peças, enviadas a Londres para ser presenteadas no Fashion and Textile Museum. Uma delas está no Chelsea Art Museum, de Nova York, que integra a mostra “i-dentity” nas principais capitais do mundo, onde são vendidas. A caixa também pode servir de divisória.

Outro exemplo de criação por ‘sugestão de material’ é o premiado “Circus Stool” (foto ao lado), que faz parte do acervo permanente do Museu de Arte Moderna, de Buenos Aires. Um banco que surpreende por sua simplicidade e contundência de suas formas. Sua estrutura laminar suporta até 120 quilos. “As buscas que faço passam por minimizar a quantidade de materiais e usar poucos elementos”, diz Alejandro Sarmiento.

Também serão mostradas algumas peças criadas no workshop “La niñez em juego”, realizado na Argentina dentro da proposta de oficinas de criação em parceria com a jornalista argentina Luján Cambariere, e o resultado do mesmo workshop “A infância em jogo”, a ser realizado no Senac SP, entre 16 e 23 de outubro. “Proponho criar brinquedos em que a criança tenha participação na montagem e que possa ser personalizado por ela, utilizando elementos de outros lugares onde se valoriza o significado do objeto em si”, explica Sarmiento que, em parceira com Lújan, criou o Satorilab.

Depois de morar em Nova York , Alejandro Sarmiento hoje vive em Buenos Aires. É titular da cátedra Tecnologia e usos do alumínio, da Universidad Torcuato Di Tella, e professor e assessor acadêmico da Universidad de Palermo. Conquistou, entre outros os prêmios Ideé Design Award, Marc Newson Award, The Yamaha AST Audio System e Tokio Designers Block e menção honrosa na Design Explorations 2001 da Parsons School of Design de Nova York.

 

Serviço:

Exposição: “Alejandro Sarmiento - designer”

Abertura: 27 de outubro, às 19h30, com palestra de Alejandro Sarmiento sobre “O design aproveitado”

Visitação: 28 de outubro a 22 de novembro

Site: www.mcb.org.br

Local: Museu da Casa Brasileira - Av. Faria Lima, 2705 - Tel. 11 3032-3727   Jardim Paulistano São Paulo

Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00  Gratuito domingos e feriados

Acesso para pessoas com deficiência.

Visitas orientadas: 3032-2564 agendamentomcb@org.com.br

Estacionamento: R$ 12,00 no dia da abertura; de terça a sábado até 30 min. grátis, até 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00. Domingo: preço único de R$ 10,00.

Classificação indicativa: livre

Meias Órfãs: Para onde vão as meias sem par?


 photo13


Amontoadas na gaveta ou soltas no lixo, as meias órfãs ganharam um abrigo no trabalho da designer franco-brasileira Márcia de Carvalho, que orienta uma produção de peças de vestuário com rendeiras de baixa renda e estudantes, reutilizando os tecidos das meias.


inconnuCom a intenção de reutilizar essas meias e atribuir responsabilidade social à sua marca, Márcia iniciou o projeto Meias Órfãs, Chaussettes Orphelines em francês, que reconstrói os tecidos e os transforma em uma espécie de renda utilizada em mantas, chapéus e acessórios para uma coleção de roupas.


A ideia surgiu arrumando a gaveta dos meus filhos. Eu queria aproveitar aquele material”, afirma a brasileira que coordena uma loja da sua marca em Paris, na França, e já lançou mais de 20 coleções.

O projeto integra o calendário oficial do Ano da França no Brasil, e tem como principais parceiros na França a Escola de Moda ESMOD e a Prefeitura de Paris. Meias Órfãs é um projeto que prevê continuidade, e deverá ocorrer anualmente, sendo realizado a cada ano em uma região brasileira.

Sua primeira edição, no âmbito do evento Ano da França no Brasil, ocorre no Estado de Alagoas. A partir de workshops coordenados pela designer franco-brasileira Márcia de Carvalho, estudantes franceses terão a oportunidade de residência em comunidades produtoras de artesanato têxtil em Alagoas, com vistas ao desenvolvimento de produtos que utilizem técnicas tradicionais, aliados às tendências do design de moda contemporâneo.“Meias Orfãs” pretende disseminar conceitos como inserção, recuperação, reutilização, transformação e novos usos para objetos que perderam sua função original. Ele fala também de otimismo e de bom humor.

Divulgando o conceito de reaproveitamento e atribuindo uma nova função para o uso, antes indefinido, destas meias, o projeto agrega as técnicas tradicionais tendências do design de moda atual como forma de preservação e adaptação da cultura artesanal ao mercado fashion mundial, atribuindo valor social e ambiental.

 


Fonte: Ecotece

Unisinos obtém patente de gesso mais resistente feito de resíduos da indústria calçadista

21:17 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

7168829


Intrigados com a falta de um destino adequado para as aparas de contraforte resultantes da produção calçadista do Vale do Sinos, pesquisadores do Centro Tecnológico do Couro, Calçados e Afins da Unisinos decidiram procurar ajuda. E a encontraram na área de Engenharia Civil da própria universidade. Após anos de pesquisa, o gesso foi apontado como uma possível solução.

Cerca de 10 anos depois da descoberta, o pedido de patente pelo material e pelo processo de fabricação foi finalmente aprovado, e os pesquisadores comemoram uma conquista que permitirá levar ao mercado o novo material, mais amigável ao ambiente.

Utilizado como reforço no cabedal do calçado, onde geralmente se coloca a calçadeira, o contraforte é um resíduo bastante poluente da indústria calçadista. Sem destino apropriado, esse material atualmente acaba sendo despejado em aterros industriais.

Aprovado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o estudo investigou diversos usos para o contraforte moído. Até chegar ao gesso. As dificuldades, no entanto, não superaram o empenho no estudo, garante Claudio Kazmierczak, coordenador do Programa de Pós-Graduação da Unisinos e do projeto. O trabalho de três anos de pesquisa resultou na criação de um gesso mais resistente a impactos, com características semelhantes às do gesso acartonado, porém com preço mais baixo.

– Estamos colocando no mercado componentes de gesso reforçados com contraforte que têm desempenho superior ao do gesso convencional. Fizemos testes de caracterização do material e os resultados são excelentes. As partículas apresentam comportamento semelhante ao de uma fibra – diz o professor.

Além disso, ele destaca o caráter social, já que o novo gesso é opção para pequenas e médias empresas, que poderão fabricá-lo de modo artesanal.

– O pequeno fabricante terá um material de melhor qualidade e mais resistente a impactos – explica.

Segundo Kazmierczak, esses pequenos fabricantes perdem pelo menos 5% de suas placas durante o transporte, devido à fragilidade do produto.

 

















As vantagens do novo material
Acartonado
- Revestido por duas lâminas de papelão, o gesso acartonado é produzido por grandes empresas. O papel kraft, aderido às duas faces do gesso, serve de reforço e impede que o material se quebre com facilidade. É usado em grandes construções, como shoppings e edifícios.
Reforçado com contraforte
- É apresentado pelos cientistas da Unisinos como um material que, de certo modo, substitui o acartonado. Fibras do contraforte moído são misturadas no interior do gesso, impedindo que pequenas rachaduras aumentem de tamanho. É indicado para produção artesanal e como forma de melhorar a qualidade do trabalho das pequenas e médias empresas.

 

Confira aqui o Passo-a-passo para produzir.

 

Fonte: Zero Hora

Vogue entra na onda eco

sábado, 17 de outubro de 2009 15:59 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários

karliefarm1


Esqueça de vez a ideia de que ser eco é coisa de chato. Se faltava inspiração, ela chega em forma de revista na edição de novembro da “Vogue” norte-americana (capa ao lado). Ela está toda cheia de referências ao modo de vida mais saudável pra cada um – e consequentemente pro meio ambiente. Já imaginou Hamish Bowles escoteiro?

capa-vogue-ecoO editor superengomado se enfiou no mato a pedido de Anna Wintour e trocou os looks urbanos por tênis e bandanas pra cruzar rios e dormir em barracas. Nas propagandas, destacam-se produtos que prometem menos agressão ao planeta e nas dicas de compras, peças florais, cartões em papel reciclado e kits pra “jardinagem fashion”.

Na matéria “Salad Days”, Sally Singer conta como transformou sua vida depois da contratação do “Deep Greeen Living”, serviço especializado em estratégias personalizadas pra ações mais sustentáveis nas casas e até escritórios de grandes empresas. A diretora trocou o carro pela bicicleta e ganhou em troca uma forma mais agradável de encarar as ruas de NY. O fotógrafo Jonathan Becker foi até o Quênia conhecer o projeto “Lion Guardians”, que protege os leões do risco de extinção; e um grupo de artistas foi convidado pela revista para criar obras tendo a natureza como tema.

Nos editoriais, locações externas com muito verde, incluindo uma fazenda orgânica onde Mario Testino fotografou modelos em looks do tipo camponês-chique. O clima mais urbano chega em editorial inspirado no movimento “Guerrilla Gardening”, que ignora as leis e faz plantio nos espaços públicos das grandes cidades sem autorização dos governos locais. Saldo final: a “Vogue” não quer ficar atrás do movimento de consciência ambiental – espera-se que a moda também não!

 

Fonte: Lilian Pacce

Rebecca Mink: sex and the green

ms_rebeccca_01

Li no site da Mauren Motta que uma designer californiana faz sandálias e sapatos a partir de energia sustentável e recurso não-animal (nenhum tipo de borracha, madeira, cortiça e tecidos biológicos são usados em prol da proteção à natureza e aos animais).

Minha curiosidade levou ao site de Rebecca Mink. A designer – que na foto está superparecida com a Kate Hudson! – buscou na Itália mão-de-obra para um produto ecológico e sustentável mas com estilo suficiente para desfilar pelas ruas de Bervelly Hills.pig_thumb

Depois de 16 fábricas recusarem-se a produzir, encontrou o artesão italiano Marco Gambassi, com quem desenvolveu uma coleção que não faz feio no closet de qualquer fashionista – no melhor estilo Carrie Bradshaw. Cada par recebe o nome de um animalzinho (como o superpink Pig ao lado).  Para ficar de olho nos editoriais e pés de celebridades...

Capricho lança campanha ecológica

sexta-feira, 9 de outubro de 2009 22:16 by Fernanda Vasconcelos Torres 0 comentários
promo_capricho

Revista lida por onze em cada dez teenagers, a Capricho sempre capta o espírito da época e traduz de maneira descolada e inteligente.

A iniciativa do Grupo Abril - através do portal Planeta Sustentável - convida as jovens leitoras a usarem a criatividade em frases sobre sustentabilidade através da República Capricho. As melhores serão publicadas! Corre lá!